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  • Bom dia, este liveblog chegou ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Pode continuar a acompanhar os principais desenvolvimentos no conflito entre Rússia e Ucrânia neste novo liveblog.

    Colocar armas nucleares na Bielorrússia mostra “insucesso” de encontro entre Putin e Xi, diz Zelensky

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Nas últimas horas a Ucrânia avisou a Rússia que “guerra pode acabar diplomaticamente”. Basta para isso que tropas russas “se retirem das terras ocupadas”, sublinhou um conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky. O Kremlin disse hoje que guerra — não apenas contra a Ucrânia, mas de certa forma contra o Ocidente — “vai durar muito tempo”.

    Estes são os principais acontecimentos em destaque:

    • O governo alemão decidiu aumentar a assistência a Kiev e enviar 12 mil milhões de euros adicionais em apoio militar à Ucrânia, noticiou a Reuters. O financiamento adicional inclui 3,2 mil milhões de euros que serão desembolsados em 2023 e linhas de crédito para o período entre 2024 e 2032 no valor de 8,8 mil milhões de euros.

    • Mykhailo Podolyak, um dos principais conselheiros do Presidente da Ucrânia, disse esta quarta-feira que a guerra pode acabar “diplomaticamente”. Basta para isso que as tropas russas “se retirem das terras ocupadas”, defendeu numa publicação na conta oficial de Twitter.

    • O Presidente dos Estados Unidos pediu na Cimeira da Democracia que os países democráticos se unam contra a Rússia e a China para mostrar que “são fortes e determinados”. No mesmo evento o Presidente da Ucrânia, que participou através de vídeochamada, pediu mais apoio internacional para a “guerra contra a democracia” no seu país.

    • O chefe do Estado-maior das Forças Armadas dos EUA apontou que o grupo de mercenários Wagner está a sofrer pesadas baixas na área de Bakhmut. Já as autoridades ucranianas admitiram esta quarta-feira que os russos conseguiram alguns “sucessos parciais” nessa direção, mas garantiram ter repelido vários ataques durante o dia.

    • Durante a tarde foi ouvida na península da Crimeia — território anexado pela Rússia em 2014 — uma explosão perto de uma base militar em Hvardiiske. O líder regional pró-russo, Sergey Aksyonov, avançou que terá sido abatido um veículo aéreo não tripulado, sem revelar a origem do equipamento.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse esta quarta-feira que as Forças Armadas da Ucrânia estão a planear uma contraofensiva durante a primavera em vários pontos do país. “Estou certo de que vamos continuar a libertar os territórios temporariamente ocupados, como fizemos nas regiões de Kiev, Chernihiv, Sumy, Kharkiv e Kherson”, afirmou.

    • As tropas russas na Crimeia parecem estar a formar novas trincheiras junto às rotas que dão acesso à península ucraniana, anexada por Moscovo em 2014. A notícia foi divulgada pela Sky News, que cita o analista Brady Africk, do American Enterprise Institute.

    • As autoridades russas emitiram um mandado de busca e detenção de Nadezhda Tolokonnikova, uma das fundadoras do grupo feminista punk Pussy Riot, que atualmente reside num país da União Europeia.

    • A agência de Energia da Dinamarca revelou que o objeto detetado perto do gasoduto Nord Stream 2 é na verdade uma boia marítima e não representa um risco para a segurança. O objeto foi detetado durante uma inspeção ao gasoduto, que foi alvo de um ataque de sabotagem em setembro do ano passado.

    • O Presidente Vladimir Putin admitiu que as sanções impostas pelo Ocidente podem trazer consequências “negativas” para a Rússia. Insistiu, no entanto, que o país está a conseguir adaptar-se.

  • Putin poderá visitar Turquia no final de abril, diz Erdogan

    O Presidente Recep Tayyip Erdogan revelou que o homólogo russo, Vladimir Putin, poderá fazer em breve uma visita à Turquia.

    Segundo o líder turco, Putin poderá viajar até à Turquia a 27 de abril para participar na abertura da primeira central nuclear construída no país com o contributo da Rosatom.

  • Divulgadas imagens da preparação da incursão à região russa de Bryansk

    O Corpo de Voluntários Russos partilhou imagens que mostram a preparação da operação de sabotagem à região russa de Bryansk, que Moscovo descreveu como um “ataque terrorista chocante” levado a cabo por “sabotadores ucranianos”.

    No dia 2 de março membros do grupo anti-Putin cruzaram a fronteira da Ucrânia para a vila de Lubechane, em Bryansk. O próprio grupo reconheceu a incursão ao território russo através de uma publicação na conta de Telegram, mas a versão que divulgaram difere em muito da do Kremlin.

