Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. A partir de agora vamos concentrar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog:

    Na chegada à Polónia, Marcelo admite ida à Ucrânia, mas pede “paciência”: “É mais fácil ir estando em países próximos”

  • "O treino já começou." Pilotos ucranianos já estão a treinar para usar caças F-16

    O ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, revelou, numa entrevista citada pelo The Kyiv Independent, os os pilotos ucranianos já iniciaram os treinos com os caças F-16.

    Além dos pilotos, o governante explicou que há também engenheiros e técnicos a serem ensinados a operar estes aparelhos.

    “O treino já começou”, sublinha, frisando que se prolongará por um “período mínimo de treino de seis meses” e esclarecendo que só em 2024 será possível a Ucrânia começar a usar os caças.

  • Zelensky agradece ao rei da Suécia ajuda à Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao rei da Suécia, Carlos XVI Gustavo, o apoio militar e humanitário que o país nórdico presta a Kiev, durante uma visita a Estocolmo focada na ajuda à defesa da Ucrânia.

    Zelensky e a sua mulher, Olena, foram recebidos no Palácio de Stenhammar pelos suecos Carlos Gustavo e Silvia, ao final de um dia com uma agenda política movimentada, incluindo o encontro do Presidente ucraniano com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson.

    O líder da Ucrânia propôs ao chefe do Governo sueco o fornecimento de aeronaves de combate Gripen, bem como o próximo início da produção na Ucrânia de veículos blindados CV-90, também fabricados na Suécia.

    O Presidente ucraniano chegou hoje à capital sueca, poucos dias depois de o país escandinavo ter prometido mais 300 milhões de dólares (cerca de 275 milhões de euros) em assistência militar.

    A ajuda consiste em munições e peças para os tanques de batalha 90 e 122 e o sistema de artilharia Archer, mas Zelensky insistiu que Kiev também está interessada nos CV-90 para produção em solo ucraniano.

    Já em conferência de imprensa, Zelensky garantiu que quer negociar com Estocolmo a entrega dos caças Gripen suecos e anunciou que negociará esta semana com outros países o fornecimento de aviões de guerra, incluindo o europeu Eurofighter Typhoon.

    “A Suécia sempre apoiou a Ucrânia. Após a agressão brutal da Rússia, esse apoio só poderia ser reforçado”, disse Kristersson, que expressou as suas condolências a Zelensky pelo “ato de brutalidade” sofrido esta manhã pela Ucrânia, aludindo ao míssil que atingiu o centro da cidade de Chernihiv.

  • ONU considera ataque russo em Chernihiv "hediondo"

    A ONU considerou “hediondo” o novo ataque russo contra civis no centro de Chernihiv, norte da Ucrânia, que matou pelo menos sete pessoas e feriu 110, segundo as autoridades locais.

    “É hediondo atacar a praça principal de uma cidade grande pela manhã, quando as pessoas estão a caminhar, algumas a caminho da igreja para celebrar um feriado religioso”, afirmou a coordenadora humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) na Ucrânia, Denise Brown, citada em comunicado.

    A responsável acrescentou que condena este “padrão de ataques russos repetidos em zonas povoadas da Ucrânia, provocando a morte, a destruição em massa e crescentes necessidades humanitárias”.

    “Tem de parar”, reforçou Denise Brown, algumas horas depois do ataque com mísseis na cidade, localizada a 100 quilómetros da fronteira com a Rússia.

    ONU considera ataque russo em Chernihiv “hediondo”

  • Após reunião com primeiro-ministro sueco, Zelensky revela garantias e acordos entre os dois países

    Volodymyr Zelensky está na Suécia para uma visita oficial e, após ter estado com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, revelou uma lista de resultados conquistados na conversa:

