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    Presidente ucraniano atribui a Chernigov estatuto de “cidade heróica” e acusa Rússia de ter criado “campo de concentração”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    “Justiça”. Esta é a palavra de ordem definida pelo Presidente ucraniano no 401.º dia de guerra, em que se assinala um ano da libertação de Bucha — cidade que esteve sob ocupação russa durante 33 dias e onde foram descobertos corpos de civis nas ruas.

    O dia também ficou marcado pelas declarações do ex-Presidente russo Dmitry Medvedev, que deixou avisos aos “arrogantes” membros da NATO: “Resta saber se estão prontos para longa fila de caixões”.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • O líder da administração regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, denunciou um ataque russo em Avdiivka provocou duas mortes: um bebé de dois meses e a avó. Os pais da criança terão ficado feridos no bombardeamento.

    • O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um programa de empréstimo à Ucrânia no valor de 15,6 mil milhões de dólares para os próximos quatro anos.

    • O chefe da diplomacia da União Europeia afastou a hipótese de a China agir como mediadora entre a Ucrânia e a Rússia. Josep Borrell sugeriu que Pequim concentre os seus esforços a tentar influenciar Moscovo a seguir o caminho de paz.

    • O Presidente Vladimir Putin assinou esta sexta-feira um decreto com a nova versão do Conceito da Política Externa Russa. O documento lista os Estados Unidos como a “principal fonte de ameaça à segurança e paz internacional”.

    • De visita a Bucha um ano após a libertação da cidade, o Presidente Zelensky disse que o anúncio russo de colocar armas nucleares estratégicas na Bielorrússia é sinal do “insucesso” das conversações entre Putin e Xi Jinping.

    • As autoridades ucranianas acusaram as forças russas de atacar Zaporíjia esta sexta-feira. Segundo a agência Nexta, pelo menos 55 casas foram danificadas.

    • De visita oficial à China, o primeiro-ministro encontrou-se com o Presidente Xi Jinping, junto do qual defendeu a fórmula de paz de dez pontos proposta pela Ucrânia. Já depois do encontro, em declarações aos jornalistas, disse ter apelado ao “diálogo” e ao fim dos “horrores de uma guerra ilegal e injusta”.

    • O antigo Presidente da Rússia e atual vice-presidente do conselho de segurança russo, Dmitri Medvedev, deixou advertências aos “descarados” e “arrogantes” membros da NATO. “Resta saber se estão prontos para longa fila de caixões”, afirmou numa publicação na conta de Telegram.

    • A ONU verificou a morte de mais de 8.400 civis e de mais de 14.000 feridos desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro do ano passado. “É apenas a ponta do iceberg”, alertou o responsável pelos Direitos Humanos da ONU.

    • O primeiro-ministro da Hungria alertou noamente que há um “verdadeiro perigo” de o conflito na Ucrânia se tornar numa Terceira Guerra Mundial. Viktor Orban considera que o Ocidente arrisca envolver outros países na guerra ao fornecer armamento a Kiev.

  • Haverá novo Nuremberg para julgar os "Rashists", promete Zelensky

    “Justiça”. Esta é a palavra de ordem definida pelo Presidente ucraniano no 401.º dia de guerra, em que se assinala um ano da libertação de Bucha — cidade que esteve sob ocupação russa durante 33 dias e onde foram descobertos corpos de civis nas ruas.

    “Nós vamos libertar a nossa pátria e toda a nossa população do cativeiro russo. Haverá um dia em que o mundo vai ouvir que a justiça foi restaurada na Ucrânia”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso diário. “Haverá um novo [julgamento de] Nuremberg contra os Rashists”.

  • Ucrânia diz que bebé de cinco meses morre em bombardeamento em Avdiivka

    O líder da administração regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, denunciou um ataque russo em Avdiivka que provocou duas mortes: um bebé de dois meses e a avó. Os pais da criança terão ficado feridos no bombardeamento.

    O responsável local voltou a apelar à saída dos civis da cidade que, segundo as autoridades ucranianas, está a tornar-se numa “segunda Bakhmut”. “É a única coisa que pode salvar vidas agora”, sublinhou.

  • "Não é tempo para os americanos estarem na Rússia", diz porta-voz da Casa Branca

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca apelou à saída dos cidadãos norte-americanos da Rússia. “Este não é o tempo para os americanos estarem na Rússia. Se estão agora na Rússia, seja em negócios, lazer ou qualquer outro tipo de viagem, precisam de partir agora”, sublinhou John Kirby.

    O pedido é uma reação à detenção em Moscovo de Evan Gershkovich, correspondente do jornal norte-americano Wall Street Journal.

