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  • Boa tarde,

    chega ao fim a cobertura de mais de três dias de Congresso do PSD.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Ode a Montenegro e o fim das tricas. Os 'bloopers' do Congresso do PSD

    A ode ao novo líder surgiu a horas tardias e houve quem se encontrasse numa encruzilhada para conseguir subir ao palco do Pavilhão Rosa Mota. Veja os momentos mais inusitados do Congresso do PSD.

    Ode a Montenegro e o fim das tricas. Os ‘bloopers’ do Congresso do PSD

  • Ataques à Passos, o horizonte em 2026 e o não ao referendo. O encerramento de Montenegro nas entrelinhas

    Luís Montenegro recupera parte da dialética de 2015, quando acusa o PS de se unir a extremistas (PCP e BE) e de governar para curto prazo. Não faz cerca sanitária ao Chega e diz não à regionalização.

    Ataques à Passos, o horizonte em 2026 e o não ao referendo. O encerramento de Montenegro nas entrelinhas

  • Os vencedores, os vencidos e o ajudante do Congresso do PSD

    Montenegro surpreendeu, Hugo Soares conquistou, Rangel ressuscitou, Moedas entusiasmou. Rio filosofou, Moreira da Silva entediou, Salvador Malheiro encolheu. E Pedro Nuno Santos ajudou (sem querer).

    Os vencedores, os vencidos e o ajudante do Congresso do PSD

  • 7 opiniões rápidas sobre o Congresso da consagração de Montenegro

    O que sai do Congresso do PSD? As opiniões de Miguel Pinheiro, Alexandre Homem Cristo, Raquel Abecassis, André Azevedo Alves, João Marques de Almeida, André Abrantes Amaral e Rui Pedro Antunes.

    7 opiniões rápidas sobre o Congresso da consagração de Montenegro

  • As onze "Laranjas de ouro" do congresso. Há retornados, nunca esquecidos e alguém com pressa para não ouvir Montenegro

    Há prémios para todos os gostos: da homenagem a José Milhazes, ao senhor que continua a arrancar aplausos, passando por quem abandonou o congresso mesmo a tempo de não ouvir o novo presidente do PSD.

    As onze “Laranjas de ouro” do congresso. Há retornados, nunca esquecidos e alguém com pressa para não ouvir Montenegro

  • Chega, geringonça e menos impostos: o discurso de Montenegro na consagração do novo líder

    O novo presidente do PSD quer um partido moderado, lembrou a geringonça e revela o que pensa sobre referendo à regionalização. Os destaques do discurso de uma hora de Luís Montenegro no encerramento do Congresso dos social-democratas.

    [Ouça aqui]

    Chega, geringonça e menos impostos: o discurso de Montenegro na consagração do novo líder

  • Marcelo vê um PSD novo, com "maior aproximação ao Presidente da República". E fica satisfeito

    Há um “dado novo” no posicionamento do PSD de Montenegro face ao PSD de Rio: uma “mudança no sentido de maior aproximação ao Presidente da República Portuguesa”. Quem o diz é o próprio Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas proferidas no Brasil.

    Em São Paulo, Marcelo assumiu que foi “acompanhando” o Congresso do PSD. Cumprimentando o novo líder, “agora que entra em funções”, Marcelo explicou o “dado novo” na relação dos sociais-democratas com a Presidência:

    Onde no passado havia cooperação institucional, há agora uma colaboração especial. Registo e fico satisfeito com isso. Não por ser o PSD — ficaria com qualquer partido, porque a colaboração é mais fecunda do que a mera cooperação”, apontou Marcelo.

    O Presidente da República assumiu ainda que, apesar de ainda estar no Brasil, deverá receber Luís Montenegro — mas também Nuno Melo — na semana que agora começa.

    Marcelo começou por referir: “Já tinha um pedido de audiência do líder de outro partido: o líder do CDS pediu-me para ser recebido para falar da situação política portuguesa. Faz parte da praxe, e é uma praxe muito salutar e muito importante, que quem é eleito em plenitude de funções num partido peça audiência e a receba automaticamente”. Depois, concluiu: “Esta semana vai ser curta, já vai ter como programa receber o novo líder do PSD e o líder do CDS”.

    O PR lembrou ainda que “quando vem um líder novo” num partido, “vêm sempre posições programáticas, estratégicas ou táticas novas — e isso é logo um tema importante”.

  • "Montenegro parece preso em 2015". A análise do editor de Política do Observador ao discurso de Montenegro no encerramento do Congresso do PSD

    Rui Pedro Antunes acredita que novo líder do PSD não traça linha vermelha ao Chega: “Há uma crítica ao Chega mas Montenegro não garante que não fará um acordo”.

    [Pode ouvir aqui a análise do editor de Política do Observador]

    “Montenegro parece preso em 2015”. A análise do editor de Política do Observador ao discurso de Montenegro no encerramento do Congresso do PSD

  • "Luís Montenegro está a levar isto a sério". A análise de Miguel Pinheiro ao discurso de Montenegro no encerramento do Congresso do PSD

    Diretor executivo do Observador acha excessivas as sete prioridades definidas pelo novo líder do PSD, ficando com a ideia de que está “a combater as eleições de há três meses”.

