O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, afirmou esta sexta-feira à Lusa ser prematuro dizer se em janeiro deixa o município e assume em pleno a direção da empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP).
“Ainda estamos em fase de constituição da empresa, a escritura ainda não foi feita, é um assunto que nem sequer se coloca”, respondeu o autarca do distrito do Porto.
A 13 de dezembro, a primeira secretária da Área Metropolitana do Porto, Ariana Pinho, anunciou que a TMP, que vai gerir a rede Unir e o sistema de bilhética Andante, ia ser constituída a 13 de janeiro, acrescentando mais um dado ao que havia sido dito, em 29 de novembro, pelo presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, quando afirmou que esta seria formalmente constituída no início de janeiro.
Marco Martins foi eleito por unanimidade presidente da TMP, em 27 de setembro, obtendo os votos dos 12 autarcas presentes do Conselho Metropolitano.
Na mesma data nasceu a dívida sobre quando o autarca socialista assumiria em pleno as novas funções, se a partir de janeiro, conforme previsto na constituição da empresa, depois de até ao final de 2024 ter funcionado em regime de comissão instaladora, também liderada por Marco Martins, ou se mais tarde.
Marco Martins assumiu a Câmara de Gondomar em 2013 e está atualmente no último mandato à frente da autarquia, não podendo recandidatar-se a um próximo.