A Food and Drug Administration dos EUA autorizaram para uso de emergência a vacina de dose única da Johnson & Johnson, avança o The New York Times.

A autorização de uma terceira vacina contra a Covid-19 representa milhões de doses a mais em poucos dias.

O jornal dá conta que a Johnson & Johnson comprometeu-se a fornecer aos Estados Unidos 100 milhões de doses até o final de junho. Esse número, combinado com as 600 milhões de doses das vacinas de duas doses da Pfizer-BioNTech e da Moderna, que estão previstas chegar até ao final de julho, pode muito bem significar que há doses mais do que suficientes.

Covid-19: Comité da FDA autoriza vacina monodose da Johnson&Johnson

O comité consultivo de vacinas da autoridade do medicamento norte-americano (FDA) já tinha endossado na sexta-feira a autorização de emergência da Johnson & Johnson. Era esperado que fosse aprovada nas horas seguintes para distribuição.

Um lapso informático no Centro de Saúde de Rio de Mouro, em Sintra, levou à duplicação do agendamento da vacinação.

De acordo com a TVI, a falha ocorrida este sábado, considerando o período entre as 14h e as 15h, fez com que vários utentes idosos ficassem na rua, às portas daquela unidade de saúde, enquanto esperavam a sua vez para serem vacinados. A explicação foi dada pela ARS de Lisboa, que garantiu ainda a vacinação de todos os utentes no local.

Lapso informático deixa vários utentes na rua à espera para serem vacinados

Nas últimas 24 horas, França registou 23.996 novos casos de infeção, assinalando uma ligeira diminuição face ao dia anterior (25.2097). Há uma semana, os novos casos eram 22.371.

Os números avançados pelo ministério da saúde mostram ainda que morreram mais 186 pessoas (na sexta-feira foram registadas 286 mortes).

Até este sábado de manhã, foram administradas quase 73 milhões doses (72.806.180) de vacinas contra a Covid-19 nos EUA, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças daquele país (foram distribuídas mais de 96 milhões doses).

O número diz respeito às vacinas da Moderna e Pfizer/BioNTech — ambas implicam a toma de duas doses. Na sexta-feira, os valores eram ligeiramente inferiores: 70.454.064 doses administradas e 94.300.910 doses distribuídas.

Segundo o CDC, citado pelo The Guardian, até ao dia de hoje quase 50 milhões pessoas (48.435.536) receberam pelo menos uma dose da vacina e mais de 23 milhões (23.698.627) receberam as duas doses.

O secretário-geral do PCP pediu este sábado ao Governo apoios a 100% para os trabalhadores que estão em casa com os filhos, pagos “imediatamente e com efeitos retroativos”, e defendeu um plano de desconfinamento “setor a setor”.

Covid-19: PCP quer apoios a 100% para pais “imediatamante e com efeitos retroativos”

Um ensaio russo está a gerar resultados promissores em relação à atuação da vacina Sputnik V nas novas variantes do coronavírus, defenderam este sábado os seus investigadores. O ensaio teve em conta a eficácia da revacinação com a injeção russa perante as novas mutações.

Denis Logunov, vice-diretor do Centro Gamaleya, responsável pelo estudo, assegura que este mostrou que a dupla vacinação com a Sputnik V “está a funcionar muito bem contra as novas variantes”, incluindo a do Reino Unido e a da África do Sul. O Centro Gamaleya é responsável por desenvolver a Sputnik V.

Vacina Sputnik V “funciona bem” contra as novas variantes, dizem cientistas russos

Angola registou, nas últimas 24 horas, 23 novos casos de Covid-19, bem como duas mortes e oito doentes recuperados, segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública.

As infeções foram registadas na Huíla (7), Luanda (4), Zaire (4), Lunda Norte (3), Cuanza Sul (2), Benguela (1), Cabinda (1) e Cuanza Norte (1), com idades entre 12 meses e 61 anos.

Neste período foram registados dois óbitos (angolanos, de 30 e 32 anos) e foram consideradas recuperadas oito pessoas, com idades entre 30 meses e 56 anos.

Os laboratórios processaram exames de 843 amostras por RT-PCR, num total de 392.946 casos.

O número de casos em Angola ascende a 20.782, dos quais 19.315 recuperaram, 961 estão ativos (incluindo dois em estado crítico e 12 graves) e 506 resultaram em óbito.

As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 71 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, e um morto, elevando para 15.324 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados este sábado pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 721 amostras desde sexta-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 15 infetados (em 218 amostras), contando agora com 211 casos ativos.

Ainda na ilha de Santiago foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de Ribeira Grande (18), Santa Catarina (7), São Miguel (2) e São Salvador do Mundo (1).

Na ilha de São Vicente foram confirmados 15 novos infetados (em 179 amostras), sendo atualmente outro dos focos da doença no arquipélago, com 29 casos ativos, e mais um morto por complicações associadas à Covid-19 nas últimas 24 horas.

Face à evolução da pandemia em São Vicente, o Governo cabo-verdiano prorrogou por 30 dias, até 18 de março, a situação de calamidade para a ilha, a única do país nesse estado.

Foram ainda registados casos de Covid-19 nas ilhas de São Nicolau (9), Sal (3) e Fogo (1).

Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados da doença 30 infetados, subindo para 147 óbitos acumulados por complicações associadas à Covid-19 e cinco por causas externas.

Nas últimas 24 horas, a Itália registou mais 280 mortes contra as 253 do dia anterior. O país soma mais 18.916 novas infeções (na sexta-feira eram 20.499).

Desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado, a Itália acumula 97.507 mortes devido à Covid-19 — é a segunda maior taxa de mortalidade na Europa depois do Reino Unido e a sétima no mundo. Até ao momento, o país soma quase três milhões de casos.

A agência de medicamentos moldava aprovou, na sexta-feira, a vacina russa Sputnik V contra a Covid-19, reporta a Reuters. Apesar da aprovação, a presidente daquele país, Maia Sandu, disse aos jornalistas que a Moldávia “vai usar apenas uma vacina” que tenha passado pelo “procedimento de registo da Organização Mundial da Saúde”.

Em novembro do ano passado, Maia Sandu venceu as eleições presidenciais na Moldávia, derrotando o pró-russo Igor Dodon.

Maia Sandu torna-se primeira mulher presidente da Moldávia

Sandu negou, assim, as declarações de Igor Dodon, o seu antecessor, de que a Moldávia se tinha tornado no 38.º país a registar aquela vacina.

“A Sputnik V ainda não tem essa aprovação e, dada a falta de capacidades próprias de investigação, estamos a aguardar o parecer da OMS”, afirmou ainda a secretária de imprensa de Maia Sandu, Sorina Stefirta.

Há mais 7.434 novos casos no Reino Unido, elevando o total para 4.170,519 infeções desde o início da pandemia. O número de novas infeções prossegue a sua diminuição, com menos 17,5% de casos tendo em conta a média dos últimos sete dias.

De acordo com os números mais recentes avançados pelo governo britânico, contabilizam-se ainda mais 290 mortes — ao todo, já morreram 122.705 pessoas no Reino Unido devido ao novo coronavírus.

Na sexta-feira, contabilizavam-se 8.523 novos casos positivos de Covid-19 e 345 mortes.

Até ao dia 26 de janeiro, foram administradas 19.682,048 vacinas referentes à primeira dose e 768.810 referentes à segunda.

Centenas de pessoas sem máscaras participam em Dublin, na Irlanda, num protesto contra as restrições associadas à pandemia. Um número indeterminado de participantes foi detido.

There is a large garda presence in Dublin city centre, where hundreds of people have gathered for a protest against #Covid19 restrictions. | https://t.co/oSUrMd4CTK pic.twitter.com/9jgfdiMfva

— RTÉ News (@rtenews) February 27, 2021

A polícia irlandesa usou cassetetes para dispersar os manifestantes que tentavam aceder ao parque público St Stephen’s Green.

Segundo a emissora irlandesa RTÉ, havia uma forte presença policial no centro da cidade ainda antes do protesto, o qual começou por volta das 14h.

Uma centena de manifestantes contra o estado de emergência e o confinamento concentrou-se este sábado nos Jardins de Belém, em Lisboa, informou fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP), adiantando que a manifestação foi devidamente comunicada às autoridades.

Covid-19. Uma centena de manifestantes anticonfinamento em Lisboa

As autoridades italianas apertaram as restrições em cinco (das 20) regiões do país, numa resposta à subida dos números de novos casos e com os especialistas a notarem uma prevalência cada vez maior das variantes mais transmissíveis do vírus.

Os italianos têm um sistema de quatro níveis – quatro cores (branco, amarelo, laranja e vermelho) – que são revistos todas as semanas conforme o número de casos registados em cada local. E pela primeira vez desde o final de janeiro, segundo a Reuters, foram passadas para o nível vermelho, o pior, as regiões de Basilicata e Molise.

Além destas, houve três regiões que passaram do alerta amarelo para o laranja: Lombardia, Piedmont (onde ficam Milão e Turim, respetivamente) além da região de Marche. Estas são regiões onde, com a passagem para o nível laranja, passou a ser proibido sair dos concelhos exceto para trabalhar ou outras razões essenciais.

Há, ao todo, duas regiões em alerta vermelho, nove regiões em alerta laranja, e oito no nível amarelo. Apenas a região da Sardenha está no nível branco, onde há restrições menos gravosas.

Os últimos dados diários em Itália apontam para mais uma subida da contagem de novos casos, para 20.499 diagnósticos em 24 horas, acima dos 19.886 da véspera. Segundo a Reuters, subiu em 35% o número médio semanal de novos casos.

Portugal já administrou um total de 837.887 vacinas contra a Covid-19, das quais 574.062 correspondem a primeiras doses e 263.825 a segundas doses, desde que foi inoculada a primeira dose no dia 27 de dezembro. Esta informação é prestada este sábado pelo gabinete do secretário de Estado da Saúde.

Segundo comunicado de imprensa que acaba de ser divulgado, dois meses após o início do processo de vacinação, Portugal encontra-se acima da média da União Europeia (UE) com 7,50 doses administradas por 100 habitantes (6,83 na UE).

O ponto de situação indica, também, que Portugal recebeu 1.034.970 doses de vacinas, tendo sido entregues 27.300 doses para cada uma das regiões autónomas.

“De acordo com os dados reportados pelas várias entidades, já foram administradas 199.804 doses a 111.505 profissionais de saúde, sendo que 88.299 já receberam a segunda dose”, indica o Ministério da Saúde.

Dentro dos grupos prioritários definidos para a primeira fase do processo destaca-se ainda a administração da vacina a 200.822 pessoas de Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), das quais 129.519 já com a segunda dose.

“A campanha de vacinação implicou quase 3 mil entregas em mais de 200 rotas e 474 pontos de entrega. Nesta operação, foram envolvidas 1190 viaturas da GNR e 1471 viaturas da PSP e 3392 agentes da PSP e 3571 militares da GNR”, conclui o comunicado.