    [Pode ouvir aqui a análise do diretor executivo do Observador]

    “Luís Montenegro está a levar isto a sério”. A análise de Miguel Pinheiro ao discurso de Montenegro no encerramento do Congresso do PSD

  • PAN acusa Luís Montenegro de ter um "discurso velho"

    Bebiana Cunha, do PAN, diz que discurso de Luís Montenegro é um “discurso velho”, um “discurso do século XX para aquilo que são as urgências para o século XXI” e mostra-se preocupada.

    Segundo a dirigente do PAN, o “PSD tem dado sempre a mão ao PS” nas questões da descentralização e “cozinhou forma como [se] está a processar”. “Quando é que vamos ouvir PSD a defender uma solução que realmente descentralize?”

  • PSD frágil cai particularmente bem ao Chega, mas para Portugal é um perigo"

    Diogo Pacheco Amorim, representante do Chega no Congresso do PSD, disse “não ter entendido palavras dirigidas ao partido Chega”, mas sim ao PS, no discurso do Chega.

    “As intervenções de Luís Montenegro foram combativas, prometiam fazer uma oposição sólida ao PS, mas variadas intervenções ao longo do congresso davam um sinal contrário”, notou o dirigente do Chega, que ficou com “dúvidas”: “É preocupante porque um PSD frágil na oposição cai-nos particularmente bem [ao Chega], já para Portugal é um perigo grave.”

    Pacheco Amorim realçou que ouviu Luís Montenegro a dizer que “não tinhas linhas”, mas admite que o novo líder do PSD pode ter tentado “ser ambíguo”.

  • IL pede a Montenegro que "se junte no esforço de oposição"

    Pela Iniciativa Liberal, Miguel Rangel apelou a Luís Montenegro para que some o PSD ao “esforço de oposição”.

    “No discurso, Luís Montenegro disse que é preciso coragem para reformar, é isso que a IL tem apresentado. O PSD já teve esse espírito, não tem tido ultimamente. A nossa esperança é que se junte a nós para apresentar políticas verdadeiramente alternativas”, afirmou o liberal.

  • PCP diz que "PSD não se distingue das políticas e incapacidade do PS resolver problemas do país"

    Na habitual ronda de reação dos partidos, no Pavilhão Rosa Mota, pelo PCP Jaime Toga rejeita a ideia que Montenegro tentou deixar no discurso, de distanciamento entre o PS e o PSD.

    “Por muito que o PSD se queira distanciar do PS, nas linhas essenciais não se distingue das políticas e incapacidade do PS resolver os problemas do país”, apontou o comunista.

    Jaime Toga apontou a incapacidade de Montenegro falar na necessidade de “um aumento extraordinário das pensões e salários” para fazer face à inflação e criticou o “encaminhamento para o negócio da doença que marcou a governação do PSD” na temática do Serviço Nacional de Saúde.

  • "Mo-ti-va-dissímo", diz Luís Montenegro antes de deixar Congresso

    À saída do Congresso do PSD, Luís Montenegro disse estar “mo-ti-va-dissímo” para o mandato que agora começa e para o período de oposição.

    O agora presidente do PSD diz estar “preparado para fazer o que tem que ser feito” para dar ao partido “a possibilidade de governar Portugal”.

    Montenegro optou por não responder diretamente a Carlos César, que disse que o novo presidente representa um regresso ao passismo.

  • Carlos César: "Luís Montenegro é um heterónimo político de Passos Coelho"

    O presidente do Partido Socialista, Carlos César faz uma avaliação má dos contributos que o 40.º Congresso do PSD deu ao país, criticando o conteúdo das intervenções dos sociais-democratas nestes últimos dois dias.

    Lembrando que “Luís Montenegro era um dos rostos mais notórios do PSD que em 2015 quis cortar 600 milhões de euros às pensões dos reformados”, Carlos César questiona agora a preocupação do novo líder do PSD em “apoiar os idosos”.

    “Este Congresso é sobretudo marcado pela ideia de que o futuro do PSD é o regresso ao passado. Luís Montenegro é um totalista da maioria de direita que retirou aos portugueses o subsídio de natal e férias, que fez diminuir os salários. É estranho que Luís Montenegro fale na necessidade de apoiar os idosos, quando em 2015 o PSD de Montenegro, ele era um dos rostos mais notório, pretendia retirar 600 milhões de euros às pensões dos reformados. É um líder em representação, é um heterónimo político de Passos Coelho”, atirou.

    “Foram três dias em que o PSD se focou em assuntos internos, que se ocupou com uma arrumação atamancada das tendências adversárias no mesmo saco”, apontou o socialista.

    “Também em que mostrou que tem uma obsessão doentia pelo partido socialista e governo do PS”, disse versando depois diretamente Luís Montenegro sobre o discurso que terminou há momentos: “no que toca ao que interessa ao país a contribuição foi muito escassa, nomeadamente o discurso do líder do partido hoje”.

