Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, fechamos aqui este liveblog onde seguimos ontem a guerra na Ucrânia. Estamos a acompanhar o conflito armado que já dura há mais de ano e meio na Europa, aqui, nesta outra ligação.

    Zelensky pede novo plano de mobilização ao Ministério da Defesa e ao exército. Documento deve ser entregue até à próxima semana

    Obrigada por estar connosco e até já!

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Afinal, a Rússia não desiste de Avdiivka. Ontem o exército ucraniano tinha dito que se registava um abrandamento da ofensiva militar russa à volta da cidade chave de Donetsk. Mas o dia provou o contrário. Hoje, as Forças Armadas Ucranianas relatam no Facebook que as tropas russas lançaram, só ontem, 30 ataques separados em torno e dentro da cidade.
    • Em entrevista ao jornal The Kyiv Independent, a propósito da sua visita a Kiev na terça-feira, o presidente do Conselho Europeu garantiu que, desde a invasão russa à Ucrânia, a União Europeia (UE) apoiou o país candidato à integração europeia com mais de 82 mil milhões de euros. Também apresentou garantias de que o auxílio não vai cessar.
    • O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, apelou hoje a novas soluções no sentido do reforço da segurança dos membros da aliança militar pós-soviética, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), que realiza uma cimeira em Minsk.
    • A investida russa contra a Ucrânia provocou três mortos e quatro feridos, informaram as autoridades regionais ucranianas esta quinta-feira, 23 de novembro. A Rússia atacou um total de oito cidades ucranianas durante este período, informa o The Kyiv Independent.
    • Decorrem no Parlamento as votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2024. Nesse âmbito, o PS viu aprovada, por unanimidade, uma proposta para que o Governo continue a assegurar, até ao final de 2024, o apoio social mensal aos refugiados ucranianos que chegaram a Portugal depois de 24 de fevereiro de 2022, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.
    • Portugal contribuiu com cinco milhões de euros para a iniciativa “Grain from Ukraine”, um mecanismo alternativo para o escoamento de cereais da Ucrânia, essencialmente para países africanos, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.
    • As organizações humanitárias na Ucrânia precisam de 400 milhões de euros para ajudar, no inverno, os mais afetados pelas infraestruturas danificadas pela guerra, anunciou esta quinta-feira a agência da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

  • Zelensky inclui 300 empresas e 150 pessoas em novos pacotes de sanções contra a Rússia

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky disse que aprovou dois novos pacotes de sanções “contra as entidades do Estado terrorista”, naquela que é uma “sincronização com os parceiros” para punir “aqueles que trabalham diretamente para a agressão russa ou que a apoiam”.

    Desta forma, assinou “decretos contra mais de 300 entidades jurídicas e quase 150 pessoas do Estado terrorista”.

    A Ucrânia complementa os mecanismos de sanções internacionais com as suas próprias sanções. E estamos a trabalhar para garantir que as sanções dos nossos parceiros sejam alargadas àqueles contra os quais a Ucrânia já tomou as decisões adequadas”, garantiu.

  • ONG ucranianas pedem 400 milhões de euros para ajuda relacionada com condições de inverno

    As organizações humanitárias na Ucrânia precisam de 400 milhões de euros para ajudar, no inverno, os mais afetados pelas infraestruturas danificadas pela guerra, anunciou esta quinta-feira a agência da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

    “Com a chegada do inverno e as temperaturas a descerem abaixo de zero, os ataques às infraestruturas energéticas e aos sistemas de água e gás poderão agravar ainda mais a situação humanitária, especialmente perto da linha da frente”, alerta o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), num relatório hoje divulgado. De acordo com a agência da ONU, os parceiros humanitários preveem dar assistência a mais de 1,7 milhões de pessoas em toda a Ucrânia no âmbito do Plano de Resposta de Inverno.

    “Desde o início deste ano, os ataques continuaram a danificar casas e instalações energéticas. As pessoas mais afetadas pela guerra poderão enfrentar um inverno rigoroso e ser forçadas a fazer escolhas difíceis, como entre aquecimento ou outros serviços”, refere o OCHA, acrescentando que o plano vai estender-se até março de 2024.

  • Rússia multa Google por espalhar "informações falsas" sobre invasão na Ucrânia

    Um tribunal russo multou a Google em 41 mil euros por alegadamente propagar “informações falsas” sobre a “operação militar especial” na Ucrânia.

    Segundo a Sky News, a empresa não apagou o que o tribunal considerou ser uma informação falsa sobre a invasão da Ucrânia.

    Esta não é a primeira vez que a Rússia processa uma empresa tecnológica pelos seus conteúdos, sendo que em agosto já tinha condenado a Google a pagar 31 mil euros.

  • Reino Unido já treinou e enviou 30.000 soldados ucranianos

    O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou hoje que o país tem estado a treinar e a enviar soldados ucranianos para o campo de batalha, tendo já treinado 30.000 militares.