    1. Acordo para uma produção conjunta de veículos blindados CV-90 na Ucrânia;
    2. Os soldados ucranianos vão começar a treinar para operarem sistemas de artilharia da Suécia;
    3. Pilotos ucranianos já estão a treinar com caças Gripen e discutiram-se medidas para que estes sejam transferidos para a Ucrânia;
    4. Preparação de um novo pacote de ajuda sueco, o 13.º desde o início da guerra;
    5. Adesão da Suécia àquilo a que Zelensky chamou de “Fórmula de Paz”, nomeadamente no apoio a questões como a segurança nuclear, a justiça, proteção ambiental e desminagem;
    6. O Presidente da Ucrânia garantiu que o país está pronto para começar as negociações, ainda este ano, para aderir à União Europeia. A Suécia expressou “apoio”;
    7. Suécia e Ucrânia chegaram a um acordo para discutir um documento bilateral relativo a garantias de segurança após as conclusões do G7;
    8. A Suécia está disponível para fornecer sistemas tecnologicamente avançados de bombeamento de água para restabelecer o fornecimento interrompido pelo “ataque terrorista russo” à barragem de Kakhovka;
    9. A Ucrânia pode contar com a Ucrânia para participar na “recuperação” do país fustigado pela guerra;
    10. Ucrânia conta com a Suécia e as suas empresas para ajudar a reconstruir zonas dominadas pela Rússia.

  • Balanço oficial: ataque em Chernihiv matou sete pessoas e feriu 129 feridos

    As operações de resgate do ataque em Chernihiv, na Ucrânia, foram dadas como concluídas e Ihor Klymenko, ministro ucraniano da Administração Interna, confirmou a morte de sete pessoas, havendo 129 feridos registados, incluindo 15 crianças e 15 polícias.

  • Marinha Portuguesa acompanhou um navio russo em águas nacionais

    A Marinha Portuguesa voltou a acompanhar a passagem de um navio russo em águas nacionais com os navios NRP Figueira da Foz e NRP Dragão.

    Segundo o comunicado enviado às redações, as duas embarcações portuguesas “acompanharam e monitorizaram, desde o dia 16 de agosto, o navio da Federação Russa RFS Mercuriy, da classe Steregushchiy” no momento em que esteve em águas portuguesas.

    Esta não é a primeira vez que a Marinha Portuguesa participa numa destas missões. As autoridades explicam que está em causa a “monitorização” destas unidades navais russas no âmbito da “defesa dos interesses nacionais e do exercício da autoridade do Estado no Mar, contribuindo igualmente para compromisso de Portugal no esforço coletivo da Aliança na manutenção do conhecimento situacional marítimo”.

  • Sete mortos e mais de 100 feridos em ataque com míssil a Chernihiv: "Um sábado normal, que a Rússia transformou num dia de dor e de perda"

    Sete pessoas, incluindo uma criança de 6 anos, morreram este sábado em Chernihiv, dia de feriado religioso, na sequência de um ataque com míssil no centro da cidade. Há mais de uma centena de feridos.

    Sete mortos e mais de 100 feridos em ataque com míssil a Chernihiv: “Um sábado normal, que a Rússia transformou num dia de dor e de perda”

  • Padres ortodoxos russos levam igrejas insufláveis para a linha da frente

    Padre Grishin mostrou aos visitantes a igreja móvel, que consiste numa caravana equipada com dois berços, um chuveiro e, com uma tenda insuflável de três por três metros a servir de sala de oração.

    Padres ortodoxos russos levam igrejas insufláveis para a linha da frente

  • Nova atualização em Chernihiv: número de feridos sobe para 110

    Continua a subir o número de pessoas feridas no ataque russo desta manhã no centro histórico de Chernihiv, cidade no norte da Ucrânia.

    “Às 15h25, 117 pessoas tinham sido atingidas pelo ataque terrorista ao centro de Chernihiv, sete das quais morreram”, atualizou no Telegram Oleksandr Lomako, presidente interino da Câmara Municipal de Chernihiv.

  • "Putin está a sacrificar o seu exército e o seu povo pela sua sobrevivência pessoal", acusa Josep Borrell

    Em entrevista ao El País, Josep Borrell diz que Rússia está “a caminho da destruição sistemática” da Ucrânia e acusa Putin de “sacrificar o seu exército e o seu povo pela sua sobrevivência pessoal”.

    “Putin está a sacrificar o seu exército e o seu povo pela sua sobrevivência pessoal”, acusa Josep Borrell

  • Sobe para 7 número de vítimas fatais no ataque deste sábado em Chernihiv. Uma criança de 6 anos morreu. Há pelo menos 90 feridos

    Subiu para 7 o número de vítimas fatais no ataque deste sábado em Chernihiv, cidade no norte da Ucrânia, a cerca de 150 quilómetros de Kiev, está a avançar o Ministério do Interior.