    As sete prioridades apontadas por Montenegro também não convencem Carlos César: “O Programa de emergência social é decalque das medidas que o Governo já apresentou e serão reforçadas no Orçamento para 2023”.

    Na questão do aeroporto, que acabou por marcar também este Congresso, o presidente do PS diz apenas que o PSD “é muito ágil a fazer críticas” e que o “empenhamento do PS na questão do aeroporto é indiscutível”.

  • Trabalhos do congresso encerrados

    Miguel Albuquerque, novo presidente da mesa do congresso, declara assim o 40º congresso do PSD — o da entronização de Luís Montenegro — encerrado. No pavilhão ainda haverá tempo, como é habitual, para os partidos convidados reagirem ao que ouviram hoje e fazerem declarações aos jornalistas.

  • As garantias de Montenegro sobre o novo PSD: "moderado", "unido", "vivo" e "coeso"

    Luís Montenegro remata o discurso apresentando o seu PSD: “Um partido moderado, ambicioso, aberto, rejuvenescido e moderno”, e agora “ainda mais aberto à sociedade”. Agora, com “novos protagonistas” (ou, pelo menos, recuperados), “com uma energia renovada”. Fala aos jovens, trabalhadores e empreendedores, mas também aos funcionários públicos e aos reformados, setor onde o PSD perdeu muita adesão graças à fase da troika.

    “Este PSD está aqui vivo, unido e coeso! Cada vez mais”, assegura. “Cada vez mais a olhar para os problemas das pessoas. A sala levanta-se para aplaudir o novo líder e ouvir o hino de Portugal.

    [Pode ouvir aqui o discurso de Luís Montenegro na íntegra]

    “Portugal não tem de ser isto”. O primeiro discurso de Luís Montenegro como presidente do PSD

  • Montenegro rejeita referendo à regionalização. “Não é adequado”

    Depois de admitir como sexta prioridade um “pacto sobre a transição digital, energética e ambiental”, Luís Montenegro deixa para último a questão da descentralização.

    Montenegro considera que “o processo de descentralização é um logro, a responsabilidade é exclusivamente do Governo”.

    “Os municípios não são os tarefeiros da incompetência e incapacidade da administração central. Ou o poder central confia e descentraliza verdadeiramente competências e meios financeiros ou então mais vale deixar cair a máscara de vez e assumir que anda a enganar toda a gente”, diz Montenegro que rejeita, já no primeiro discurso, um referendo à regionalização.

    “Quanto ao eventual referendo sobre a regionalização que o Governo prometeu para 2024, considero que também aqui temos de dizer a verdade sem tibiezas: não é adequado”.

    E justifica a resistência ao referendo com a gravidade de situação internacional.

    “Fazer um referendo neste quadro crítico e delicado seria do meu ponto de vista uma irresponsabilidade, uma precipitação e um erro. Os portugueses não compreenderiam. Tenhamos as noções das prioridades, em 24 de Fevereiro não foi só o mundo que mudou. Mudou também a hierarquia das nossas prioridades, das nossas ambições e das nossas responsabilidades. Convém ter os pés bem assentes na terra e falar a verdade ao país”, pediu.

    Mas ciente que a maioria absoluta do PS não deixa margens para se impor, Montenegro reconhece que “o Governo tem todo o direito de avançar se pensar de modo diferente”: “Avançará sozinho para a iniciativa de convocar referendo em 2024, não terá o aval ou a cobertura do PSD”.

  • Montenegro quer taxa máxima de 15% de IRS para jovens e pretende atrair "cidadãos de outras nacionalidades"

    Em quarto lugar, o presidente social-democrata referiu que são precisas “políticas que retenham os nossos jovens e o talento em Portugal” e, para isso, considera que são precisas medidas fiscais “como a discriminação positiva em sede de IRS os jovens até aos 35 anos”, sugerindo que se possa acomodar uma “taxa máxima de 15%” para esta faixa etária, “com exceção dos rendimentos do último escalão”.

    O presidente do PSD diz ainda que os jovens precisam de “verdadeiro apoio” para a aquisição e arrendamento de casa, de uma economia que pague “bons salários”.

    Montenegro sublinha ainda que são precisos “mais mecanismos de conciliação entre a vida familiar e profissional” e reitera a necessidade do “acesso universal ao ensino pré-escolar dos 0 aos 6 anos”.

    O quinto ponto apresentado por Luís Montenegro prende-se a implementação de um programa nacional de atração, acolhimento e integração de imigrantes, para combater o “gravemente crescente problema de mão-de-obra” da agricultura à indústria, do comércio ao turismo e na administração pública. Trata-se, diz, de um problema “estrutural”.

    Além de querer “atrair e fazer regressar” talentos, Luís Montenegro pretende idealizar a forma como se pode “chamar cidadãos de outras nacionalidades”. “Mas só atrairemos os melhores se impulsionarmos a nossa economia e os nossos salários e se tivermos políticas de integração atrativas”, avisa.

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