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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui, continue a acompanhar tudo sobre a guerra na Ucrânia neste link.

    Ucrânia acusa Rússia de ataque que provocou dois mortos e 12 feridos em Kharkiv

  • Ucrânia confirma ataques a quatro bases aéreas russas

    O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia confirmou os ataques a quatro bases aéreas russas. Os alvos foram Khalino, Savasleyka, Borisoglebsk e Baltimor. Nestas bases, as forças russas têm a postos caças Su-34 e Su-35.

  • Ucrânia acusa Rússia de disparar míssil balístico contra Odessa. Há registo de vários feridos

    O governador ucraniano Oleg Kiper denunciou que as forças russas lançaram um míssil balístico contra Odessa, uma cidade portuária no sul da Ucrânia.

    “Uma pessoa, o condutor de um camião de cereais, ficou ferido. A vítima foi hospitalizada”, escreveu o governador numa publicação na rede social Telegram. O post foi entretanto editado com a atualização de que mais duas mulheres ficaram feridas e receberam assistência médica.

    Os procuradores regionais deram conta de mais um ferido. Numa publicação também no Telegram, citada pela Sky News, indicaram que além do homem de 43 anos também ficou ferido um trabalhador do porto de Odessa, de 39 anos.

  • Kiev e Moscovo discutem nova troca de prisioneiros de guerra

    Volodymyr Zelensky tem relatado centenas de soldados russos tomados como prisioneiros para o “fundo de troca” ucraniano. Só hoje, o exército ucraniano terá feito uma centena de prisioneiros.

    Segundo o provedor de justiça ucraniano, o plano está a dar frutos e já está a ser discutida com a Rússia uma troca de prisioneiros. “Vejo que esta situação forçou a iniciativa do lado russo”, declarou Dmytro Lubinets, depois de uma conversa com o seu homólogo russo. As declarações à televisão nacional ucraniana foram citadas pela Sky News.

  • Zelensky destaca avanços em Kursk: "Estamos a atingir os nossos objetivos estratégicos"

    O Presidente ucraniano sublinhou que os avanços na região russa de Kursk “estão a correr bem”. “Estamos a atingir os nossos objetivos estratégicos”, assegurou Volodymyr Zelensky no habitual discurso diário, partilhado através das redes sociais.

    Zelensky deixou um agradecimento ao Serviço de Segurança da Ucrânia e aos várias segmentos das forças ucranianas. “Obrigada pelos vossos ataques precisos, habilidosos e eficazes aos aeródromos russos. Os nossos drones ucranianos funcionam exatamente como deveriam”, destacou.

    O líder ucraniano avisou, no entanto, que os drones não são suficientes e que Kiev continua a trabalhar com os parceiros internacionais com vista a obter mísseis de longo alcance. “Tem de ser feito. Quanto mais audazes forem as decisões dos nossos parceiros, mais limitada será a resposta de Putin”, sublinhou.

    Esta quarta-feira a Ucrânia deu conta de novos avanços em Kursk, alegando que foram capturados 100 soldados russos.

  • 8 mil residentes de Kursk estão alojados em acomodações temporárias

    O Ministério das Emergências russo relatou hoje que as acomodações temporárias para os habitantes da região de Kursk e outras zonas fronteiriças estão concluídas e albergam já milhares de pessoas. Neste momento, 8 mil pessoas, entre as quais 2500 crianças estão alojadas em 143 centros, espalhados por onze regiões.

    Ao todo, existem 450 centros, com capacidade para 35 mil pessoas. Nas últimas 24 horas, 200 residentes em Kursk fugiram da região para centros em Moscovo, Tver, Kostroma e Tula, segundo se pode ler no comunicado partilhado pelo governador AlexeySmirnov.

  • Ucrânia a pressionar. Rússia vai repensar estratégia?

    Tiago André Lopes acredita que a Ucrânia pôs a Rússia a “repensar a estratégia”. O professor de relações internacionais considera a posição da Itália face à Palestina na ONU uma “grande surpresa”.

    Oiça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra”.

    Ucrânia a pressionar. Rússia vai repensar estratégia?

  • "O Ocidente tem uma visão seletiva sobre a situação humanitária na frente de batalha", acusa embaixador russo

    O Embaixador Itinerante russo acusou hoje o Ocidente de fingir “surdez e cegueira” sobre “os crimes e os ataques terroristas ucranianos na região de Kursk”. Moscovo acusa Kiev de violar o direito internacional humanitário na fronteira e atingir alvos civis, algo que ainda não foi relatado por Estados terceiros.

    Neste sentido, Rodion Miroshnik criticou a posição dos Estados Ocidentais durante a reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU de ontem para discutir estas acusações. “[O Ocidente] retirou [a sua posição] do livro de estratégia que receberam de um centro de comando, [que diz] ‘nós não sabemos o que está, nós não queremos saber, mas a Rússia é culpada e não se pode dizer outra coisa”, satirizou o oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência estatal TASS.

