Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog vai ser agora arquivado, mas já abrimos um novo para acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia durante o dia desta quarta-feira. Pode saber tudo aqui.

  • ONU nomeia juiz norueguês para investigar violações de direitos humanos

    A ONU nomeou o juiz norueguês Erik Mose para presidente da recém-criada comissão de investigação internacional independente que analisa violações de direitos humanos, após a invasão russa na Ucrânia.

    ONU nomeia juiz norueguês para investigar violações de direitos humanos

  • Rússia planeia enviar 1.000 mercenários para o Donbass, garantem EUA

    Os EUA alertam para recrutamento de mercenários na Síria e em países do norte de África que podem ser destacados para o conflito na Ucrânia e para intensificar a ofensiva na região do Donbass.

    Rússia planeia enviar 1.000 mercenários para o Donbass, garantem EUA

  • Volodymyr Zelensky: "Não acreditamos em ninguém, não confiamos em nenhuma bonita construção verbal"

    O Presidente da Ucrânia afirma que há “uma há uma situação real no campo de batalha” e voltou a reiterar que, independentemente das negociações, não vai “entregar nada”.

    Volodymyr Zelensky: “Não acreditamos em ninguém, não confiamos em nenhuma bonita construção verbal”

  • Dois milhões de crianças fugiram do país devido à guerra

    Segundo a UNICEF, dois milhões de crianças tiveram de fugir com a situação a agravar-se na Ucrânia. Os “espaços seguros” que ajudam a identificar crianças, estão a aumentar.

    Dois milhões de crianças fugiram do país devido à guerra

  • Ponto de situação: O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Boa tarde,

    Se chegou agora ao nosso liveblog, saiba que a noite ficou marcada pela notícia de que as negociações entre a Rússia e a Ucrânia vão ser retomadas na sexta-feira. Acompanhe aqui tudo o que acontece ao longo do dia.

    • Esta declaração surge após o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, indicar que “não houve nada de muito promissor”, nem nenhum “grande avanço” nas negociações com a Ucrânia.
    • O presidente russo, Vladimir Putin, diz que só acaba com os bombardeamentos em Mariupol, na Ucrânia, quando os militares daquele país se renderem e depuserem as suas armas.

    • As tropas russas estão a começar a retirar-se da central nuclear de Chernobyl. A informação surge depois do Pentágono ter assumido que as tropas estão a relocalizar-se na Ucrânia, o que não significa que estejam a abandonar o país — como o próprio Ministério da Defesa russo já assumiu.

    • O porta-voz do Ministério da Defesa russo, o major general Igor Konashenkov, veio dizer que as suas tropas estão a reagrupar-se. “Na primeira etapa da operação militar especial realizada pelas Forças Armadas russas, no território de Donbass se Ucrânia, foi planeado forçar o inimigo a concentrar as suas forças, meios, recursos e equipamentos militares”, que garantiu que o objetivo era fixar as tropas ucranianas nas principais cidades.

    • No entanto, Ramzan Kadyrov, o Presidente da República da Chechénia que se encontra na Ucrânia a dar apoio às suas forças, diz que Moscovo não fará concessões na guerra com a Ucrânia.

    • Biden e Zelensky falaram ao telefone. A conversa foi sobre o apoio à defesa ucraniana, um novo pacote de sanções reforçadas à Rússia e ajuda financeira e humanitária à Ucrânia, como aliás a Casa Branca já tinha anunciado.
    • A Alemanha está disposta a ser um dos países garantes da segurança da Ucrânia, caso o país assuma o estatuto de neutralidade.

    • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que não é um dos seus objetivos retirar Vladimir Putin do poder, ao contrário daquilo que Joe Biden defendera no fim de semana.

    • O primeiro-ministro holandês disse que um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia feito com “arma apontada à cabeça” a Kiev e que atente à sua “soberania” e “integridade territorial” não servirá para levantar as sanções impostas a Moscovo por parte da União Europeia.

    • O dono do Chelsea, o bilionário russo Roman Abramovich, é considerado um “mediador eficaz” entre a Ucrânia e a Rússia, mesmo estando sujeito no Reino Unido às sanções aplicadas ao país de Putin.

