Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui a cobertura noticiosa da crise política aberta na terça-feira com a demissão do primeiro ministro. Hoje, o dia a seguir ao anúncio presidencial de eleições legislativas no dia 10 de março, vamos continuar a acompanhar a atualidade política neste outro liveblog.

    PGR: inquérito do Supremo Tribunal de Justiça às suspeitas sobre António Costa aberto a 17 de outubro

    Obrigada por estar connosco. Até já!

  • José Ribau Esteves sobre as eleições: "Antecipar uma maioria absoluta é pouco provável"

    “O PS coloca o país numa situação má”, afirma Ribau Esteves. Do lado do PS, Vitalino Canas explica, “o presidente devia ter tido flexibilidade tática, vem aí um período de grande instabilidade.”

    José Ribau Esteves sobre as eleições: “Antecipar uma maioria absoluta é pouco provável”

  • Ana Gomes. "Um PM sob investigação não pode estar em funções"

    Ana Gomes põe-se de fora de uma corrida à liderança do PS. E declara desde já apoio a Pedro Nuno Santos, em entrevista à Rádio Observador, em que fala ainda sobre a demissão de António Costa.

    Ouça aqui a entrevista a Ana Gomes.

    Ana Gomes sobre António Costa: “Um primeiro-ministro sob investigação não pode estar em funções”

  • FNAM apela à retoma imediata das negociações com o Governo

    A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) apelou hoje ao retomar imediato das negociações com o Ministério da Saúde e defendeu a revogação dos decretos de lei sobre as Unidades de Saúde Familiar e a dedicação plena.

    Em comunicado, a FNAM, que mantém a greve nacional convocada para os dias 14 e 15 deste mês, sublinha que a demissão do primeiro-ministro não significa que o país ficou sem Governo, lembrando que “a dissolução foi adiada” pelo Presidente da República para que o país não fique sem Orçamento do Estado.

    “Sugerimos que a mesma preocupação seja levada em conta para que não fiquemos sem médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, acrescenta.

    Na nota, a FNAM recorda que o Ministério da Saúde cancelou o processo negocial “a pretexto da crise política”, mas “continua em plenitude de funções” e a ser responsável pelo estado do SNS.

  • MPT apela à criação de coligação pré-eleitoral para travar forças radicais

    O Movimento Partido da Terra (MPT) apelou hoje para a criação de uma coligação pré-eleitoral para as eleições legislativas de março “de forma a evitar a progressão de forças radicais”.

    O presidente do partido considerou “certa a decisão de devolver a voz ao povo”, mas salientou: “face à impossibilidade de confiar nas propostas e nos nomes que se perfilam no partido de governo que nos trouxe até ao estado em que se encontra o Estado, o MPT apela à criação de uma solução de governo que una vários partidos numa coligação pré-eleitoral”, indicou, em comunicado.

    Pedro Soares Pimenta lembrou que “essa solução existiu já no passado e chamava-se AD, Aliança Democrática, que teve a primeiro maioria absoluta em Portugal nos anos 80, sendo, infelizmente, terminada através do desaparecimento físico do líder, Francisco Sá Carneiro”.

  • Na noite de despedida de Costa, anúncio de Carneiro foi recebido sem entusiasmo pelo PS

    Fernando Medina e Ana Catarina Mendes colocam-se fora da corrida à liderança do PS. Carneiro adiantou-se, mas a receção à sua candidatura foi fria.

    Na noite de despedida de Costa, anúncio de Carneiro foi recebido sem entusiasmo pelo PS

  • A reunião da Comissão Política Nacional do PS já terminou, depois de ter decorrido por cerca de cinco horas. Vai poder ler um artigo com aquilo que foi tratado pelos socialistas dentro de momentos, aqui no Observador.