    De acordo com a mesma fonte, entre os mortos há uma criança de apenas 6 anos, cuja mãe ficou gravemente ferida.

    https://twitter.com/MVS_UA/status/1692854541727813645

    O número de feridos no ataque com míssil também continua a aumentar: foram pelo menos 90 as pessoas que tiveram de ser socorridas. Doze delas eram crianças e dez agentes da polícia, acrescenta o governo ucraniano. 25 pessoas foram hospitalizadas.

  • Impasse? "Em guerra de trincheiras é o normal"

    A não ser que haja uma “grande falha” de um dos lados. Cimeira EUA, Coreia do Sul e Japão mereceu “uma crítica máxima da China”. Na América Latina cresce a “tendência de castigar quem está no poder”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Cinco Continentes” da Rádio Observador.

    Impasse? “Em guerra de trincheiras é o normal”

  • As imagens do ataque com míssil a Chernihiv. Pelo menos 6 pessoas morreram e 37 ficaram feridas, 11 delas crianças

    Pelo menos 6 pessoas morreram no ataque russo deste sábado à cidade de Chernihiv e outras 37 ficaram feridas, está a avançar a Reuters, citando as autoridades ucranianas.

    De acordo com a Nexta, que cita o Ministério do Interior ucraniano, que informa que o ataque aconteceu em pleno feriado religioso, a uma hora em que as pessoas estavam a caminho da igreja, entre os 37 feridos estão 11 crianças.

    Nas redes sociais já há vídeos e imagens captados instantes após o ataque com míssil no centro da cidade.

    https://twitter.com/IrynaVoichuk/status/1692842133252632853

    https://twitter.com/Irina_Krupka/status/1692842182238204012

  • Ataque russo faz mortos e feridos em Chernihiv. "Fiquem nos abrigos", pede governador da região

    “O inimigo bombardeou o centro de Chernihiv. Provavelmente um míssil balístico. Fiquem nos abrigos. Detalhes mais tarde”, anunciou este sábado de manhã no Telegram o governador da região, Vyacheslav Chaus.

    Entretanto, Volodymyr Zelenskyy, que aterrou esta manhã na Suécia, onde vai encontrar-se com o primeiro-ministro Ulf Kristersson, com o Rei Carl XVI e com a Rainha Sílvia, e com os líderes dos partidos com assento parlamentar, partilhou na mesma rede social um vídeo a dar conta da destruição provocada pelo ataque desta manhã na cidade no norte do país, avançando que haverá vários mortos e feridos a lamentar.

    https://twitter.com/ZelenskyyUa/status/1692830218338107595

    “É isto que é uma vizinhança com um Estado terrorista, é contra isto que unimos o mundo inteiro”, acusou o Presidente ucraniano, que acrescentou ainda que uma universidade e um teatro terão sido atingidos.

    Na versão partilhada no Twitter, Zelensky acrescentou mais detalhes, por escrito: “Hoje, um míssil russo atingiu o coração de Chernihiv. Uma praça, uma universidade e um teatro. A Rússia transformou um sábado normal num dia de dor e perda. Há vítimas. As minhas condolências a todos os que perderam um ente querido. Todos os serviços estão a trabalhar no local. Socorristas, polícia, médicos”.

  • Ter armas nucleares é "a única resposta possível" da Rússia, diz Lavrov

    “A posse de armas nucleares é atualmente a única resposta possível a algumas das ameaças externas significativas à segurança do nosso país”, disse Sergei Lavrov, na mesma entrevista à International Affairs em que estimou em 160 mil milhões de euros a ajuda ocidental à Ucrânia desde o início da guerra.

    Apesar de considerar que, muito graças a essa ajuda à Ucrânia, uma “situação de confronto armado direto entre potências nucleares” é cada vez mais uma possibilidade tangível, o ministro dos Negócios Estrangeiros foi peremptório ao afirmar que a Rússia “acredita que tal desenvolvimento deve ser evitado”.

    “É por isso que temos de lembrar a existência de elevados riscos militares e políticos e enviar sinais sóbrios aos nossos adversários”, disse.

    Recorda a Sky News na a análise à entrevista, estas declarações de Lavrov surgem depois de o ex-Presidente russo Dmitry Medvedev ter dito que, caso a contraofensiva ucraniana fosse um sucesso, Moscovo não teria outra opção senão usar uma arma nuclear.

  • Antigo conselheiro económico do Kremlin incluído na lista de "agentes estrangeiros" da Rússia

    Andrei Illarionov, economista e ex-conselheiro sénior de Vladimir Putin — desde 2005, ano em que se demitiu do Kremlin, a viver nos Estados Unidos —, é o mais recente acrescento à já extensa lista de “agentes estrangeiros” coligida pelo governo russo, está a avançar a Reuters.