    • A 2 de março, quatro caças russos invadiram o espaço aéreo sueco. Uma fonte das Forças Armadas do país nórdico avançou ao canal de televisão TV4 que dois dos quatro aviões estavam equipados com armas nucleares.

    • A taxa de aprovação de Vladimir Putin disparou num mês, atingindo máximos de 2017. 69% dos inquiridos acredita que a Rússia segue um bom caminho: uma subida de 17 pontos percentuais face a fevereiro.

  • Os guerreiros de quatro patas do exército ucraniano

    Soldados de quatro patas apoiam os seus companheiros, por exemplo, na descoberta de minas terrestres, no alerta perante novos bombardeamentos e no controlo de situações de stress.

    Os guerreiros de quatro patas do exército ucraniano

  • Blinken exorta Argélia a repensar relações com Rússia e posição sobre o Saara Ocidental

    O chefe da diplomacia dos EUA exorta a Argélia a repensar a relação com a Rússia, sendo este país um grande cliente de armamento russo, e apela a um fortecimento das relações com Marrocos.

    Blinken exorta Argélia a repensar relações com Rússia e posição sobre o Saara Ocidental

  • Santos Silva: "Os objetivos definidos publicamente por Putin foram falhados"

    Augusto Santos Silva descreveu que as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia estão a ocorrer em “circunstâncias muito difíceis”. “A parte russa disse que ia diminuir a intensidade dos ataques, mas fez exatamente o contrário”, sublinhou.

    Numa entrevista à CNN Portugal, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros salientou que as condições no terreno “não estão ainda a ser cumpridas por exclusiva responsabilidade da Rússia. Não há cessação das hostilidades”. “A Ucrânia está a cumprir o direito inegociável a defender-se de uma agressão externa.”

    “Do ponto de vista militar, claro que os objetivos definidos publicamente por Putin foram falhados”, indicou Augusto Santos Silva, que afirmou que o objetivo do Kremlin era levar a cabo uma “operação militar especial que fosse contida nos seus estragos e rápida”.

    Contudo, a guerra já “dura há mais de um mês”. Para o ex-MNE, tal se deve aos “esforços diplomáticos notáveis” da NATO e da União Europeia, para que a “integridade terrotorial, independência e soberania” da Ucrânia “sejam respeitadas”.

    Questionado sobre se usaria a palavra “carniceiro” para descrever Putin tal como fez Joe Biden, Santos Silva disse que “não usaria esses termos”. Mas ressalvou que o “conta mais do que as palavras são os atos” e que a Rússia “continua a ser potência invasora” que “não cumpre flagrantemente o direito internacional”.

    O interesse de Portugal é que “a crise gravísima do leste europeu seja ultrapassada”, concluiu Santos Silva.

  • Rússia e Bielorrússia fora das cerimónias do 77.º ano da libertação dos campos de concentração

    “Representantes oficiais da Rússia e da Bielorrússia não são bem-vindos nas cerimónias”, disse a Fundação em Memória de Buchenwald e Mittelbau-Dora, dois antigos campos de concentração nazis.

    Rússia e Bielorrússia fora das cerimónias do 77.º ano da libertação dos campos de concentração

  • Rússia e Ucrânia voltam às negociações na sexta-feira

    As negociações de paz entre Moscovo e Kiev vão ser retomadas na sexta-feira, dia 1 de abril, desta vez online.

    A notícia está a ser avançada pela Sky News, que cita um negociador ucraniano.

  • Moscovo anuncia cessar-fogo em Mariupol para que civis sejam retirados

    Esta medida deverá permitir a abertura de um corredor humanitário para a cidade ucraniana de Zaporizhzhia com escala no porto de Berdiansk, sob controlo russo.

    Moscovo anuncia cessar-fogo em Mariupol para que civis sejam retirados

  • Geórgia. Na televisão russa, presidente da região separatista da Ossétia do Sul disse querer "juntar-se à Rússia"

    O Presidente da Ossétia do Sul fez um discurso, na televisão russa, a anunciar que o “objetivo estratégico” da região é fazer “parte da sua pátria histórica, a Rússia”. Propõe, por isso, um referendo.

    Geórgia. Na televisão russa, presidente da região separatista da Ossétia do Sul disse querer “juntar-se à Rússia”

  • Guerra já fez pelo menos 1.189 mortos e 1.901 feridos civis, indica ONU

    A guerra na Ucrânia entrou esta quarta-feira no 35.º dia e a ONU regista pelo menos 1.189 mortos, sendo que 108 são crianças, e há 1.901 feridos entre a população civil.