    António Costa sai da sede do Partido Socialista já depois das 2h30 acompanhado por João Torres, o secretário-geral adjunto do PS JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Fernando Medina não avança como candidato à liderança do PS

    Fernando Medina não será candidato à liderança do PS. Era um dos nomes sempre falado, ao longo dos últimos anos, como uma possibilidade para a sucessão de António Costa, mas o Observador sabe que não vai avançar.

    O ainda ministro das Finanças tenciona, no entanto, “tomar uma posição” nas diretas do PS mais à frente, apurou o Observador junto de fonte próxima. Não se sabe se será a favor de alguma das candidaturas já alinhadas, a de José Luís Carneiro ou de Pedro Nuno Santos.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Carneiro avança para "garantir segurança, estabilidade e investimento na melhoria das políticas que criam oportunidade"

    José Luís Carneiro já falou aos jornalistas, à porta da sede do PS, para confirmar que anunciou ao partido que está disponível para se candidatar à liderança do PS. E espera colocar a sua “experiência de vida” ao serviço dos “valores da liberdade, da igualdade e da justiça social”.

    O socialista que é atualmente ministro da Administração Interna disse que avança e até: “Habilitando-me a ser candidato a primeiro-ministro”. E isto “para garantir segurança, estabilidade e o investimento na melhoria e aprofundamento das políticas que criam mais e melhores oportunidades”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Quando questionado sobre se esta preparado para enfrentar Pedro Nuno Santos, diz apenas que levará “fundamentalmente o diálogo ao PS, procurando aprofundar um projeto para o país”. Mais uma insistência e Carneiro diz que o PS tem razões para “continuar a garantir um futuro de esperança”, tendo em conta as “políticas públicas dos últimos oito anos”.

    À terceira insistência dos jornalistas com perguntas, Carneiro disse que nas próximas horas fará “uma declaração ao país”.

  • Start Campus, a empresa em Sines no meio da polémica que fez cair o governo de António Costa

    Empresa constituída em 2020 é detida por dois gigantes da indústria financeira norte-americana. Projeto foi classificado pelo Governo como o “maior investimento estrangeiro desde Autoeuropa”.

    Start Campus, a empresa em Sines no meio da polémica que fez cair o governo de António Costa

  • José Luís Carneiro avança para a liderança do PS

    José Luís Carneiro anunciou na Comissão Política Nacional do PS que vai ser candidato à liderança do partido.

    *Com Mariana Lima Cunha

  • António Costa à chegada à Comissão Política: "Dirigentes do PS dão 10 a 0"

    Na primeira declaração depois de pedir a demissão, António Costa confirma que apresentou o nome de Centeno para primeiro-ministro e está descansado quanto aos sucessores internos no PS.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    António Costa à chegada à Comissão Política: “Dirigentes do PS dão 10 a 0”

  • Dos advogados da Operação Marquês aos do BES. Quem representa os arguidos do caso Influencer?

    Arguidos da Operação Influencer são defendidos por advogados experientes, que têm no currículo casos mediáticos como o Football Leaks, o caso EDP, a Operação Marquês e o processo EDP.

    Dos advogados da Operação Marquês aos do BES. Quem representa arguidos e suspeitos do caso Influencer?

  • Impasse político será o mais longo deste século entre anúncio de demissão e eleições

    Entre o anúncio da demissão de António Costa e as próximas legislativas vão passar 124 dias. Ou seja, esta será a mais longa crise política deste século.

    Impasse político será o mais longo deste século entre anúncio de demissão e eleições

  • Pressão no MP, Santana como exemplo e cedência de calendário ao PS. O discurso de Marcelo nas entrelinhas

    Presidente coloca pressão no MP para que haja celeridade a investigar caso que envolve Costa, justifica eleições com mau exemplo de Santana e aproxima-se de exigência do PS na data do escrutínio.

