As buscas no rio Guadiana para encontrar uma mulher que desapareceu na segunda-feira em Vila Real de Santo António, foram retomadas este domingo, pelo quinto consecutivo, mas com menos meios, disse à Lusa fonte da Autoridade Marítima.

“Mantemos as buscas integradas nas nossas patrulhas diárias habituais, mas já com uma redução dos recursos humanos e materiais”, indicou o capitão do porto de Vila Real de Santo António e de Tavira, João Afonso Martins.

Segundo o responsável da Autoridade Marítima Nacional (AMN), os elementos da Polícia Marítima mantêm vigilância, tanto por mar, como por terra, operação onde estão também envolvidos elementos do Projeto Seawatch e da proteção civil.

À semelhança dos dias anteriores, as buscas decorrem entre a foz do rio Guadiana e a costa de Tavira, “mas com menor intensidade”, especificou João Afonso Martins.

Ao mesmo tempo, adiantou, a vigilância mantém-se no lado espanhol, operação coordenada pela Proteção Civil de Ayamonte (Espanha).

O alerta para o desaparecimento da mulher, com 44 anos, foi dado por familiares, depois de esta ter saído do local de trabalho na noite de segunda-feira, não tendo regressado a casa, explicou a Autoridade Marítima numa nota divulgada na quarta-feira.

Durante a manhã de quarta-feira as autoridades localizaram a viatura da mulher submersa, a cerca de 10 metros de profundidade, no rio Guadiana, tendo o veículo sido resgatado no dia seguinte.

As buscas na água foram iniciadas na sequência de operações de busca em terra por parte da PSP, e após recebida a informação da existência de marcas de pneus junto ao rio Guadiana, referiu a AMN.

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