À primeira vista, o que define as mules não é muito lisonjeador. Não são bem sapatos, não são bem sandálias, não são bem chinelos, e em tempos foram comparadas às socas para tratar do jardim e ao calçado preferido das avozinhas. A questão está no calcanhar que, neste caso, não existe. Quer na versão rasa ou com salto, abertas ou fechadas à frente, as mules são para enfiar no pé, sem esforço, e por isso mesmo se tornaram populares dentro de casa ainda no século XVIII.

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O nome é ainda mais antigo. Segundo a Wikipédia, mules vem da Roma Antiga e de um tipo de sapatos, mulleus calceus, que calçava os mais altos magistrados. Hoje em dia, são usadas por mulheres — e não, elas não pertencem à terceira idade. Depois de marcas e designers como Alexander Wang, Chloé, Tibi e Gucci as terem repescado para as passerelles nas últimas estações, e depois de ser assumidamente cool gostar de sapatos feios e até com um ar ortopédico ou peludo, as mules passaram para os pés de quem se preocupa minimamente com o estilo — com salto vão buscar o sexy de Marilyn Monroe, na versão rasa são sinónimo de conforto. E ficam bem com tudo: calças, vestidos e saias.

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Na fotogaleria encontra modelos de vários tipos, nos pés das “it girls” ou como sugestões de compra.

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