Os visitantes entraram a todo o gás, pressionando bem à frente, obrigando o Benfica a habituar-se à ideia e a ter de chutar na frente. Mas os homens da casa lá saíram uma e duas vezes no arranque deste duelo. À segunda, um ressalto na área do Rio Ave, após uma bela jogada, sobrou para Jonas e o brasileiro, já se sabe, não está para brincadeiras: 12.º golo na Liga NOS. Foi logo aos quatro minutos.

BENFICA: Júlio César, André Almeida, Lisandro, Jardel, Eliseu, Samaris, Renato Sanches, Pizzi, Guedes, Jonas e Mitroglou

RIO AVE: Cassio, Lionn, Marcelo, Capela, Edimar, Wakaso, Pedro Moreira, Bressan, Ukra, Yazalde e Heldon

O empate chegaria pouco depois, aos 13 minutos. Bressan aventurou-se com uma diagonal pelo meio-campo do Benfica e Lisandro viu-se obrigado a derrubar o médio. O mesmo Bressan assumiu o livre direto e… golaço. A bola entrou junto ao poste esquerdo de Júlio César, 1-1. Renan Bardini Bressan nasceu há 27 anos, em Santa Catarina, no Brasil, mas muitos anos na Bielorrússia deram-lhe a segunda nacionalidade e permitiram-lhe jogar pela seleção daquele país. Veja aqui o percurso do camisola 11 do Rio Ave.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

https://twitter.com/bola24pt/status/678610962715385856

O Rio Ave entrou bem e assim continuaria. Qualidade no toque de bola, no passe, dimensão e ousadia. É uma equipa muito interessante, esta, orientada por Pedro Martins. O Rio Ave vai, portanto, jogando como gente grande no Estádio da Luz. O Benfica apresenta dificuldades para assumir o controlo da bola e pressiona com pouco fulgor.

O jogo continuaria aberto até ao intervalo. Do lado do Benfica, Pizzi e Jonas criariam perigo para a baliza de Cássio, enquanto o Rio Ave continuaria arisco, com pedalada na pressão no meio-campo e com Bressan como comandante da equipa. A equipa de Pedro Martins joga como gente grande: posse de bola e totalmente estendida no campo, algo que acabou por mudar com o aproximar dos 45′, preferindo esperar e fechar bem os caminhos para a sua baliza. Intervalo na Luz.

Ao intervalo, Rui Vitória retirou Samaris e colocou em campo Fejsa. Aos 60′, seria a vez de Carcela entrar para o lugar de Gonçalo Guedes. Os primeiros 15 minutos da segunda parte tiveram outra toada: mais morna, mais lenta. Foi por isso que Carcela entrou, para dar um pontapé na apatia.

Aos 69′, a derradeira mexida de Rui Vitória: Raúl Jiménez por Mitroglu. Et voilà, as mexidas de Rui Vitória dariam resultado: Carcela fez o cruzamento para o golo de cabeça de Jonas, aos 81′. Dois minutos depois, Raúl Jiménez, isolado por Jonas, disparou para o 3-1. Os benfiquistas podiam respirar fundo…

Já muito perto do fim, Pizzi decidiu levantar a Luz com um espetacular remate em jeito. A bola foi travada pela barra, que bailou durante alguns segundos. Ponto final no Estádio da Luz. O Benfica, com mais um jogo, fica agora a quatro pontos do Sporting e a dois do FC Porto. Os leões jogam este domingo na Choupana, contra o União da Madeira, enquanto os dragões recebem a Académica.