São números que confirmam um amadurecimento claro. Nas últimas cinco fases finais de grandes competições de futebol feminino, Portugal só falhou uma: apurou-se para os Europeus de 2017, 2022 e 2025 e para o Mundial de 2023, escapando apenas a qualificação para o Mundial de 2019.

Uma princesa Diana para garantir o regresso à realeza: Portugal vence República Checa e vai ao Euro 2025

A Seleção Nacional venceu esta terça-feira a República Checa em Teplice, carimbando a primeira vitória de sempre em território checo, e garantiu a presença no próximo Campeonato da Europa, que vai decorrer em julho de 2025, na Suíça. Com o triunfo perante as checas, que se seguiu ao empate da passada sexta-feira no Estádio do Dragão, a equipa de Francisco Neto garantiu a terceira participação seguida no Europeu feminino.

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Um Europeu onde, naturalmente, Portugal irá tentar fazer o que nunca conseguiu: ir além da fase de grupos, ronda que nunca ultrapassou em dois Campeonatos da Europa e um Campeonato do Mundo. O sorteio da fase de grupos do Euro 2025 está agendado para o próximo dia 16 de dezembro, em Lausanne, onde a Seleção Nacional irá conhecer os primeiros três adversários e o grupo onde estará inserido.

Já depois do apito final, Francisco Neto defendeu que o apuramento significa o que é “ser Portugal”. “É vibrar e perceber que quem está cá dentro e quem nos apoiou está orgulhoso. É um orgulho e uma honra fazer parte deste trajeto, sou um privilegiado. Entrei aqui com 32 anos e fizeram de mim um treinador. Espero tê-las ajudado a ser melhores”, começou por dizer.

“Senti muita dificuldade técnica, em função do terreno. Sabíamos que a pressão ia chegar cedo, demorámos algum tempo a ajustar. Não foi um jogo com tantas oportunidades, mas saímos vencedores. O mais importante é vencer. O resumo de 2024? Foi um ano perfeito que acaba muito bem. Elas merecem, agora é celebrar e depois recuperar”, destacou o selecionador nacional, recordando também a recente subida à Liga A da Liga das Nações.

Francisco Neto reconheceu ainda que a Seleção tem de ser “mais fria” nos momentos decisivos, lembrando o remate à trave que a República Checa fez já nos descontos. “Felizmente a bola não entrou. Quando a tensão está alta é difícil, mas pensamos sempre em soluções. Vem aí mais um Europeu, esperamos ter muitos portugueses nas bancadas a apoiar-nos. Antes disso temos os jogos da Liga das Nações”, concluiu, antecipando a fase de grupos contra Espanha, Inglaterra e Bélgica que vai decorrer na primeira metade de 2025.