Cinco pessoas estão acusadas de ligações à morte do antigo membro da banda One Directon, Liam Payne. O cantor morreu, em outubro, depois de ter caído do terceiro andar do hotel onde estava hospedado em Buenos Aires. A gerente do hotel, Gilda Martin, e o empregado Esteban Grassi, bem como Roger Nores, que alegadamente era amigo de Payne, foram acusados de homicídio involuntário, segundo a Procuradoria Nacional Penal e Correcional da Argentina, citada pelo Telegraph.

Braian Paiz e Ezequiel Pereyra, que na altura da morte do artista trabalhavam no Hotel CasaSur Palermo, em Buenos Aires, foram igualmente acusados de fornecer drogas a Payne.

Está a ser avançado pelo site de notícias argentino Infobae, que o juiz responsável pelo caso ordenou a prisão preventiva de dois dos cinco acusados. Não são, para já, identificados quais são os arguidos que terão de aguardar julgamento atrás das grades.

Três pessoas detidas e acusadas no caso da morte de Liam Payne

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Em novembro, já tinha sido anunciado que três pessoas tinham sido acusadas pela morte do artista, mas sem que os seus nomes fossem divulgados. Na altura, o Ministério Público argentino tinha adiantado que o primeiro arguido era uma pessoa próxima do cantor, que o acompanhou diariamente durante a sua estadia na Argentina, e que estava acusado de “abandono de pessoa seguido de morte”, assim como de ser cúmplice do fornecimento e facilitação de estupefacientes.

Logo após a morte de Liam Payne, Roger Nores afirmou, em declarações ao site TMZ, que era um “grande amigo” do cantor e admitiu que tinha convivido com ele no dia em que caiu fatalmente da varanda do terceiro andar do hotel. Descreveu o estado de espírito do cantor enquanto “brincalhão e feliz”, cerca de uma hora antes de a queda ter lugar.

Liam Payne estaria a tentar escapar do quarto de hotel quando se deu queda mortal do terceiro andar

As informações reveladas sobre a morte de Liam Payne apontam para um cenário em que o cantor estava a tentar escapar do quarto de hotel, quando caiu da varanda a uma altura de três andares. A notícia foi avançada pelo site TMZ, no final de novembro, com base em testemunhos, mas também no relatório da polícia e na gravação de uma chamada para o número de emergência.

De acordo com testemunhas, os funcionários da unidade hoteleira que o trancaram sabiam que Payne ameaçava usar a varanda para escapar caso o fechassem no quarto.

As imagens de videovigilância do hotel em Buenos Aires mostram os momentos imediatamente anteriores a Liam ter sido confinado ao seu quarto. Estava a causar distúrbios no átrio do hotel, claramente sob o efeito de drogas, quando três funcionários do hotel o levaram à força, em braços, para o quarto em que estava hospedado.

O episódio aconteceu minutos antes de o cantor cair da varanda e nessa altura o artista estava consciente. Os funcionários do hotel usaram uma chave mestra para entrar no quarto de Liam e para deixar o cantor no seu interior. De acordo com o relatório policial obtido pelo TMZ, os mesmos funcionários retiraram um espelho da parede do quarto, provavelmente com a intenção de evitar que o cantor o danificasse e se magoasse com os vidros, dado o nível de transtorno em que se encontrava.