Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Siga os acontecimentos dos dias desta terça-feira aqui:

    Covi-19. Número de casos mundiais aproxima-se dos 2 milhões

  • Os conselhos e as contradições (agora explicadas) sobre o uso de máscaras

    Ainda sobre o tema das máscaras, que marcou esta segunda-feira, a DGS já publicou a recomendação sobre a utilização destes artigos de forma mais generalizada. Mas o documento trazia algumas contradições: como é que se aconselham máscaras cirúrgicas a pessoas vulneráveis se elas não protegem quem as usa? E se não há evidência científica que sustente esta nova medida, porquê tomá-la agora? A DGS esclarece neste artigo.

    Os conselhos, as contradições e os (novos) esclarecimentos da DGS sobre o uso de máscaras

  • Máscaras serão parte do nosso dia-a-dia? "Em espaços movimentados e confinados, imagino que sim", diz ministra da Saúde

    Marta Temido admite que existam mais dois ou três mil casos do que os números oficiais. A governante diz que o regresso à normalidade deve ser racional até porque “a nossa imunidade é baixinha”.

    Máscaras serão parte do nosso dia-a-dia? “Em espaços movimentados e confinados, imagino que sim”, diz ministra da Saúde

  • Como o coronavírus se espalha num supermercado quando alguém tosse

    Um vídeo feito num supercomputador com investigadores finlandeses mostra exatamente como se espalham pelo supermercado as pequenas gotículas expelidas por alguém que tosse a fazer compras num corredor entre prateleiras. A simulação não deixa margens para dúvidas: a nuvem de gotículas pode subir até aos três metros de altura — muito mais alto do que o tamanho das prateleiras — e viajar ao longo de vários corredores durante pelo menos seis minutos.

    Como o coronavírus se espalha quando alguém tosse num supermercado

  • Holanda tem recusado isolamento total. Agora, tem uma das maiores taxas de mortalidade da Europa

    A Holanda tem optado por evitar um isolamento total, preferindo confiar que os seus cidadãos são suficientemente responsáveis. Porém, a taxa de mortalidade do país está entre as mais altas na Europa. Leia aqui.

    Holanda tem recusado isolamento total. Agora, tem uma das maiores taxas de mortalidade da Europa

  • Número de mortes no Brasil sobe para 1.328. São mais 105 do que ontem

    Morreram 105 pessoas de Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, de acordo com os números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde brasileiro e citados pelo jornal Folha de São Paulo. O número total de mortes por Covid-19 no Brasil é agora de 1.328.

    Já o número total de casos confirmados é agora de 23.430, um aumento de 6% face ao número registado no domingo.

    O estado brasileiro onde a doença tem tido uma incidência maior é o de São Paulo, onde há até agora 8.895 casos confirmados e onde morreram 608 pessoas. O estado de Tocantins é o único dos 26 estados federados onde não se registou nenhuma morte.

  • João Félix oferece equipamentos pessoais ao Hospital de Viseu, de onde é natural

    O futebolista João Félix, do Atlético de Madrid, ofereceu vestuário e proteção individual para a luta contra a Covid-19 no Centro Hospitalar Tondela Viseu, de onde é natural. “As nossas gentes de Viseu agradecem a solidariedade e eu próprio, a título pessoal e em nome dos profissionais de saúde do Centro Hospitalar Tondela Viseu”, escreveu o administrador Cílio Correia.

    João Félix dá vestuário e proteção individual ao hospital de Viseu

  • Hospital de campanha no Porto está disponível a partir desta terça-feira

    A partir desta terça-feira, o hospital de campanha montado no Super Bock Arena/Pavilhão Rosa Mota, no Porto, está disponível para receber os primeiros doentes Covid-19, num espaço que conta com 320 camas no total. Nos primeiros três dias de funcionamento, o hospital vai receber entre 12 a 16 doentes. Mas há já um desejo: “Oxalá não venha a encher”, referiu Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, numa visita ao novo hospital.

    Hospital de campanha no Porto vai receber primeiros doentes com Covid-19. Há 320 camas disponíveis

  • Modelo citado pela Casa Branca refere que hoje será o pico de mortes diárias no país

    De acordo com a CNN, um modelo de estudo citado pela Casa Branca defende que os Estados Unidos terão hoje atingido o pico do número de mortos diários pela pandemia da Covid-19. Segundo o trabalho do Instituto de Métricas de Saúde da Universidade de Washington, terão perdido a vida esta segunda-feira cerca de 2.150 pessoas, projetando-se a partir daqui um decréscimo dos óbitos. Ainda assim, há uma revisão pela negativa nos dados: enquanto que na sexta-feira era projetado um número de 61.500 vítimas até agosto, hoje estima-se que possa subir para quase 70 mil pessoas (68.841).