    Tal aconteceu devido com a ajuda dos países parceiros, como Canadá, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Finlândia, Austrália e a Nova Zelândia.

  • União Europeia aprova pagamento de 900 milhões de euros para a Hungria, para tentar mudar oposição na ajuda à Ucrânia

    A União Europeia aprovou hoje o pagamento antecipado de 900 milhões de euros à Hungria, a propósito da sua quota-parte nos fundos de recuperação, que estava congelada até agora.

    Segundo a Sky News, este pagamento serve para tentar desfazer a oposição de Budapeste ao apoio da Ucrânia.

  • Portugal contribui com 5 milhões de euros para iniciativa de escoamento de cereais

    Portugal contribuiu com cinco milhões de euros para a iniciativa “Grain from Ukraine”, um mecanismo alternativo para o escoamento de cereais da Ucrânia, essencialmente para países africanos, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

    A contribuição voluntária extraordinária para a iniciativa, através do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, foi aprovada hoje em Conselho de Ministros.

    “É um importante contributo de Portugal, no valor de cinco milhões de euros, para a iniciativa ‘Grain from Ukraine’, uma forma de criar um mecanismo alternativo para o escoamento de cereais da Ucrânia”, indicou João Gomes Cravinho à Lusa.

    Segundo o ministro, após a saída da Rússia da iniciativa de cereais do Mar Negro, “um conjunto de países, particularmente em África, ficaram sem acesso a cereais da Ucrânia, que é um grande fornecedor mundial”.

  • 160 militares portugueses partem para a Roménia na sexta-feira para missão da NATO

    Um conjunto de 160 militares portugueses parte para a Roménia esta sexta-feira, no âmbito de uma missão da Aliança Atlântica naquele país, que faz fronteira com a Ucrânia, anunciou, esta quinta-feira, o Exército.

    Estes 160 militares vão juntar-se a um conjunto de efetivos que já estão naquele país, completando o contingente de 200 militares que compõem a 4.ª Força Nacional Destacada para a Roménia.

    De acordo com o site oficial do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), a missão da NATO ‘Enhanced Vigilance Activity’ na Roménia tem como objetivo “participar em exercícios e atividades de treino com unidades congéneres, no sentido de aprofundamento dos laços da Aliança Atlântica face ao conflito no Leste da Europa, afirmar a coesão e determinação dos Aliados e aumentar a prontidão da NATO”.

  • Prolongamento do apoio aos refugiados ucranianos aprovado por unanimidade

    Decorrem no Parlamento as votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2024. Nesse âmbito, o PS viu aprovada, por unanimidade, uma proposta para que o Governo continue a assegurar, até ao final de 2024, o apoio social mensal aos refugiados ucranianos que chegaram a Portugal depois de 24 de fevereiro de 2022, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    “Mediante a situação excecional em que se encontram, é da maior importância que o Estado possa prolongar esse apoio ao longo do próximo ano”, defende o PS.

    PS: José Luís Carneiro incita candidatos à liderança socialista ao debate

  • Militar ucraniano divulga imagens de combates

    O vídeo tem 30 minutos e é possível ver os combates entre tropas russas e ucranianas e militares feridos nas trincheiras. Ainda o bombardeamento russo a uma vila que fez três mortos e cinco feridos.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Militar ucraniano divulga imagens de combates

  • Kremlin: jornalistas "alvo dos inimigos da Rússia"

    O porta-voz do Kremlin pede aos jornalistas no terreno para que tenham cuidado, depois da morte de um repórter com um drone ucraniano. Ainda as declarações de Putin numa cimeira na Bielorrússia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Kremlin: jornalistas “alvo dos inimigos da Rússia”

  • Agência Frontex envia reforços para fronteira externa da Finlândia

    A Frontex vai enviar na próxima semana 50 guardas fronteiriços e carros de patrulha, entre outros meios, para reforçar o controlo da fronteira externa da Finlândia, confrontada com um aumento de chegadas de migrantes irregulares, alegadamente facilitadas pela Rússia.

    Na próxima quarta-feira, são esperados os primeiros reforços, incluindo agentes de vigilância das fronteiras e de apoio ao registo dos migrantes, bem como peritos em documentação e intérpretes.

    Atualmente, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) tem dez agentes a trabalhar nas fronteiras externas finlandesas com a Rússia.

    “O apoio da Frontex à Finlândia vai para além da logística, é uma demonstração da posição unificada da União Europeia (UE) face aos desafios híbridos que afetam um dos seus membros”, referiu, em comunicado, o diretor da agência europeia, Hans Leijtens.

  • Iate que se suspeita pertencer a Vladimir Putin está atracado na Turquia

    O Victoria tem um valor de mais de 45 milhões e inclui toalhas de dois mil euros. O seu dono é o amigo pessoal de Putin Gennady Timchenko. A embarcação está agora em Istambul, na Turquia, país Estado-membro da NATO.

