Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

    “Assistência extremamente importante”. Zelensky agradece apoio militar e humanitário “abrangente e consistente” de Portugal

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Emmanuel Macron admitiu hoje que Vladimir Putin pode não vir a enfrentar acusações de crimes de guerra nos tribunais, num cenário em que o Ocidente pode ter de vir a negociar o fim da guerra com o Kremlin;
    • O comissário parlamentar de Direitos Humanos da Ucrânia estimou esta quarta-feira em mais de 27.000 o número de civis ucranianos prisioneiros da Rússia nos territórios ocupados ou na própria Federação Russa;
    • A cidade de Bakhmut, que antes do início da invasão tinha uma população de 70 mil pessoas, tem hoje pouco mais de 500 habitantes, de acordo com um estudo revelado pela agência ucraniana UNIAN;
    • Depois do Reino Unido, também a Alemanha defendeu que a Ucrânia tem o direito a atacar a Rússia diretamente se esses ataques forem enquadrados numa perspetiva de defesa da sua soberania;
    • Uma pessoa morreu e outra ficou ferida depois de mais um bombardeamento russo em Kharkiv, de acordo com o governador de Kharkiv, Oleh Syniehubov;
    • Os EUA aprovaram mais um pacote de ajuda militar, avaliado em cerca de 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros). A nova assistência norte-americana inclui armas e munições, incluindo novos mísseis para o sistema de defesa antiaérea Patriot, bem como rockets para os HIMARS;
    • A Ucrânia voltou hoje a rejeitar que os combates em Bakhmut tenham terminado. Numa atualização dos acontecimentos na linha da frente, a ministra adjunta da Defesa afirmou que a periferia da cidade, que os russos dizem ter sob controlo total, está na posse da Ucrânia;
    • Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de estar a bloquear um dos portos abrangidos pelos acordo dos cereais do Mar Negro, com 1,5 milhões de toneladas de produtos agrícolas retidos em Odessa;
    • A ONU quer alargar o alcance do acordo dos cereais para incluir outros tipos de produtos e mais portos ucranianos, de acordo com uma fonte citada pelo The Guardian;
    • As forças russas destruíram hoje uma estrada na zona da fronteira entre a Rússia, a Bielorrússia e a Ucrânia, de acordo com os serviços fronteiriços ucranianos;
    • A justiça russa adiou o julgamento por extremismo do líder da oposição russa encarcerado Alexei Navalny para 6 de junho, foi hoje divulgado.

  • Zelensky agradece novo pacote de ajuda militar dos EUA

    Volodymyr Zelensky agradeceu aos EUA a aprovação de mais um pacote de ajuda militar, avaliado em cerca de 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros). A nova assistência norte-americana inclui armas e munições, incluindo novos mísseis para o sistema de defesa antiaérea Patriot, bem como rockets para os HIMARS.

    “Esta é uma assistência importante e extremamente útil para proteger os céus ucranianos dos mísseis russos e do terror dos drones”, disse Zelensky numa declaração no Twitter.

  • Zelensky acusa Rússia de estar a bloquear um dos portos abrangidos pelos acordo dos cereais do Mar Negro

    Volodymyr Zelensky focou o seu habitual discurso noturno no tema do acordo dos cereais do Mar Negro. A iniciativa foi recentemente prolongada por mais dois meses, mas já começam a surgir novos indícios de que pode estar em risco, com a Rússia a dizer que não o voltará a viabilizar se as suas exigências forem ignoradas.

    Esta quarta-feira, o Presidente ucraniano fez questão de lembrar o papel que os cereais ucranianos desempenham na alimentação global. “O mundo sabe o papel fundamental das nossas exportações marítimas de cereais para a segurança alimentar. (…) Todos os países marítimos do mundo vêm agora as ameaças aos seus portos e áreas marítimas se for permitido à Rússia bloquear a navegação no Mar Negro”.

    Zelensky denunciou um caso em concreto: o do porto de Pivdenny, em Odessa, que, apesar de ser um dos três abrangidos pela iniciativa, “está bloqueado”. De acordo com o chefe de Estado ucraniano, mais de 1.5 milhões de toneladas de produtos agrícolas estão retidos neste porto, tendo como destino países como a Turquia, o Egipto, o Bangladesh ou a China.

  • Kiev volta a afirmar que arredores de Bakhmut continuam sob controlo ucraniano

    A Ucrânia voltou hoje a rejeitar que os combates em Bakhmut tenham terminado. Numa atualização dos acontecimentos na linha da frente, a ministra adjunta da Defesa afirmou que a periferia da cidade, que os russos dizem ter sob controlo total, está na posse da Ucrânia.

    No Telegram, Hanna Maliar rejeitou relatos que dizem que a situação está “calma”, baseados num cada vez menor número de ataques russos.

