Histórico de atualizações
  • Leia aqui o resumo da decisão e conferência de imprensa do BCE, desta quinta-feira, bem como a análise às consequências para as prestações de crédito indexadas à Euribor.

    BCE azeda Natal de quem tem créditos com Euribor: Lagarde endurece discurso e subida dos juros não tem fim à vista

  • Subida das taxas de juro. "Discurso foi mais agressivo, talvez para agradar aos membros do BCE"

    BCE aumenta as taxas de juro em 50 pontos base. Filipe Garcia, analista de mercados, diz que o cenário global não se vai alterar e prevê que o ciclo de subidas termine no final da primavera.

    Subida das taxas de juro. “Discurso foi mais agressivo, talvez para agradar aos membros do BCE”

  • BCE não tem "varinha mágica" para fazer "desaparecer" a inflação

    BCE anuncia recessão “curta e ligeira” e prevê inflação superior em 6%. A economista, Susana Peralta, explica como a subida das taxas de juro vai mexer com as famílias portuguesas.

    BCE não tem “varinha mágica” para fazer “desaparecer” a inflação

  • Lagarde admite "possivelmente" mais 150 pontos-base de aumento dos juros nos próximos meses

    Depois de garantir que o BCE vai continuar a subir os juros, Lagarde não exclui que possa haver aumentos de taxas de juro até maiores do que os 50 pontos-base que foram decididos hoje. “Vamos decidir de acordo com a informação que tivermos, em cada momento”, adianta.

    Lagarde diz que “com base na informação que temos hoje, os dados apontariam para que tenhamos um aumento de 50 pontos-base na próxima reunião, “e possivelmente na seguinte e possivelmente, até na reunião depois dessa”.

    Com uma penada, Lagarde acaba de admitir a possibilidade de que as taxas de juro possam subir mais 150 pontos nas próximas três reuniões periódicas – isto é, até abril – além dos 50 pontos decididos hoje.

  • Lagarde recusa falar em "criptomoedas", só "criptoativos": "tem de ser regulados a nível global"

    Questionada por uma jornalista sobre a controvérsia em torno do colapso da FTX e a detenção do seu fundador, Sam Bankman- Fried, Christine Lagarde começa por recusar falar em “criptomoedas”, só “criptoativos”.

    “Os criptoativos precisam de ser regulados a nível global. Quando disse isso, há alguns anos, algumas pessoas riram-se – mas eu penso isso e não sou a única a pensar assim: tem de haver um enquadramento, transparência, para que não haja consumidores enganados por ofertas tentadoras”.

  • "Não estamos a fazer um pivô. Não estamos prestes a abrandar. Quem pensa isso está errado"

    Não estamos prestes a abrandar – quem pensa isso está errado“, atirou Christine Lagarde, na resposta mais enérgica de toda a conferência de imprensa. “O BCE não está a fazer o pivô”, isto é, não está a inverter o rumo de aperto monetário.

  • Divisão no Conselho do BCE. "Alguns quiseram fazer mais, outros quiseram fazer menos"

    Christine Lagarde garante que, no seio do Conselho do BCE, há um “acordo total” no sentido de “manter o rumo” e a “perseverança” no combate à inflação. Porém, reconhece que nem todos estiveram de acordo “sobre a tática” que se deve seguir.

    Sem esclarecer se estava a referir-se ao grau de aumento de juros (que foi de 50 pontos-base), Christine Lagarde diz que “alguns queriam fazer um pouco mais, outros um pouco menos“. “Mas, eventualmente, chegámos à decisão que têm diante de vós”.

  • "Obviamente" é de esperar mais aumentos de 50 pontos-base

    “Obviamente” é de esperar mais aumentos de 50 pontos-base, diz Christine Lagarde, contrastando com as expectativas de que nos EUA, por exemplo, o ritmo de subidas de juros vai abrandar para 25 pontos-base.

    “Temos um dia longo pela frente”, disse Christine Lagarde.

  • PIB cresce 0,5% em 2023, com recessão no início do ano. As novas previsões do BCE, em detalhe

    Enquanto Christine Lagarde inicia a conferência, lendo o comunicado que já é público, eis uma sistematização das novas previsões económicas do BCE, divulgadas há momentos.

    • A inflação fecha 2022 em 8,4% (média anual) e apenas desce cerca de dois pontos percentuais em 2023: a média da inflação passou a ser prevista em 6,3%, em 2023;
    • Em 2024, a inflação poderá baixar para 3,4% e em 2025 para 2,3%, mesmo assim acima do objetivo de 2% no médio prazo.
    • A economia “poderá contrair-se” no atual trimestre e no primeiro de 2023 – mas “uma recessão será relativamente curta e pouco profunda”.
    • O crescimento em 2023 será “limitado” e foi revisto em baixa “de forma significativa, comparando com as previsões de setembro. Depois de um crescimento de 3,4% em 2022, a previsão de crescimento em 2023 é de 0,5% em 2023.
    • Em 2024, a economia poderá acelerar para 1,9%.

