O cacique Messías Kokama, considerado o principal líder indígena da cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, morreu vítima do novo coronavírus e a sua comunidade despediu-se esta quinta-feira, sem poder prestar homenagem através dos seus rituais tradicionais.

Morreu um dos principais líderes indígenas da Amazónia

O investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE Riccardo Marchi considerou esta quinta-feira que a pandemia “retirou palco” aos partidos populistas de direita na Europa, rejeitando a ideia de que estas forças poderão tirar partido da crise.

Pandemia “retirou palco” a partidos populistas de direita, diz especialista

O Brasil registou mais 844 mortes e 13.944 novos casos só nas últimas 24 horas, totalizando 202.918 contágios confirmados (eram 188.974 na quarta-feira). No total, o país contabiliza 13.993 mortes, sendo que há 79.479 pessoas recuperadas (39,2%).

Ontem o país tinha registado 749 mortes e 11.381 infetados, números inferiores aos que são noticiados esta quinta-feira.

O presidente da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP) defendeu esta quinta-feira que, para atraírem clientes na reabertura da atividade, os hotéis devem oferecer serviços, como o jantar ou a cadeira na praia, em vez de baixarem preços.

“Acredito que haverá alguma correção, mas não uma queda abrupta dos preços”, afirmou o presidente da ADHP, Raul Ferreira, durante um “webinar” (seminário online) organizado pela Faculdade de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia sobre o impacto da pandemia covid-19 no setor hoteleiro.

“É preferível dar serviço a baixar o preço, ou seja, incluir o jantar ou a cadeira na praia, que este ano é importante”, porque se se baixar agora os preços vai demorar muito mais tempo a voltar aos valores antes da pandemia, explicou Raul Ferreira aos participantes.

O responsável da ADHP lembrou que, ao contrário da restauração, os hotéis não foram obrigados a fechar durante o estado de emergência, e apresentou dados da associação segundo os quais mais de 60% dos hotéis projeta nesta altura a reabertura para junho.

Raul Ferreira defendeu também que as medidas sanitárias que serão decididas para os hotéis para a fase da retoma “têm de ser sustentáveis do ponto de vista financeiro”.

Um dos “maiores desafios” para os hotéis na fase da reabertura da atividade e que, segundo Raul Ferreira, já se verificava antes da pandemia são os recursos humanos devido à falta de mão-de-obra qualificada, aliada à perda de rendimentos, à “falta de motivação” e ao “medo”.

Agência Lusa

Foi feita uma atualização dos dados de prevalência do novo coronavírus em território norte-americano. Os Estados Unidos da América ultrapassaram o registo de um milhão e quatrocentos mil casos: há agora registo de 1.405.961 casos confirmados de infeção com SARS-CoV-2 no país. Foi também ultrapassado o registo de 85 mil mortes: o número de óbitos ascende a 85.194 pessoas.

Os números estão a ser avançados pela estação norte-americana CNN, que cita um portal agregador de dados oficiais da totalidade dos Estados norte-americano, da universidade Johns Hopkins.

Ao início desta manhã, os EUA contabilizavam 1.390.734 casos de infeção: ou seja, menos 15.227 casos detetados. No mesmo momento, o número de mortes oficialmente contabilizadas tinha superado os 84 mil óbitos.

A ronda de audições com os partidos com assento parlamentar terminou, sem declarações da parte do Governo. O primeiro-ministro deixou para o Twitter o que tinha para dizer:

Recebi em audiência os Partidos Políticos com representação parlamentar. Os contributos dos Partidos são determinantes para adoptarmos as melhores decisões. O combate à pandemia não tem cor política.#COVID19 #COVID19PT

— António Costa (@antoniocostapm) May 14, 2020

Amanhã reúne-se o Conselho de Ministros, para aprovar medidas para a segunda fase de desconfinamento. Mas antes disso o primeiro-ministro reúne-se com os parceiros sociais também sobre essa matéria.

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, também respondeu à pergunta sobre Mário Centeno — assunto que não esteve em cima da mesa nesta reunião com o primeiro-ministro — para dizer que “os milhares de unidades de restauração e os milhares de cidadãos que aguardam o arranque escolar não compreenderiam que nos distraíssemos um segundo que fosse para nos concentrarmos nessa matéria que está esclarecida”.