    No ano passado os Estados Unidos já tinham aconselhado os cidadãos norte-americanos a evitar viajar para a Rússia, numa reação ao início da invasão russa da Ucrânia.

  • FMI aprova empréstimo de 15,6 mil milhões para Ucrânia

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um programa de empréstimo à Ucrânia no valor de 15,6 mil milhões de dólares para os próximos quatro anos.

    O empréstimo, refere a CNN, é parte de um apoio internacional mais alargado a Kiev num total de 115 mil milhões de dólares.

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já reagiu ao anúncio, que descreveu como uma “ajuda importante na luta contra a agressão russa”.

  • China não pode ser mediadora entre Rússia e Ucrânia, diz Borrell

    O chefe da diplomacia da União Europeia afastou a hipótese de a China agir como mediadora entre a Ucrânia e a Rússia. Sugeriu, como alternativa, que Pequim concentre os seus esforços a tentar influenciar Moscovo a seguir o caminho de paz.

    “A China não distingue entre o agressor e a vítima de agressão. A China não apela à retirada das tropas russas da Ucrânia”, afirmou Josep Borrell durante um evento em Madrid.

    O diplomata disse ainda que não considera que o plano de paz proposto pela China é o caminho a seguir, sublinhando que a proposta de dez pontos da Ucrânia é a única opção na mesa para a paz.

  • EUA são principal ameaça à segurança e paz no novo Conceito da Política Externa Russa

    O Presidente Vladimir Putin assinou esta sexta-feira um decreto com a nova versão do Conceito da Política Externa Russa. O documento lista os Estados Unidos como a “principal fonte de ameaça à segurança e paz internacional”.

    Na nova versão é estabelecida como prioridade a remoção dos vestígios da dominação dos EUA no mundo, refere a agência estatal Ria.

    No mesmo documento pode ler-se que a Rússia não se considera um inimigo do Ocidente nem se isola do resto do mundo. A Rússia, garante, “não tem intenções hostis”.

  • Zelensky: colocação de armas nucleares na Bielorrússia mostra insucesso de encontro entre Putin e Xi

    De visita a Bucha um ano após a libertação da cidade, o Presidente ucraniano falou brevemente sobre o anúncio russo de colocar armas nucleares estratégicas na Bielorrússia. Para Volodymyr Zelensky, este é um sinal do insucesso do encontro entre os chefes de Estado russo e ucraniano.

    “A Rússia precisava de mostrar que tinha, que se perdeu completamente durante a liderança do Presidente Putin”, afirmou Zelensky, citado pela Ukrainska Pravda.

    “Isto enfatiza novamente que é necessário mostrar alguns passos políticos ou vitórias dos representantes russos, mas não o conseguiram fazer no campo de batalha”, acrescentou.

  • Ataque em Zaporíjia danifica 55 casas

    As autoridades ucranianas acusaram as forças russas de atacar Zaporíjia durante a madrugada desta sexta-feira. Segundo a agência Nexta, pelo menos 55 casas foram danificadas.

  • Como é que um baralho de cartas ajuda a guerra?

    O historiador Bruno Cardoso Reis explica que serve para resolver “o problema real do fogo amigo”, numa altura em que a Ucrânia “recebe material novo da NATO e que ainda não reconhece”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Como é que um baralho de cartas ajuda a guerra?

  • Média internacionais apelam à Rússia para libertar correspondente do Wall Street Journal

    Um grupo de 38 diretores de alguns dos principais meios de comunicação internacionais assinou um carta dirigida ao embaixador russo nos EUA na qual apelam à libertação de Evan Gershkovich, correspondente do Wall Street Journal detido por suspeitas de espionagem.

    “A Rússia está a passar a mensagem de que o jornalismo nas suas fronteiras é criminalizado e que os correspondentes estrangeiros que procuram reportar da Rússia não usufruem dos benefícios do Estado de direito”, refere a missiva, cujo conteúdo foi partilhado pelo Wall Street Journal.

    A carta foi assinada por diretores de meios como Associated Press, Bloomberg, New York Times, Politico e Washington Post.

  • Sánchez defende perante Xi Jinping fórmula de paz de Zelensky

    De visita oficial à China, o primeiro-ministro encontrou-se com o Presidente Xi Jinping, junto do qual defendeu a fórmula de paz de dez pontos proposta pela Ucrânia. Já depois do encontro, em declarações aos jornalistas, disse ter apelado ao “diálogo” e ao fim dos “horrores de uma guerra ilegal e injusta”.

    Durante uma conferência de imprensa, Pedro Sánchez destacou “os esforços” do governo chinês em apresentar uma solução para um cessar-fogo na Ucrânia. Sublinhou, segundo o El País, que há “pontos importantes” no plano proposto por Pequim, como a rejeição do uso de armas nucleares e o respeito pela integridade territorial.