    Enquanto o Kremlin alegou que os sabotadores terão disparado sobre civis que circulavam em dois carros, o grupo desmentiu as acusações. “Não estamos a lutar contra os civis, não matamos pessoas desarmadas. Chegou a altura de os cidadãos russos entenderam que não somos escravos. Lutem!”, afirmaram na altura.

    No vídeo é possível ver os membros do grupo a aproximar-se do carro e, segundo a tradução da agência Nexta, avisar os civis de que estava a decorrer uma operação de sabotagem.

    Operação em cidade russa junto à fronteira com a Ucrânia reivindicada por grupo de russos anti-Putin

  • É preciso unidade para derrotar a tirania, diz Zelensky

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse esta quarta-feira que graças à coragem da Ucrânia, à liderança dos Estados Unidos e a todos os que todos trabalham para a consolidação do mundo existe atualmente “a maior unidade dos países democráticos em muito tempo”.

    O líder ucraniano alerta, entanto, que é preciso mais. “Para vencer a tirania, é necessária uma maior unidade”, sublinhou.

  • Reino Unido e Alemanha juntos no apoio a Kiev

    O rei Carlos III disse hoje em Berlim que o Reino Unido e a Alemanha estão “lado a lado” no apoio a Kiev para defender a liberdade face à agressão russa contra a Ucrânia.

    “Estamos lado a lado para proteger e promover os nossos valores democráticos compartilhados”, afirmou o monarca britânico num discurso no primeiro dia de uma visita de Estado à Alemanha, a sua primeira deslocação como soberano ao estrangeiro.

    Discursando num jantar em sua homenagem na residência do Presidente alemão, em Berlim, Carlos III disse que pretende estreitar os laços entre o Reino Unido e a Alemanha. “Durante o meu reinado como rei, farei o possível para fortalecer as nossas ligações “, declarou.

  • Alemanha vai aumentar apoio militar à Ucrânia em 12 mil milhões de euros

    O governo alemão decidiu aumentar a assistência a Kiev e enviar 12 mil milhões de euros adicionais em apoio militar à Ucrânia, noticiou a Reuters.

    O financiamento adicional inclui 3,2 mil milhões de euros que serão desembolsados em 2023 e linhas de crédito para o período entre 2024 e 2032 no valor de 8,8 mil milhões de euros.

  • Ucrânia responde à Rússia: "A guerra pode acabar diplomaticamente"

    Mykhailo Podolyak, um dos principais conselheiros do Presidente da Ucrânia, disse esta quarta-feira que a guerra pode acabar “diplomaticamente”. Basta para isso que as tropas russas “se retirem das terras ocupadas”, defendeu numa publicação na conta oficial de Twitter.

    O conselheiro de Zelensky respondia às recentes declarações sobre o rumo da guerra do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, e do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

    Ainda esta quarta-feira Peskov admitiu que a guerra — não apenas contra a Ucrânia, mas de certa forma contra o Ocidente — “vai durar muito tempo”.

  • Zelensky pede mais apoio internacional para vencer guerra e defender democracia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu hoje mais apoio internacional para o que designou como uma “guerra contra a democracia” no seu país

    Numa intervenção em formato virtual na 2.ª Cimeira das Democracias do mundo, evento patrocinado pelos Estados Unidos, Zelensky assinalou que “a defesa pela democracia” no seu país deve contar com “todas as armas” para garantir a vitória sobre a Rússia.

    “Quanto mais restrições forem impostas à defesa, mas baixas e destruição se produzirão”, assegurou.

    Zelensky também advertiu os países participantes na cimeira que a Rússia também está em guerra com esses Estados e “desde há muito tempo”.

  • Putin admite impacto negativo das sanções

    Foi num encontro com membros do governo: o presidente russo admite que as sanções do Ocidente vão prejudicar a economia de Moscovo no futuro. Ainda os avisos do porta-voz do Kremlin.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

  • Zelensky deixa alertas sobre Bakhmut

    Neste episódio, falamos da entrevista do presidente ucraniano à AP, na qual Bakhmut e os EUA estiveram em destaque. Ainda o convite a Xi Jinping e novo apoio financeiro do Canadá a Kiev.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

  • EUA: seis mil combatentes do grupo Wagner combatem em Bakhmut

    Washington estima que cerca de seis mil combatentes da companhia privada Wagner estão a combater na cidade de Bakhmut, revelou o chefe do Estado-maior das Forças Armadas dos EUA.

