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O Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza atualizou este domingo o número de mortos no território palestiniano, onde já morreram 43.846 pessoas desde o início da guerra com Israel, há mais de um ano.

Pelo menos 72 palestinianos foram mortos nas últimas horas em bombardeamentos israelitas contra vários edifícios residenciais na cidade de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, segundo o Governo do Hamas, que estima que, desde o início da guerra, 103.740 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza.

De acordo com a entidade, os ataques de hoje vitimaram ainda 24 pessoas nos campos de Nuseirat e Bureij.

Segundo o comunicado, outros 60 habitantes de Gaza ficaram feridos nos dois ataques contra os campos de Nuseirat e Bureij, tendo algumas das vítimas sido levadas para o Hospital Al Awda e para o Hospital dos Mártires de Al Aqsa, na cidade central de Deir al-Balah.

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No início de outubro, as tropas israelitas retomaram pela terceira vez a ofensiva contra o norte de Gaza, com o objetivo, segundo fontes militares, de impedir o Hamas de se reagrupar na zona.

Desde então, cerca de 2.000 palestinianos foram mortos – segundo os números locais – e os três principais hospitais da zona, também atacados por Israel (o Kamal Adwan, o Indonésio e o Al Awda), só funcionam parcialmente.

Além disso, praticamente nenhuma ajuda humanitária entrou no norte de Gaza em outubro, o que pode levar a uma fome iminente, de acordo com os avisos emitidos nos últimos dias por várias organizações internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas.

A guerra foi desencadeada por um ataque surpresa lançado em 07 de outubro de 2023 pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

Este ataque causou a morte de 1.206 pessoas do lado israelita, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais e incluindo os reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Cerca de 43.800 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel na Faixa de Gaza, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.