  • Kiev discute criação de gabinetes militares e corredores humanitários nas regiões russas ocupadas

    Depois da reunião com o Comandante das Forças Armadas ucranianas, que relatou avanços em território russo, Volodymyr Zelensky discutiu com outros oficiais e representantes das autoridades a situação das comunidades nesses territórios ocupados. Em cima da mesa estiveram “a ajuda humanitária e, se necessário, o estabelecimento de gabinetes dos comandantes militares” na região de Kursk.

    “As nossas forças seguem estritamente os requerimentos das convenções internacionais e do direito humanitário”, garantiu o Presidente ucraniano numa publicação nas suas redes sociais em que relatou as conclusões desta reunião.

    No Telegram, a vice-primeira-ministra esclareceu que estas medidas vão incluir a abertura de corredores humanitários para os civis poderem evacuar a região, tanto para o lado ucraniano, como para o lado russo, e a entrada de organizações internacionais na região para coordenarem a resposta humanitária.

    Entrada atualizada às 16h40 com as declarações da vice-primeira-ministra

  • Quem controla Sudzha onde está importante centro de gás natural russo que (ainda) abastece a Europa?

    Os ucranianos dizem que controlam Sudzha, cidade da região russa de Kursk onde está um importante centro de gás natural que abastece a Ucrânia e a Europa, apesar das hostilidades. Uma reportagem da televisão nacional ucraniana mostra as tropas ucranianas a retirar a bandeira da Rússia de um edifício oficial da cidade.

    Segundo a agência de notícias o vídeo foi gravado hoje e mostra um prédio de três andares em Sudzha e três soldados ucranianos a retirar a bandeira russa enquanto gritam “Glória à Ucrânia”.

    Mas, por outro lado, o major-general checheno que tem uma alta posição no Ministério da Defesa, Apti Alaudinov, garante que os russos ainda estão a lutar por Sudzha.

    “O inimigo está por todo o lado e em algumas partes da cidade. Todos os dias há confrontos activos”, disse o comandante das forças especiais Akhmat, aos meios de comunicação social estatais russos como a Ria/Novosti. Mas “o inimigo não pode reivindicar o controlo total de Sudzha porque, na realidade, não o tem”, acrescentou.

  • Com Kursk, Kiev colocou o tema das negociações numa longa pausa, diz Moscovo

    Kiev colocou o tema das conversações de paz numa pausa de longo prazo com os ataques à região de Kursk, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, segundo a TASS, a agência de notícias estatal.

    Por outro lado, o major-general checheno que tem uma alta posição no Ministério da Defesa, Apti Alaudinov, afirmou que a as forças ucranianas tinham planeado tomar a central nuclear de Kursk até 11 de agosto mas que não o conseguiu noticia a TASS.

  • O ocidente está "a atiçar o urso" com incursão em Kursk, diz deputada russa

    A deputada russa Marina Butina acusou o ocidente de estar “a atiçar o urso” por se envolver na incursão da Ucrânia em Kursk, território russo.

    Embora os Estados Unidos e outros aliados da Ucrânia tenham negado saber em antecipação da iniciativa militar, a deputada disse em declarações à Reuters que “é claro que estão envolvidos”. “Quando estudei nos Estados Unidos a principal regra era: ‘Não atiçar o urso'”, diz Butina. “O que está a fazer o ocidente hoje? Está a atiçar o urso.” A deputada disse ainda que o ataque à Rússia foi uma ato de “terrorismo internacional” porque houve infraestruturas civis que foram atacadas.

    Maria Butina esteve presa nos Estados Unidos durante 15 meses por ser uma agente russa não identificada. Agora é deputada no Parlamento russo pelo partido Rússia Unida.

  • Finlândia e Estónia declaram apoio à invasão de Kursk

    Mais dois aliados da Ucrânia declararam publicamente o apoio à invasão de Kursk. Depois de do polaco Donald Tusk, os primeiros-ministros da Finlândia e da Estónia reiteraram estar do lado da Ucrânia numa conferência de imprensa conjunta em Helsínquia.

    O líder finlandês, Petteri Orpo, disse que a Ucrânia “tem direito à auto-defesa” e que era claro que podiam continuar a operação em Kursk, cita a Sky News.

    “Nós apoiamos totalmente a Ucrânia nas saus diferentes operações e, pessoalmente, desejo-lhes sorte”, disse por, seu lado o o homólogo estoniano, Kristen Michal.