    Iate que se suspeita pertencer a Vladimir Putin está atracado na Turquia

  • Assembleia da República adia visita do presidente do Parlamento ucraniano

    A Assembleia da República concordou em adiar a visita do presidente do Parlamento da Ucrânia que estava prevista para 6 de dezembro.

    Na Conferência de Líderes de 14 de novembro, e cuja súmula foi conhecida esta quinta-feira, Augusto Santos Silva manifestou aos deputados que “esta receção, do ponto de vista institucional, não deveria ser feita nas atuais circunstâncias de pré-anúncio da dissolução da AR”.

    Assim, o presidente da Assembleia da República, “propôs que fossem explicadas as atuais circunstâncias políticas e que fosse renovado o convite na próxima legislatura”. A proposta mereceu consenso das bancadas parlamentares.

    O convite a Ruslan Stefanchuk ocorreu durante a visita de Augusto Santos Silva à Ucrânia nos dias 2 e 3 de maio.

  • Ataques russos contra a Ucrânia na quarta-feira mataram três pessoas e feriram outras quatro

    A investida russa contra a Ucrânia provocou três mortos e quatro feridos, informaram as autoridades regionais ucranianas esta quinta-feira, 23 de novembro. A Rússia atacou um total de oito cidades ucranianas durante este período, informa o The Kyiv Independent.

    Nas últimas 24 horas, as forças russas atacaram a região sul com uma variedade de armas diferentes, incluindo morteiros, artilharia, carros de combate, rockets, drones e aviões.

    Na cidade de Kharkiv, as forças russas atacaram pelo menos 18 povoações diferentes, disse o governador Oleh Syniehubov no Telegram. Os ataques também danificaram uma série de edifícios em Kupiansk, Kupiansk-Vozlovyi e Vovchansk.

    Fontes oficiais confiram ainda que duas pessoas foram mortas nos ataques russos contra a cidade de Donetsk e uma outra ficou ferida.

  • Bielorrússia pede reforço da segurança dos países pós-soviétivos

    O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, apelou hoje a novas soluções no sentido do reforço da segurança dos membros da aliança militar pós-soviética, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), que realiza uma cimeira em Minsk.

    “As principais tendências na evolução da atual situação político-militar na área de responsabilidade da organização, tanto no mundo em geral como na região, devem ser analisadas”, afirmou Lukashenko na abertura da reunião.

    O principal aliado do Kremlin na campanha militar contra a Ucrânia acrescentou que a segurança dos países da organização deve ser reforçada.

  • Governador da região de Kherson faz balanço dos ataques recentes que provocaram uma vítima mortal

    Na sua página de Telegram, o governador da região de Kherson, no sul da Ucrânia, Oleksandr Prokudin, revelou as últimas informações sobre as ofensivas da Rússia à Ucrânia, registando uma pessoa ferida e uma vítima mortal nos recentes ataques.

    “No último dia, o inimigo fez 65 ataques, lançando 287 projéteis de morteiros, artilharia, Grad, tanques, UAVs e aviões”, destaca o político ucraniano. Revelou ainda que foram disparados 29 projéteis só contra a cidade de Kherson.

    “Os militares russos atingiram zonas residenciais das povoações da região, o território de fábricas, um estabelecimento de ensino, um centro médico e uma loja em Kherson”, descreve ainda Prokudin.

  • “O conflito em Gaza aproximou a Rússia e o Irão”

    O professor Carlos Gaspar considera que “a diplomacia ocidental tem sido incapaz de inverter essa relação”. Os dois grandes países aproximaram-se devido ao “antagonismo comum face ao Ocidente”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “O conflito em Gaza aproximou a Rússia e o Irão”

  • Charles Michel revela que UE já auxiliou a Ucrânia com mais de 82 mil milhões de euros e promete mais

    Em entrevista ao jornal The Kyiv Independent, a propósito da sua visita a Kiev na terça-feira, o presidente do Conselho Europeu garantiu que, desde a invasão russa à Ucrânia, a União Europeia (UE) apoiou o país candidato à integração europeia com mais de 82 mil milhões de euros. Também apresentou garantias de que o auxílio não vai cessar.

    Charles Michel definiu como objetivo “fazer tudo para tornar possível uma decisão positiva” no que respeita à integração na UE da Ucrânia. Na entrevista, que assinala o 10º aniversário do EuroMaidan, o representante europeu destacou a necessidade de apelar à Hungria para que dê o primeiro passo nas conversações de adesão com a Ucrânia.

    Apontou ainda a importância de aumentar a produção militar na Ucrânia, do próximo ato eleitoral no país e de como a UE deve ser suficientemente determinada para continuar a fornecer à Ucrânia o que precisa para ganhar a guerra.

    Charles Michel assegurou ainda que o último pacote de sanções à Rússia tem como base a “cooperação entre os serviços de informações [europeus] e os serviços de informações ucranianos”, tendo em conta os recentes desenvolvimentos no campo de batalha.

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