  • BCE vai começar em março a reduzir dívida que acumulou no balanço. Juros da dívida de Portugal saltam

    O BCE vai começar em março a reduzir a quantidade de dívida (sobretudo dívida pública) que acumulou no balanço devido aos programas de intervenção que foram levados a cabo nos últimos anos.

    Em concreto, o BCE vai começar a “não reinvestir todos” os títulos que vão atingindo a maturidade, à medida que o tempo passa – títulos que foram comprados ao abrigo do Asset Purchase Programme (APP), o programa lançado por Mario Draghi em 2015.

    Esse “não-reinvestimento” levará a uma redução “gradual e a um ritmo previsível” que será de 15 mil milhões de euros por mês, em média, até ao final do segundo trimestre de 2023. Depois disso, haverá nova decisão sobre o ritmo de redução do balanço.

    A confirmação do início do quantitative tightening (aperto quantitativo) está a fazer subir as taxas de juro dos países mais endividados. Os juros de Portugal voltaram a superar os 3% a 10 anos, um aumento de 14 pontos em apenas uma sessão; os juros de Itália sobem ainda mais: 20 pontos.

    Fonte: TradingEconomics

  • Inflação, mesmo em 2023, será maior de 6%. BCE admite recessão "curta e ligeira"

    Em contraste com a Reserva Federal dos EUA, que prevê uma correção maior da inflação no próximo ano, o BCE prevê que mesmo em 2023 a inflação seja superior a 6%, ou seja, mais de três vezes o objetivo.

    O BCE admite, também, uma recessão “relativamente curta e ligeira“, com dois trimestres negativos no quarto trimestre de 2022 e primeiro trimestre e 2023.

    “A economia da zona euro poderá ter uma contração no trimestre atual e no primeiro trimestre de 2023, devido à crise energética, incerteza elevada, atividade económica global a enfraquecer e condições monetárias mais apertadas”, diz o comunicado do BCE.

  • BCE sobe juros em 50 pontos-base e prevê mais "subidas significativas"

    O BCE acaba de confirmar um aumento de 50 pontos-base nas taxas de juro, para 2% (máximo desde 2008) na taxa dos depósitos e 2,5% na taxa de refinanciamentos.

    O banco central da zona euro (também) não fica por aqui – e prevê mais “subidas significativas” na taxa de juro porque a inflação e as expectativas futuras de subida dos preços continuam “demasiado elevadas” e assim vão continuar por “demasiado tempo”.

  • Até onde podem subir as taxas de juro?

    Taxas de juro perto de 2% são aquilo que já foi definido por vários responsáveis do BCE como um patamar de juros sensivelmente “neutral” – ou seja, um nível em que a política monetária nem está a estimular nem a restringir a atividade económica.

    É nesse nível que a zona euro deverá entrar em 2023, mas a expectativa dos economistas é que, no início do novo ano, as subidas de juros devem continuar – o que pressupõe que as taxas de juro vão mesmo passar para território “restritivo”.

    O BCE não é tão explícito quanto a Reserva Federal dos EUA, no que diz respeito ao patamar onde os membros do Conselho veem as taxas de juro. A Fed indicou que os responsáveis preveem o pico dos juros em 5,1% (mediana entre as várias visões) – Christine Lagarde será, certamente, questionada sobre esta matéria na conferência de imprensa.

  • Taxa de juros (dos depósitos) pode subir para 2%, máximo desde 2008

    A confirmar-se a subida de meio ponto percentual nas taxas de juro, isso levará para 2% a taxa dos depósitos – que continua a ser a principal ferramenta de política monetária do BCE. Quanto à chamada “taxa diretora”, que define os custos cobrados aos bancos nos leilões de liquidez do BCE, esta poderá subir para 2,5%, regressando aos níveis de finais de 2008.

    Há menos de cinco meses, em finais de julho, as mesmas taxas estavam em -0,5% e 0%, respetivamente, o que mostra a rapidez com que os bancos centrais – neste caso, o BCE – apertaram a política monetária como tratamento de choque contra a inflação elevada.

  • Boa tarde,

    O Banco Central Europeu (BCE) está a poucos minutos de anunciar mais uma subida das taxas de juro na zona euro, que deverá ser de meio ponto percentual (50 pontos-base) segundo a expectativa mais consensual entre os especialistas.

    Não se exclui que possa haver mais uma subida de 75 pontos-base mas a maioria dos analistas acredita que os juros vão subir na mesma medida que aumentaram nos EUA (ontem) e no Reino Unido (há momentos).

    Juros. Bancos centrais levantam o pé do acelerador mas garantem que inflação ainda é inimigo público n.º 1

    A decisão do BCE é comunicada às 13h15 (hora de Lisboa) e explicada em conferência de imprensa de Christine Lagarde a partir das 13h45.

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