Milhares de pessoas, turistas e locais, concentraram-se hoje na baixa da cidade do Funchal para ver passar o cortejo alegórico de carnaval da Madeira, um dos cartazes turísticos da região autónoma. Nove trupes, envolvendo cerca de 1.200 pessoas, encheram a marginal do Funchal de luz e do colorido dos trajes e das decorações dos diversos carros alegóricos.

“Nunca se sabe, nunca se sabe, gosto de tudo o que é musica e animação, eu sou uma pessoa positiva e acho que, nestes momentos da vida, temos que ser positivos”, disse o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, quando questionado sobre se ponderava, um dia, participar no desfile.

Miguel Albuquerque chamou a atenção para “a noite fantástica” e para a ocupação hoteleira “muito boa”, acima dos 70%.

O ex-presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, integrou, como percussionista, a trupe “A Turma do Funil”, retomando uma prática interrompida em 2013. “Eu sou sempre do povo e estou com o povo e para o povo”, disse para justificar o regresso.

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Confrontado com a recandidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD, respondeu: “Não sei quem é, está-me a falar de gente que eu não conheço”. Dedicado ao tema ‘Madeira, Carnaval de Sonho’, a edição deste ano contou com um investimento do executivo de 293 mil euros e envolve 3.500 pessoas na organização.

João Nunes Atanázio, “Noite Mágica”; Associação Fura Samba, “Neste universo de mistério, cai do céu e a poesia, um livro aberto, cheio de fascinação”; Associação de Animação Geringonça, “O despertar da quimera”; Escola de Samba Caneca Furada, “Sonho de uma noite” e Os Cariocas – Associação Cultural e Recreativa, Escola de Samba, “Um sonho sem fronteiras” são as trupes que participaram no cortejo alegórico.

Desfilaram ainda os projetos de João Egídio Andrade Rodrigues, “O Sonho do Sol e da Lua”; de João dos Santos Encarnação Mendes, “Sonho de uma noite de verão”; Associação ANIMAD, “Popup Gaudí – Sonho de Artista” e de João Élvio de Sousa Nunes de Oliveira, “Madeira destino de sonho”.

Na terça-feira é a vez do cortejo trapalhão sair à rua sujeito à livre criação de cada um.