    Pressão no MP, Santana como exemplo e cedência de calendário ao PS. O discurso de Marcelo nas entrelinhas

  • Tréguas internas, a noção do risco e as ameaças Pedro Nuno e Ventura. As cartas em cima da mesa de Montenegro

    PSD ciente que tem chance única para voltar ao poder. O contrário seria golpe irremediável. Moedas junta-se a Montenegro. Partido atento a Ventura, mas confiante que anula a esquerda mesmo sem Chega.

    Tréguas internas, a noção do risco e as ameaças Pedro Nuno e Ventura. As cartas em cima da mesa de Montenegro

  • Matos Correia: "Marcelo Rebelo de Sousa não foi especialmente feliz"

    José Matos Correia, ex-deputado, antigo vice-presidente do PSD e atual presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do partido, considera que Marcelo Rebelo de Sousa esteve mal em marcar eleições apenas para 10 de março.

    “Não foi especialmente feliz. Quatro meses é um tempo longo. Percebo do ponto de vista da ética democrática dar tempo ao PS para se reorganizar. Mas é manifestamente excessivo”, disse o social-democrata na CNN.

  • Ana Catarina Mendes não é candidata à liderança do PS

    Ana Catarina Mendes anuncia que não é candidata à liderança do PS e que não fez contactos junto do aparelho nesse sentido. Disse também que está disponível para ajudar nos próximos combates do partido.

    À porta da sede nacional do PS, onde está reunida a comissão política nacional do partido tinha começado por dizer que foi “uma honra e um orgulho” trabalhar com António Costa.

  • As oito anteriores dissoluções da Assembleia da República

    A Assembleia da República já foi dissolvida anteriormente oito vezes desde o 25 de Abril de 1974. Todos os chefes de Estado eleitos em democracia utilizaram este poder constitucional.

    As oito anteriores dissoluções da Assembleia da República

  • Magalhães e Silva: escutas não comprometem Lacerda Machado, nem António Costa

    As escutas no processo que investiga negócios de lítio e hidrogénio e o ‘data center’ de Sines não comprometem Lacerda Machado nem o primeiro-ministro, disse hoje Magalhães e Silva, advogado do amigo de António Costa e arguido neste processo.

    À saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde esteve ao longo de todo o dia a ouvir as escutas que constam do processo, o advogado de Diogo Lacerda Machado, Manuel Magalhães e Silva, disse que estas “não comprometem” nem o seu constituinte nem o próprio primeiro-ministro, acrescentando que não “foram novidade nenhuma” face ao que já conhecia das transcrições na indiciação do Ministério Público (MP).

    Insistiu que as escutas não revelam quaisquer pressões de Lacerda Machado sobre o primeiro-ministro ou outros arguidos, mas sim “intervenções que se tornam necessárias quando as coisas param para que possam ser retomadas ou para que andem mais depressa”, o que “não tem nada de irregular” e “é normalíssimo”.

    Segundo a indiciação, a que a agência Lusa teve hoje acesso, os procuradores sustentam que os contactos feitos junto do primeiro-ministro por Diogo Lacerda Machado, advogado e seu amigo, e Vítor Escária, agora ex-chefe de Gabinete de António Costa, “visaram e lograram” a aprovação de um diploma “o mais rapidamente possível e com um normativo favorável aos interesses” da Start Campus, sociedade ligada ao projecto Datacenter de Sines e arguida no processo.

    “O MP escreve o que entende, o papel suporta tudo, simplesmente não há nada que revele que tenha havido quaisquer pressões do doutor Lacerda Machado sobre o António Costa. Zero. Zero absoluto. […] O primeiro-ministro é sempre nestas coisas do Governo uma espécie de papa e, portanto, tem a distância própria do papa e tinha obviamente o interesse neste projeto pela magnitude e importância que tinha para Portugal”, disse Magalhães e Silva.

    Sobre a investigação autónoma que corre no Supremo Tribunal de Justiça à intervenção do primeiro-ministro neste processo ironizou: “Vamos ver o resultado do inquérito do Supremo para depois nos rirmos um bocadinho”.

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