Uma forma mais palavrosa para não responder à pergunta do que aquela que usou a seguir para evitar comentar a questão das presidenciais levantada pelo primeiro-ministro na quarta-feira, durante a visita à Autoreuropa. António Costa colocou o assunto em cima da mesa de mote próprio, mas José Luís Carneiro considera que “há um tempo oportuno” para esse assunto que não é este.

“A concentração do Governo e do senhor ministro das Finanças está onde deve estar que é no encontro do Eurogrupo”, disse novamente para afastar a questão. E mesmo quando questionado sobre se não queria falar do assunto por este não ser o momento de falar de presidenciais, respondeu que o que é “importante é retomar a normalidade possível para enfrentar as condições de vida” e que “na reunião do primeiro-ministro resultou fundamentalmente a adoção de medidas de desconfinamento”.

“Há um tempo oportuno para estas questões a começar por quem está no desempenho das funções e há um dever da nossa parte, nomeadamente do PS, em respeitar esse espaço de expressão”, respondeu ainda quando foi novamente confrontado com a questão levantada pelo primeiro-ministro, da recandidatura de Marcelo, no dia anterior.

Se nada se alterar, pode estar próximo “o mais sombrio inverno da história moderna”. Vacina até ao verão? Talvez seja otimista. Um imunologista americano foi ao Senado levar más notícias. Leia mais aqui:

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No final da reunião com António Costa, João Cotrim Figueiredo, do Iniciativa Liberal, disse que confrontou o primeiro-ministro com a situação dos alunos que querem fazer melhoria de nota e não podem e que perante a resposta que isso criaria um porblema de mais exames para corrigir e pouco tempo de férias para os professores, o deputado disse que “se houver conflito entre o direito dos professores e dos alunos, estaremos sempre do lado dos alunos”.

Foi questionado sobre a questão que esta semana envolveu o ministro Mário Centeno, o primeiro-ministro e ainda o Presidente da República: “Devemos dar prioridade à vigilância e à retoma económica, sem as quais podemos ter circunstâncias coletivas piores do que as da pandemia e não nos deixaremos distrair. Era aconselhável o distanciamento político entre órgãos de soberania”.

Sobre a questão Mário Centeno, André Ventura disse que se tratou de “uma enorme trapalhada política e enorme falta de comunicação”. E disse também que António Costa “usou a corrida presidencial para desviar atenções” da crise. E ainda que “não sabe qual o estatuto de Mário Centeno neste momento no Governo”.

Oliver Dowden, secretário de Estado da Cultura e do Desporto britânico, exigiu que a Premier League emita alguns jogos em sinal aberto e invista mais dinheiro nos escalões secundários. As exigências foram feitas na reunião desta quinta-feira. “O governo está a abrir as portas para que o futebol competitivo seja retomado com segurança em junho”, disse Dowden, citado pelo The Guardian. “Isso deve incluir um amplo acesso para que os fãs possam assistir à cobertura [dos jogos] ao vivo e garantir que as finanças provenientes da retoma apoiem a família do futebol em geral”.

Durante o dia de hoje, a Premier League esteve em contactos com as partes envolvidas, através do sistema de videoconferência, com o governo, a polícia e a federação inglesa (FA), e na segunda-feira os clubes votarão para dar luz verde, ou não, ao plano de reinício da prova. “Todos concordamos que só seguiremos em frente se for seguro, porque a saúde e o bem-estar dos jogadores, treinadores e trabalhadores vêm em primeiro lugar”, disse Dowden, confirmando que “o governo está a abrir as portas para a retoma do futebol com segurança em junho”.

O secretário de Estado alertou que é o momento de as autoridades ligadas ao futebol “detalharem os seus planos”, garantindo que existem “boas intenções” para chegar a um acordo, para o “bem dos adeptos e da comunidade do futebol”.

O próximo passo será autorizar o treino em conjunto, se não houver um novo pico de infetados pelo novo coronavírus no Reino Unido, que é um dos países mais afetados, registando 33.614 mortos em cerca de 233 mil casos. A Premier League foi suspensa em 13 de março, quando estavam decorridas 29 jornadas.