  • Zelensky diz que tropas ucranianas continuam a avançar em Kursk e que só hoje capturaram 100 soldados russos

    Contrariamente ao que o Kremlin tem divulgado, de que tem a situação na zona de Kursk controlada, o Presidente ucraniano disse hoje que as suas tropas continuam a avançar nessa região fronteiriça russa. Mais: que desde o início do dia já capturaram 100 soldados russos.

    [Já saiu o terceiro episódio de “Um Rei na Boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no YouTube. Também pode ouvir aqui o primeiro e o segundo episódio]

    “Estamos a avançar na região de Kursk, um a dois quilómetros em várias áreas desde o início do dia. Capturámos mais de 100 militares russos durante este período. Estou grato a todos os envolvidos; isto irá acelerar o regresso dos nossos soldados a casa”, escreveu nas suas redes sociais como o X.

  • Tribunal condena extremistas russos que recusam fim da União Soviética

    A justiça russa condenou 11 membros do movimento extremista ilegal “Cidadãos da URSS” a penas de prisão entre dois e seis anos, noticiaram hoje os ‘media’ locais.

    A sentença foi proferida na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, após um julgamento de dois anos, de acordo com o portal 66.ru, citado pela agência espanhola EFE.

    Duas pessoas declaradas organizadoras da secção de Yekaterinburg do movimento foram condenadas a seis anos de prisão e os restantes arguidos a dois anos cada um por participarem nas atividades do grupo.

  • Ucrânia atingiu quatro bases aéreas durante a noite: o maior ataque a aeródromos até agora

    Os drones ucranianos atingiram quatro bases aéreas russas durante a noite, naquele que será o maior ataque a aeródromos durante a guerra, avança o jornal ucraniano KyivIndependent. citando uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU)

    Esta manhã a Rússia já tinha dado conta de um ataque de drones em larga escala, garantindo ter destruido 117 e quatro mísseis.

    O mesmo jornal ucraniano refere que os canais locais do Telegram relataram explosões nas bases aéreas de Savasleyka, Borisoglebsk e Baltimore.

  • Biden diz que Kursk impõe "um verdadeiro dilema" a Putin

    A incursão das forças ucranianas na região russa de Kursk deve estar a criar “um verdadeiro dilema” ao Presidente da Rússia, disse hoje Joe Biden.

    Segundo a agência de notícias Reuters, o Presidente norte-americano referiu que a sua administração mantém contacto “direto” e “constante” com Kiev. É informado a cada quatro ou cinco horas, nos últimos seis a oito dias, sobre a ação da Ucrânia, precisou, em resposta a perguntas dos jornalistas, à chegada a Nova Orleães.

  • Alemanha emite mandado de detenção europeu ao ucraniano Volodomyr Z por alegada sabotagem do Nord Stream

    O governo alemão emitiu um mandado de detenção a um mergulhador ucraniano que alegadamente terá sabotado os gasodutos Nord Stream há dois anos, avançaram os jornais alemães SZ e Die Zeit e o canal de notícias ARD, com base em fontes não identificadas. O pedido terá sido entregue à Polónia em junho, porém o suspeito terá fugido do país.

    O mergulhador Volodomyr Z terá integrado a equipa que fez explodir o Nord Strem 1 e 2 — gasodutos que transportam gás sob o Mar Báltico — em setembro de 2022, alguns meses depois do início da invasão russa na Ucrânia.

    Nord Stream. Novas pistas apontam para envolvimento de ucranianos na explosão do gasoduto

    Outros dois instrutores de mergulho ucranianos — um homem e uma mulher — foram identificados como suspeitos no processo, não lhes tendo sido emitidos mandados de detenção por agora, noticia a ARD.

    De acordo com as mesmas fontes, o Ministério Público alemão recusou-se a tecer comentários sobre o mandado bem como o polaco, comunicou a agência Reuters.

  • O espião escolhido por Putin para recuperar Kursk

    Alexander Bortnikov é o líder do FSB, o herdeiro do KGB. É um leal parceiro do presidente russso e foi chamado para travar a ofensiva ucraniana. José Carlos Duarte, jornalista, é o nosso convidado para ouvir aqui, neste novo episódio do podcast “A História do Dia” da Rádio Observador.

    O espião escolhido por Putin para recuperar Kursk

  • Moscovo estará a retirar algumas das suas forças da Ucrânia para reagir à ofensiva em Kursk

    A Rússia estará a retirar alguma da sua tropa da Ucrânia para responder à ofensiva ucraniana no seu território, em Kursk, noticiou ontem o Wall Street Journal com base em fontes norte-americanas.

    Os EUA ainda não sabem ainda o número preciso de tropas que a Rússia estará a redirecionar, ressalva o jornal norte-americano mas suas fontes dizem que parece indicar que pelo menos um dos objetivos da operação — impedir Moscovo de enviar reforços para a frente de batalha em Donetsk e perturbar a logística na zona fronteiriça — está a resultar.

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