    Guerra já fez pelo menos 1.189 mortos e 1.901 feridos civis, indica ONU

  • Presidente de Kharkiv pede aos ucranianos que retomem o trabalho

    O presidente da Câmara de Kharkiv, uma das cidades atingidas pelos ataques russos, apelou esta noite a todos os moradores que tentem voltar à normalidade possível, avança a Sky News.

    “A cidade e o país precisam renovar a economia”, disse Ihor Terekhov, que insistiu para que o comércio local comece a reabrir portas novamente

    O presidente e o governo simplificam as regras para abrir negócios e reduziram significativamente os impostos.

    Desde 24 de fevereiro foram destruídas em Kharkiv 1.531 infraestruturas, além de 122 prédios residenciais, 70 escolas e 16 hospitais.

    O autarca de Kiev também já fez um apelo igual um dia depois de se começar a notar que as tropas russas estão a recuar, embora haja suspeitas por parte do Pentágono que se dirijam para outros alvos.

  • Putin percebeu que está a ser desinformado por militares, concluem EUA

    Os serviços de informações dos EUA descobriram que Putin percebeu que está a ser desinformado por militares e a situação desenvolveu um clima de tensão entre o Kremlin e as Forças Armadas.

    Putin percebeu que está a ser desinformado por militares, concluem EUA

  • Tropas russas estão a retirar-se da central nuclear de Chernobyl

    As tropas russas estão a começar a retirar-se da central nuclear de Chernobyl, revela o Pentágono, segundo a AFP.

    Informação surge depois do Pentágono ter assumido que as tropas estão a relocalizar-se na Ucrânia, o que não significa que estejam a abandonar o país — como o próprio Ministério da Defesa russo já assumiu.

  • Burlões atuam em Espinho sob falso pretexto da recolha de apoios para a Ucrânia 

    Moradores de Espinho têm sido sujeitos a tentativas de burla sob o falso pretexto da recolha de apoios destinados à Ucrânia e à sobrevivência em Portugal dos refugiados desse país, revelou hoje a autarquia do distrito de Aveiro.

    Fonte oficial da Câmara Municipal de Espinho alertou hoje ao fim da tarde que “a autarquia tem conhecimento da existência de tentativas de burla através de uma [falsa] campanha humanitária realizada no concelho”.

    A mesma entidade acrescenta que “os presumíveis burlões estarão a invocar uma ação de solidariedade para com o povo ucraniano” e a alegar, em contactos ao domicílio, que essa “terá o apoio do Município de Espinho”, o que não corresponde à verdade.

    O esquema foi denunciado por cidadãos que, suspeitando dessa abordagem individual em residências privadas, questionaram a Câmara e comprovaram que essa não estava a promover nenhuma campanha nesse formato.

  • 55 % dos americanos apoia o envio de mais tropas para os países aliados da NATO na Europa

    55 % dos americanos apoia o envio de mais tropas para os países aliados da NATO na Europa por causa da invasão na Ucrânia, segundo um barómetro da Reuters/Ipsos.

    Os números indicam também que, destes 55%, 61% são democratas e 41% republicanos.

    O Pentágono já tinha anunciado um refoço de tropas e de equipamentos militares para os aliados da NATO no leste europeu. Nenhum força, porém, entrará na Ucrânia. Neste momento estão 100.000 soldados em países europeus.

  • Kiev considera Abramovich um "mediador eficaz"

    O dono do Chelsea, o bilionário russo Roman Abramovich, é considerado um “mediador eficaz” entre a Ucrânia e a Rússia, mesmo estando sujeito no Reino Unido às sanções aplicadas ao país de Putin.

    Quem o diz, segundo a Sky News, é o negociador ucraniano Mykhailo Podolyak. “Há muito que se sabe nos media que ele é um mediador extremamente eficaz entre as delegações e modera parcialmente o processo para que não haja mal entendidos”, declarou.

    Podolyak descartou também as especulações avançadas esta semana de que Abramovich tenha sido envenenado durante as negociações no início de março. São “teorias da conspiração”, diz que servem para pressionar ambos os lados.

1 de 5