Com Agência Lusa

O Governo Regional da Madeira autorizou esta quinta-feira a reabertura das zonas de lazer e churrasqueiras em espaço florestal e áreas protegidas a partir de sexta-feira. O executivo definiu que cabe ao Corpo de Polícia Florestal e Vigilantes da Natureza a fiscalização do cumprimento das regras de desconfinamento.

Ficaram também decididas as medidas de desconfinamento relativas ao exercício das atividades de comércio a retalho em bancas, feiras e unidades móveis de venda, de produtos alimentares, bebidas, tabaco, têxteis, vestuário, calçado, malas e similares, a partir de segunda-feira.

O Governo autorizou ainda a reabertura das praias, complexos balneares e acessos ao mar da Região Autónoma a partir de sexta-feira, mediante o cumprimento de algumas regras de segurança devido à covid-19.

Assim, o Governo fixou que é “obrigatório manter o distanciamento social de dois metros” e o “uso de máscara aquando da deslocação à área de serviço, de café, bar, esplanada ou restauração ou ainda na utilização de sanitários”. É proibido “o aglomerado de pessoas”, salvo quando se trate de “agregados familiares e nunca em número superior a 10 indivíduos”.

Os balneários, vestiários, duches, bebedouros e lava-pés permanecerão encerrados, enquanto os bares, cafés, esplanadas e restaurantes de apoio à praia abrem só a partir de segunda-feira. Os operadores marítimo-turísticos da Madeira podem retomar a atividade a partir da próxima quarta-feira, dia 20 de maio.

Madeira fixa em 15% margem de lucro na venda de máscaras, álcool e gel

O Governo Regional da Madeira determinou hoje que a percentagem de lucro na comercialização, por grosso e a retalho, de dispositivos médicos, equipamentos de proteção individual, álcool etílico e gel desinfetante é limitada ao máximo de 15%.

Esta resolução, adaptada de legislação nacional, entra em vigor no arquipélago a partir das 00h do dia 15 de maio.

Agência Lusa

André Ventura saiu da reunião com António Costa a falar da “significativa descompressão” das medidas restritivas que comportam “alguns riscos”. Na segunda-feira haverá “forte descompressão com restauração e é preciso avaliação atempada dos riscos e consequências da reabertura”. O deputado do Chega revelou que vai haver uma hora limite para o funcionamento dos restaurantes, que vão reabrir já na próxima segunda-feira. O que o Governo colocou em cima da mesa na reunião, disse André Ventura, é que essa hora será as 23 horas, “o que significa que os espaços noturnos vão continuar encerrados”. A lotação será para metade e a restrição de horário vai valer para todos.

O deputado disse ainda que questionou o Governo sobre se a 15 de junho vai reabrir tudo o que não reabriu até esse momento, mas a resposta foi não. “As decisões vão ser tomadas caso a caso” também nessa altura, “não há uma regra geral a dizer que vai reabrir tudo o que não abriu até agora”.

Nas praias, Ventura confirmou o que já tinha sido adiantado por André Silva, à saída da reunião com o primeiro-ministro, que vai haver uma indicação sobre se a praia está lotada ou não. E adiantou que “não vamos ter regras de restrição policial militar ou securitária nas praias com tecnologia”.

O ministério da Saúde espanhol “não parece estar disposto” a permitir que Madrid “passe à fase 1 do desconfinamento”, embora não tenha justificado o impedimento com “razões técnicas”. A revelação e acusação é da presidente do Governo regional de Madrid, Isabel Ayuso, do Partido Popular, que refere que haverá outra reunião esta sexta-feira e que defende que Madrid “cumpre todos os critérios” para passar à fase seguinte do desconfinamento gradual previsto em Espanha.

A presidente do Governo da Comunidad de Madrid continua a defender que a região deve ser alvo de alívio das medidas de contenção, entrando na fase 1 de desconfinamento, na próxima segunda-feira, 18 de maio.