    Segundo o general Mark Milley, o grupo Wagner está a sofrer pesadas baixas na área de Bakhmut. “Os ucranianos estão a infligir uma grande quantidade de mortes e destruição”, afirmou, citado pela CNN.

    Esta quarta-feira o chefe dos Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu que batalha de Bakhmut está a provocar baixas elevadas tanto em russos como ucranianos.

  • Russos com "sucesso parcial" em Bakhmut, mas Ucrânia ainda resiste

    O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia admitiu que as forças russas conseguiram alguns “sucessos parciais” na direção de Bakhmut. Os militares ucranianos terão repelido durante o dia vários ataques russos na cidade, palco de combates há vários meses.

    Esta semana o Ministério da Defesa do Reino Unido apontou no seu relatório diário que a investida russa sobre a cidade de Bakhmut “basicamente está estagnada”. No mesmo sentido, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) indicou que a ofensiva em Bakhmut “aparenta estar a abrandar”, numa altura em que alegadamente as forças russas estão “a tentar lançar ofensivas para outras direções”.

  • Explosão ouvida perto de base russa na Crimeia

    Foi ouvida na península da Crimeia — território anexado pela Rússia em 2014 — uma explosão perto de uma base militar em Hvardiiske.

    O líder regional pró-russo, Sergey Aksyonov, avançou através do Telegram que terá sido abatido um veículo aéreo não tripulado.

    A Euromaidan Press partilhou na conta oficial de Twitter algumas imagens que estão a circular na sequências da explosão.

  • Kiev prepara contraofensiva em vários pontos da Ucrânia

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse esta quarta-feira que as Forças Armadas da Ucrânia estão a planear uma contraofensiva durante a primavera em vários pontos do país.

    “Estou certo de que vamos continuar a libertar os territórios temporariamente ocupados, como fizemos nas regiões de Kiev, Chernihiv, Sumy, Kharkiv e Kherson. Tudo isto vai continuar”, afirmou em declarações ao canal ERR.

    Reznikov acrescentou que para levar em frente a contraofensiva as forças ucranianas precisam de mais munições. “É assim que salvamos vidas. É por isso que o apoio é tão importante. É uma guerra de recursos”, sublinhou.

  • Forças russas estarão a construir novas trincheiras na Crimeia

    As tropas russas na Crimeia parecem estar a formar novas trincheiras junto às rotas que dão acesso à península ucraniana, anexada por Moscovo em 2014. A notícia foi divulgada pela Sky News, que cita o analista Brady Africk, do American Enterprise Institute.

  • "É inteligente posicionar a China como mediador"

    As visitas de Sanchez e Macron à China “valem a pena para explorar margens de manobra que afastem a china da Rússia”. E também é “muito hábil da parte de Zelensky tentar essa aproximação diplomática”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

  • Biden pede que democracias se unam perante Rússia e China

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu hoje que as democracias se unam contra a Rússia e a China, e para mostrar que “são fortes e determinadas”.

    O Presidente norte-americano abriu a segunda edição da Cimeira da Democracia, para a qual convidou líderes de 121 países, incluindo Índia e Israel, cujos dirigentes se defendem de críticas que os acusam de retroceder os direitos nos seus estados.

    A cimeira deve trabalhar para “responsabilizar a Rússia” pela guerra na Ucrânia e “mostrar que as democracias são fortes e determinadas”, declarou o Presidente democrata durante um breve comentário introdutório na manhã de hoje, em Washington.

  • Rússia emite ordem de busca e prisão de fundadora do grupo feminista Pussy Riot

    As autoridades russas emitiram hoje um mandado de busca e detenção de Nadezhda Tolokonnikova, uma das fundadoras do grupo feminista punk Pussy Riot, que atualmente reside num país da União Europeia.

    O seu nome está na base de dados das pessoas procuradas pelo ministério do interior.

    No início de março, a Rússia iniciou uma investigação criminal contra Tolokonnikova por “ofender os sentimentos dos crentes” em mensagens publicadas nas redes sociais.

  • Objeto encontrado no Nord Stream 2 não é ameaça

    A agência de Energia da Dinamarca revelou que o objeto detetado perto do gasoduto Nord Stream 2 é na verdade uma boia marítima e não representa um risco para a segurança.

    O objeto, que foi recuperado na terça-feira pela marinha dinamarquesa, foi detetado durante uma inspeção ao gasoduto, que foi alvo de um ataque de sabotagem em setembro do ano passado.

    “As investigações indicam que o objeto é uma boia de fumo marítima, que é usado para marcação visual. Não representa uma ameaça à segurança”, refere a agência da Dinamarca, citada pela Reuters.

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