    De acordo com a agência de notícias, que cita o Ministério da Justiça russo, o nome de Illarionov foi esta sexta-feira incluído na lista de nomes de opositores do regime, por alegadamente ter “espalhado informações falsas” sobre as autoridades russas e as suas decisões.

    A partir do estrangeiro, para onde seguiu depois de se ter demitido, em protesto pela gestão russa do ataque de terroristas em 2004 a uma escola primária em Beslan, na Ossétia do Norte, que culminou com a morte de 331 civis, 186 crianças incluídas, Illarionov tornou-se num dos mais audíveis críticos da presidência Putin.

    Contra a invasão da Ucrânia, o economista mais do que uma vez já se referiu às políticas russas dos últimos anos como “uma catástrofe”. Em entrevista em 2022 à BBC, disse que uma mudança de governo no país será “mais cedo ou mais tarde” uma inevitabilidade: “É absolutamente impossível ter qualquer futuro positivo para a Rússia com o atual regime político”.

  • Rússia estima ajuda ocidental à Ucrânia em 160 mil milhões de euros

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, estimou em mais de 160 mil milhões de euros a ajuda dos países ocidentais à Ucrânia desde o início da guerra há pouco mais de ano e meio.

    Lavrov precisou que aquele total inclui os 75 mil milhões de dólares de ajuda militar norte-americana.

    “Segundo as estimativas da organização não-governamental The Heritage Foundation, com sede em Washington, os Estados Unidos já contribuíram com perto de 113 mil milhões de dólares para a Ucrânia, acrescentou.

    Os Estados Unidos têm enviado para a Ucrânia armamento em grande escala, incluindo munições de fragmentação e de longo alcance, além de que estão envolvidos no planeamento das operações do exército ucraniano, acrescentou Lavrov numa entrevista à revista International Affairs.

    Apesar de todo o dispositivo económico e militar que os Estados Unidos têm oferecido à Ucrânia, o chefe da diplomacia de Moscovo recordou que, “historicamente”, Washington “não se pode gabar” da eficácia da sua ajuda a países terceiros, citando o exemplo do Vietname do Sul em 1973 e, mais recentemente, do Afeganistão de Ashraf Ghani, que caiu nas mãos dos talibãs em 2021.

    Lavrov afirmou que a razão para este apoio incondicional à Ucrânia por parte dos países ocidentais esconde os interesses de Washington e Bruxelas em “eliminar” a Rússia como um sério rival geopolítico. “É por isso que desencadearam uma guerra híbrida contra nós”, argumentou.

  • Putin visitou o quartel-general da ofensiva na Ucrânia. As imagens do encontro com Gerasimov

    Vladimir Putin esteve em Rostov, a cidade no sul da Rússia onde está instalado o quartel-general a partir do qual tem sido gerida a guerra na Ucrânia, para um encontro com Valery Gerasimov e outras altas patentes militares russas.

    As imagens do encontro com o Chefe do Estado Maior do Exército (CEME) da Rússia, alvo recorrente de Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner, foram divulgadas este sábado pela agência Ria.

    “Vladimir Putin teve uma reunião no quartel-general do grupo de operações militares especiais em Rostov-on-Don”, disse entretanto o Kremlin em comunicado, acrescentando ainda que o Presidente ouviu relatos de Gerasimov e de outros comandantes e oficiais militares de alta patente sobre a ofensiva na Ucrânia.

  • Novo ataque com "drones kamikaze" esta madrugada em várias cidades ucranianas. Duas mulheres ficaram feridas

    A Ucrânia anunciou que abateu 15 dos 17 “drones kamikaze” com que a Rússia voltou a atacar as regiões norte, central e ocidental do território esta madrugada.

    A região de Khmelnytskyi, nas margens do rio Buh, foi uma das que não escapou ao ataque. “Duas mulheres ficaram feridas por estilhaços de vidro, outras seis pessoas foram para o hospital em estado de choque”, anunciou o autarca local, Serhii Tyurin, no Telegram.

    “Em várias aldeias do distrito de Khmelnytskyi, 30 casas foram danificadas pela onda de explosão, e janelas e portas foram partidas em 32 residências”, acrescentou ainda.

1 de 2