    A responsável ucraniana afirmou que a verdade é precisamente o oposto, e que o fogo de artilharia está a aumentar, com bombardeamentos hoje “equiparáveis aos tempos das batalhas mais fortes por Bakhmut”.

  • Rússia garante que reforçará segurança de central nuclear de Zaporijia

    A Rússia garantiu hoje que reforçará a segurança da central nuclear ucraniana de Zaporijia, mas instou a Agência Internacional da Energia Atómica a reconhecer e condenar os ataques ucranianos às instalações, controladas pelo exército russo desde março de 2022.

    “Vamos tomar todas as medidas necessárias para reforçar a segurança da central nuclear de Zaporijia, de acordo com a nossa legislação nacional e os compromissos assumidos perante as instituições internacionais de que o nosso país faz parte”, declarou hoje o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) russo, Alexandr Grushko.

  • Apesar dos crimes de guerra, Macron admite que Europa poderá ter de negociar com Putin

    Emmanuel Macron admitiu hoje que Vladimir Putin pode não vir a enfrentar acusações de crimes de guerra nos tribunais, num cenário em que o Ocidente pode ter de vir a negociar o fim da guerra com o Kremlin.

    Quero ser muito franco com vocês (…) se, daqui a alguns meses, surgir uma janela negocial, a questão vai ser arbitrar entre um julgamento e a negociação, e vamos ter de negociar com os líderes que temos de facto. Por isso acho que as negociações vão ser uma prioridade (…) seremos colocados numa posição em que dizemos: ‘Quero que vás para a cadeia, mas és o único com quem posso negociar’”, assumiu o Presidente francês durante um fórum de segurança em Bratislava.

    As declarações de Macron são a mais clara admissão por parte de um líder europeu sobre a necessidade de negociar com o regime de Putin. Macron considerou que a Rússia tinha perdido toda a legitimidade ao longo do último ano de invasão, mas concedeu que as realidades práticas podem falar mais alto.

  • Ataque russo em Kharkiv faz um morto e um ferido

    O jornal Kyiv Independent dá conta de que as forças russas voltaram a atacar a região de Kharkiv. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida como consequência do bombardeamento, que atingiu a cidade de Vovchansk, de acordo com o governador de Kharkiv, Oleh Syniehubov.

  • Presidente moçambicano disponível para o que for necessário para a paz

    O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, ofereceu hoje ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia a sua disponibilidade para o que entender necessário de forma a terminar o conflito com a Ucrânia.

    O chefe de Estado moçambicano “ofereceu o seu contributo pessoal e de Moçambique para aquilo que a Rússia achar necessário para a conquista da paz e o término do conflito que se está a viver entre a Rússia e a Ucrânia”, disse o ministro das Obras Públicas, Carlos Mesquita.

    O governante sintetizou em conferência de imprensa, ao lado de Lavrov, as posições assumidas no encontro entre o chefe de Estado moçambicano e o líder da diplomacia russa.

  • Macron insta aliados da NATO a oferecerem "garantias" à Ucrânia

    Com o aproximar da próxima cimeira da NATO, o Presidente francês instou a comunidade internacional a dar à Ucrânia garantias de segurança “fortes e tangíveis”.

    Citado pela Sky News durante um fórum sobre segurança em Bratislava, na Eslováquia, Emmanuel Macron disse que Kiev deve receber todas as garantias necessárias uma vez que está “a proteger a Europa” ao travar a guerra contra a Rússia.

    “Se queremos uma paz sustentável e queremos ser credíveis para com a Ucrânia, temos de a incluir na arquitetura de segurança”, disse Macron.

    As declarações acontecem numa altura em que Kiev tem reforçado o seu lobbying para garantir um caminho claro de adesão à aliança atlântica. A prócimeira da NATO vai acontecer em Vilnius, na Lituânia, no próximo mês de julho.

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  • Rússia afundou "último navio de guerra" ucraniano

    O navio estava atracado no porto de Odessa e tinha o nome de um soldado ucraniano morto em combate. Kiev não confirma informação. Ainda as reações aos ataques a Belgorod.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, versão Rússia

    Rússia afundou “último navio de guerra” ucraniano

  • Governador de Belgorod denuncia "bombardeamento maciço"

    A Rússia volta a acusar a Ucrânia de atacar Belgorod. Há centenas de crianças a serem retiradas por precaução. Ainda a história dos barbeiros que cortam o cabelo dos militares na linha da frente.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    Governador de Belgorod denuncia “bombardeamento maciço”

  • ONU propõe alargar o alcance do acordo dos cereais do Mar Negro

    O acordo para a exportação de cereais ucranianos no Mar Negro foi prolongado recentemente, mas as Nações Unidas (ONU) já estão a propôr às partes envolvidas – Ucrânia, Rússia e Turquia – que começem o trabalho preparatório para estender a inciativa, que termina em julho.