Espanha saiu à rua para ir à missa e beber “a primeira caña do estado de emergência”

A fase 1 de desconfinamento prevê a retoma de uma série de setores e práticas. Por exemplo, permite:

• Reabertura generalizada de lojas que não estejam em centros comerciais (lotação máxima de 30%, distância mínima no interior 2 metros, horário preferencial definido para pessoas com mais de 65 anos)
• Reabertura de esplanadas (lotação máxima: 30%)
• Um primeiro regresso dos espetáculos culturais (ao ar livre podem acontecer para até 199 pessoas, desde que sentadas e devidamente distanciadas)
• Permissão de visitas a museus (com 1/3 da lotação e controlo das aglomerações nas salas interiores)
• Recomeço da produção audiovisual e rodagem de filmes e séries
• Reabertura de instalações desportivas ao ar livre para prática de desporto, sem público presente (ex: instalações para prática de atletismo e ténis)
• Nível de treinos em clubes de ligas profissionais sobe (de grau “básico” para grau “médio”)
• Reabertura de espaços de culto, como igrejas e templos (com 1/3 da lotação)

Sobre o “abalo” provocado por Mário Centeno e a injeção de capital no Novo Banco que o primeiro-ministro desconhecia quem falou por parte dos Verdes foi José Luís Ferreira que disse ser “muito grave a falha de articulação mas mais do que esta falha o que e mais grave é que com esta transferência de 850 milhões, o Governo acabou por violar compromissos que tinha publicamente assumido com os portugueses”, referindo-se à garantia de António Costa que a transferência só seria feita depois da auditoria independente.

Quanto à questão, “creio que está ultrapassada”, rematou.

As cerca de 600 ajudantes domiciliárias ao serviço na Madeira vão efetuar o teste da covid-19, tendo a primeira centena realizado a análise durante o dia de hoje, divulgou o governo regional.

“São cerca de 600 as ajudantes domiciliárias que serão testadas à covid-19 na Região Autónoma da Madeira”, diz a nota divulgada pela Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil.

No mesmo documento, a secretaria adianta que “as primeiras 100 profissionais afetas ao Instituto de Segurança Social da Madeira no concelho do Funchal já foram testadas no dia de hoje”.

“As restantes estão a ser programadas para os próximos dias”, acrescenta.

A nota salienta que a realização destes testes para despiste da covid-19 “está enquadrada na estratégia regional levada a cabo pelo Governo Regional, através da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil”.

Agência Lusa

Sai agora da reunião com o primeiro-ministro o partido Ecologista os Verdes que foi a São Bento manifestar preocupações como a necessidade de “mais investimento em transporte públicos” para que “as pessoas se sintam seguras e também o transporte escolar para que todos os municípios possam oferecer a quem necessita transporte adequado para as deslocações”, disse a deputada Mariana Silva.

Deixou ainda outra preocupação sobre a necessidade de alertas para quem não costuma frequentar “praias não vigiadas e outros locais como barragens e rios” e agora procure esses locais.

Cinquenta e dois requerentes de asilo deixaram esta quinta-feira a Base Aérea da Ota, em Alenquer, onde se encontravam em quarentena devido à Covid-19, depois de terem testado negativo à doença, disse fonte do Conselho Português para os Refugiados. A mesma fonte, em declarações à agência Lusa, adiantou que, além destas, se encontram mais três pessoas a aguardar pelo resultado do teste, para saber se estarão em condições de ser retiradas.

Segundo explicou a fonte do Conselho Português para os Refugiados (CPR), este grupo retirado da Base Aérea da Ota, será dividido em três grupos, “consoante a fase em que se encontram os seus pedidos de asilo”. Assim, pelo menos 10 pessoas, cujo processo de admissibilidade está a decorrer, ficarão sob a responsabilidade do Conselho Português para os Refugiados (CPR) e serão realojadas num local, já escolhido, na cidade de Lisboa.

Já duas pessoas, que têm o processo concluído, ficarão sob responsabilidade da Segurança Social enquanto as restantes 40, que recorreram de uma decisão de admissibilidade negativa, vão ficar sob alçada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Segundo o CPR, “deverão ser realizados mais testes nos próximos dias, esperando-se que as pessoas continuem a sair à medida que forem testando negativo”.

Em 20 de abril, foram colocados em quarentena na Base Aérea da Ota 171 cidadãos estrangeiros requerentes de asilo que estavam hospedados num hostel em Lisboa, por a grande maioria ter testado positivo à presença do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Agência Lusa