  • Martunis leiloa camisola de Ronaldo para ajudar famílias vítimas da Covid-19

    Martunis, ca riança que sobreviveu ao tsunami que vitimou 230 mil pessoas na Indonésia em 2004 e que foi ajudada por Ronaldo, vai leiloar camisola do avançado (do Real Madrid, oferecida em 2013) para ajudar famílias vítimas da Covid-19. Base de licitação começou em 230 euros e já nos 1.450.

    O grande gesto de Martunis está a ter uma resposta ainda maior: leilão pela camisola de Ronaldo já vai nos 1.450 euros

  • Reino Unido prevê aumento do número de mortes esta semana e planalto no final do mês

    Patrick Vallance, conselheiro sénior científico do Governo do Reino Unido, advertiu no final da segunda-feira que o número de mortes deve sofrer um ligeiro crescimento esta semana antes de chegar até a uma zona de planalto daqui a duas ou três semanas, altura em que a curva começará a cair. O responsável, citado pelo The Guardian, utiliza o exemplo de Itália para explicar “o mesmo tipo de caminho” que está a acontecer no Reino Unido.

  • Fujimori pede para ser libertado (apesar de ser o único preso na sua cadeia)

    Keiko Fujimori, filha do antigo presidente peruano Alberto Fujimori, pediu esta segunda-feira que o pai possa ser libertado por causa da pandemia da Covid-19. A também política, que se encontra em prisão preventiva enquanto é investida por alegada lavagem de dinheiro durante a campanha para as presidenciais, deixou o alerta depois do aparecimento dos primeiros casos positivos em instituições prisionais do país, sendo que Alberto Fujimori, que cumpre pena por crimes contra a humanidade, está nesta altura numa cadeia construída para si e onde é o único recluso.

  • "Estava só a fazer o meu trabalho". A enfermeira neozelandesa que tratou de Boris Johnson

    Boris Johnson elogiou dois enfermeiros que cuidaram dele nos cuidados intensivos: o português Luís Pitarma e a neozelandesa Jenny McGee. À família, Jenny disse que estava só a fazer o seu trabalho. Leia aqui.

    “Estava só a fazer o meu trabalho”. A enfermeira neozelandesa que tratou de Boris Johnson

  • FMI alivia dívida dos 25 países mais frágeis para combate à Covid-19

    Kristalina Georgieva, diretora executiva do FMI, anunciou esta segunda-feira através do Twitter que o Fundo irá aliviar a dívida dos 25 países mais frágeis em termos mundiais no plano económico para que possam ter outra capacidade no combate à pandemia do novo coronavírus. A medida vai assim garantir que, nos próximos seis meses, a verba que deveria ser paga em obrigações de dívida seja aplicada em medidas que incidam na Covid-19.

    Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau são três dos países que irão beneficiar da medida.

  • Misericórdias lançam alerta: lares não podem ser transformados em estruturas de saúde

    A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) pediram esta segunda-feira ao Presidente da República que intervenha no sentido de ser encontrada uma solução para retirar dos lares os utentes com Covid-19.

    “Não consideramos aceitável transformar as estruturas residenciais, os denominados lares, em estruturas de saúde. Tem de ser encontrada, a nível nacional, uma solução para colocação dos idosos que estão infetados”, afirmou aos jornalistas o presidente do Conselho Nacional da UMP, Francisco Araújo, que falava também em nome da CNIS.

    “Não consideramos aceitável transformar lares em estruturas de saúde”, apontam misericórdias e instituições de solidariedade

  • Há muitas formas de intervir na TAP, nacionalização "pode ser uma delas"

    Mário Centeno foi ainda questionado sobre o cenário de intervenção ou até nacionalização de empresas estratégicas como a TAP ou no setor da energia. O ministro das Finanças assinala que já viu ministros europeus a tomar decisões que há semanas não passariam pela cabeça de ninguém tomar e deixa a porta aberta.

    “Não seria correto ou verdadeiro que eu dissesse que qualquer opção fosse tabu. Não vamos seguramente retirar nenhuma possibilidade que esteja em cima da mesa para dar resposta”. Centeno reconhece que a TAP tem desafios únicos, mas “há muitas formas de intervir na TAP que podem não passar por aí, mas essa (a nacionalização) pode ser uma delas”.