    A ONU quer, desde logo, alargar o alcance do acordo para incluir outros tipos de produtos e mais portos ucranianos, de acordo com uma fonte citada pelo The Guardian.

    A Ucrânia e a Turquia já terão dado sinais de que estão de acordo com a proposta da ONU; já a Rússia, que avisou que o acordo não voltaria a ser renovado caso os obstáculos à exportação de produtos agrícolas russos fossem resolvidos, ainda não deu resposta.

  • Ucraniana foi deportada para a Bielorrússia após tentar resgatar afilhado e irmão de cidade ocupada. Foi ainda ameaçada com 15 de prisão

    Olga Hurulia foi deportada para Minsk por tentar resgatar dois órfãos ucranianos: o seu afilhado e o irmão. Foi mais uma tentativa para retirar alguns dos 19 mil menores sob domínio russo.

    Ucraniana foi deportada para a Bielorrússia após tentar resgatar afilhado e irmão de cidade ocupada. Foi ainda ameaçada com 15 de prisão

  • Após meses de combates, restam apenas cerca de 500 pessoas em Bakhmut

    Bakhmut, que foi durante longos meses palco dos mais intensos combates da guerra, é agora virtualmente uma cidade-fantasma.

    Dados revelados pela agência de notícias ucraniana UNIAN, citados pelo The Guardian, revelam que, de uma população de 70 mil pessoas antes do início da invasão, restam hoje apenas cerca de 500 habitantes.

    Nas últimas semanas, a luta pela cidade, que ficou quase totalmente destruída, pareceu chegar a um fim quando a Rússia disse tê-la tomado por completo. No entanto, a Ucrânia insiste que ainda controla uma pequena parte do território e que os combates continuam.

  • Rússia adia julgamento por extremismo de Navalny para 6 de junho

    A justiça russa adiou o julgamento por extremismo do líder da oposição russa encarcerado Alexei Navalny para 6 de junho, foi hoje divulgado.

    “A audiência preliminar foi adiada para 6 de junho. Isso significa que o grande julgamento por ‘extremismo’ começará no mesmo dia”, informou hoje Kira Yarmish, assistente de Navalny, através da rede social Twitter.

    A equipa de Navalny explicou que a data de 31 de maio para o início do processo judicial desapareceu do ‘site’ do tribunal urbano de Moscovo.

  • Papa Francisco diz que Lula tem autoridade para liderar negociações para a paz na Ucrânia e é convidado a visitar o Brasil

    Durante uma conversa telefónica esta terça-feira, Presidente do Brasil e Papa falaram sobre a Ucrânia e o combate à pobreza. Francisco disse que Lula tem “autoridade” para liderar caminho para a paz.

    Papa Francisco diz que Lula tem autoridade para liderar negociações para a paz na Ucrânia e é convidado a visitar o Brasil

  • Alemanha diz que Ucrânia pode atacar Rússia "para fins de auto-defesa"

    Depois do Reino Unido, também a Alemanha defendeu que a Ucrânia tem o direito a atacar a Rússia diretamente se esses ataques forem enquadrados numa perspetiva de defesa da sua soberania.

    Citado pela Sky News em entrevista ao jornal alemão Deutsche Welle, Steffen Hebestreit, porta-voz do governo, disse que “a lei internacional permite à Ucrânia levar a cabo ataques em território russo para fins de auto-defesa”. Heberstreit afirmou, no entanto, que armas alemãs não devem ser usadas nesses ataques.

  • Rússia destrói estrada na zona da fronteira com Bielorrússia e Ucrânia

    As forças russas destruíram hoje uma estrada na zona da fronteira entre a Rússia, a Bielorrússia e a Ucrânia, de acordo com os serviços fronteiriços ucranianos.

    O troço liga a cidade ucraniana de Chernsisov a Bryansk, em território russo. Ao jornal Ukrainska Pravda, os serviços da fronteira disseram que a explosão aconteceu devido ao medo russo de um ataque ucraniano, mas insistiu que Kiev “não e um agressor”.

    “Como já insisti, o nosso Estado é exclusivamente defensivo. Não precisamos de Bryansk”, referiu Andriy Demchenko, porta-voz dos Serviços de Segurança do Estado ucraniano.

  • Kiev estima em mais de 27.000 o número de civis sob cativeiro russo

    O comissário parlamentar de Direitos Humanos da Ucrânia estimou esta quarta-feira em mais de 27.000 o número de civis ucranianos prisioneiros da Rússia nos territórios ocupados ou na própria Federação Russa.

    “Segundo as nossas informações, a Federação Russa mantém detidos mais de 27.000 reféns civis”, declarou Dmytro Lubinets, citado pela agência de notícias nacional ucraniana Ukrinform.

    No início de maio, a Ucrânia calculava em cerca de 20.000 o número dos seus civis prisioneiros da Rússia no âmbito da guerra iniciada há mais de 15 meses com a invasão russa.

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