  • Impacto nas contas públicas entre os 6 e 7 mil milhões de euros

    Mário Centeno estima um impacto da crise nas contas públicas entre os 6 e os 7 mil milhões de euros. “Não tenho números, pensamos que os estabilizadores automáticos possam representar, juntamente com as medidas que já tomámos de apoio ao emprego, números próximos dos seis a sete mil milhões de euros, que – obviamente – não vamos retirar da economia. São efeitos que temos… nos subsídios de desemprego, no lay-off, a receita de impostos e contribuições sociais, pode andar à volta desse número”.

    É uma matéria que, quando tivermos o cenário macroeconómico teremos números mais completos, mas não me parece que vá ser diferente do que vai acontecer nos outros países europeus”, completou.

    Centeno foi ainda confrontado com a frase de António Costa, que na semana passada disse que “a austeridade não é solução” durante e no pós-crise. “O que temos de garantir é há dinheiro para acudir à fase aguda da crise , sendo uma crise temporária, que não tem características estruturais (…) temos dívida elevada ainda temos de ter cautela com isso”, ressalvou o ministro das Finanças.

    Também salientou que “não houve nenhum corte, nem cativações no SNS”. “Se calhar é por isso, e pela enormíssima dedicação dos profissionais, que hoje temos um desempenho de qualidade no SNS comparado com outros países europeus”.

  • Segundo trimestre vai ter uma quebra próximo de 4 ou 5 vezes o máximo que já vimos num trimestre

    “O segundo trimestre vai ter uma quebra próximo de 4 ou 5 vezes o máximo que já vimos o PIB num trimestre cair em Portugal. (…) Em 2012 no quarto trimestre caiu 4,3%, estaremos quase a assemelhar isso a uma flutuaçãozinha cíclica da economia sem grandes dificuldades”, disse Mário Centeno sobre as previsões da quebra da economia em Portugal. Mas no total do ano, a queda do PIB não deverá chegar a dois dígitos (ou seja, pelo menos aos 10%).

    Sobre o cenário de recessão previsto para Portugal – uma quebra entre os 4,5% e os 8% – Centeno afirmou que “as estimativas que existem – e que nós apresentaremos brevemente números nesse sentido – estão enquadrados em impactos de 6,5% por cada 30 úteis dias” em que Portugal está parado. Mas salientou que “este processo não é linear, vai-se deteriorando”, pelo que a “resposta tem de ser coordenada a nível europeu”. E porquê? Porque “45% do PIB português são exportações”.

    Ou seja, “não podemos retomar a nossa economia sem que haja uma decisão global. É nisso que a Europa está focada”.

    Ainda antes, Mário Centeno tinha considerado que a economia europeia “está parada, ou quase parada”. E sobre a recuperação, salientou que vai ser preciso pelo menos dois anos para voltar aos níveis de crescimento de 2019″.

  • "Holanda foi o último país a juntar-se às medidas. E foi o mais reticente", diz Centeno

    Mário Centeno enaltece a velocidade com que a Europa acordou o pacote de ajuda económica por causa da Covid-19. “A crise de 2008 foi pré-anunciada pelo menos 10 anos e quando começou demorámos muito tempo a reagir. Desta vez tomámos decisões em 10 dias”.

    Questionado sobre o facto de os Países Baixos terem cantado vitória sobre o acordo, Centeno desvalorizou. “Sabe que eu tenho a ideia que somos todos vencedor deste projeto europeu. A decisão que tomamos foi um dos momento em que acumulamos mais capital em favor desse projeto europeu”, disse o ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo.

    “Quando falei aos ministros das Finanças comecei com a seguinte frase: “esta não é o fim da linha, é o princípio. Temos mais a fazer pela Europa e vamos fazer mais pela Europa. Mas reconheceu que a Holanda foi país que mais se opôs ao acordo.

    “A Holanda foi o último país a juntar-se às medidas. E foi o mais reticente”, sintetizou.

    Sobre a comparação do pacote de apoio europeu – 540 milhões de euros – com o pacote dos Estados Unidos (2,3 biliões de dólares), Mário Centeno disse que não se fala das dificuldades que esse pacote americano sentiu para ser aprovado no Congresso e no Senado. “E os estados [americanos] estão a tomar medidas completamente descoordenadas entre si”.

  • Identificados todas os envolvidos nas três celebrações do "beijar da cruz"

    Lembrando que não se tratam de cerimónias religiosas, mas de iniciativas de cidadãos, o ministro da Administração Interna confirmou que há três casos referenciados pela GNR de celebrações do “beijar da cruz“ que vão contra as regras da DGS: um ocorrido em Barcelos e outros em lares. “Essas situações estão identificadas, as pessoas estão identificadas e serão alvo dos procedimentos legais aplicáveis“, disse.

    Lar promove “beijar da cruz” entre idosos apesar da suspensão decretada pela Igreja

1 de 7