    Putin admite que plano de paz chinês pode ser a “base da resolução pacífica” da guerra na Ucrânia

  • "Resta saber se estão prontos para longa fila de caixões." Medvedev adverte os "descarados" e "arrogantes" membros da NATO

    O antigo Presidente da Rússia e atual vice-presidente do conselho de segurança russo, Dmitri Medvedev, voltou a deixar duras críticas ao membros do Tratado do Atlântico Norte.

    Numa publicação no Telegram, Dmitri Medvedev diz que os países da NATO “continuam a fazer o possível para encher o regime de Kiev de armas, tanques e outros equipamentos militares”, enviando os seus “mercenários sanguinários” para a Ucrânia.

    Os membros da NATO “apoiam, exaltam e beijam apaixonadamente” os “bastardos” que governam a Ucrânia, aponta o ex-Presidente russo.

    Acusando os países da organização internacional de serem “descarados” e “arrogantes”, Dmitri Medvedev atira que os Estados-membros “tratam” os outros países como “retardados”. “E, sorrindo cinicamente, oferecem os seus serviços de peacekeeping.”

    Para o aliado de Putin, os membros da NATO querem apenas “estabelecer uma paz” que lhe seja “favorável” a “partir de uma posição de força” na guerra da Ucrânia.

    Dmitri Medvedev avisa também que, se Moscovo detetar soldados da NATO a lutar contra a Rússia, isso torná-los-á imediatamente “inimigos diretos”: “Serão um alvo legítimo para as nossas Forças Armadas se forem colocados na linha da frente sem o consentimento da Rússia”.

    Por fim, Dmitri Medvedev deixa uma ameaça se esse cenário se confirmar. “Resta apenas perguntar se a Europa está pronta para uma longa fila de caixões”, diz.

  • ONU regista mais de 8 mil civis mortos na Ucrânia: "É apenas a ponta do iceberg"

    As Nações Unidas verificaram a morte de mais de 8.400 civis e de mais de 14.000 feridos desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro do ano passado. Os dados foram divulgados pelo responsável pelos Direitos Humanos da ONU, que alertou que está “é apenas a ponta do iceberg”.

    “A maior parte das baixas resultou do uso de armas explosivas pelas forças russas em bairros residenciais”, explicou Volker Türk durante uma sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra.

    Türk afirmou, segundo o The Guardian, que a Ucrânia enfrenta um “sofrimento massivo” e que é uma nação que “luta para sobreviver”.

  • Risco de conflito na Ucrânia se transformar numa guerra mundial "não é exagero", diz Orbán

    O primeiro-ministro da Hungria alertou que há um “verdadeiro perigo” de o conflito na Ucrânia se tornar numa Terceira Guerra Mundial. Viktor Orban considera que o Ocidente arrisca envolver outros países na guerra ao fornecer armamento a Kiev.

    “Estou convencido de que a ameaça de uma guerra mundial não é um exagero”, afirmou, citado pela Sky News. O aviso não é novidade, mas um reforço das declarações que tinha feito no início do mês.

    Orbán avisa que mundo “nunca esteve tão perto da III Guerra Mundial” e critica “febre bélica” dos líderes do Ocidente

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    A Ucrânia assinala esta sexta-feira — 401.º dia de guerra — um ano da libertação de Bucha, cidade que esteve sob ocupação russa durante 33 dias e onde foram descobertos corpos de civis nas ruas. O dia também foi marcado pelo pedido do Presidente norte-americano à Rússia para que solte o jornalista do Wall Street Journal acusado de espionagem.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • A Ucrânia estimou em cerca de 173.360 os soldados russos mortos em combate, incluindo mais de 460 do no último dia. Foram também destruídos, desde o início da guerra, 2.675 sistemas de artilharia e 3.615 tanques de batalha.

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, deixou claro que a Finlândia se vai juntar formalmente à NATO “nos próximos dias”, após o parlamento turco ter ratificado a adesão do país nórdico à Aliança Atlântica.

    • O Kremlin afirma que todos os jornalistas estrangeiros credenciados podem continuar a trabalhar na Rússia. É a primeira declaração foi feita por Moscovo após um correspondente do The Wall Street Journal ter sido detido por suspeitas de espionagem — uma alegação negada pelo jornal norte-americano.

    • Ao deixar a Casa Branca, esta sexta-feira de manhã, Joe Biden pediu à Rússia para libertar o jornalista do Wall Street Journal que foi detido por suspeitas de espionagem. “Soltem-no”, disse o Presidente norte-americano à CNN Internacional.

    • O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, defendeu que os planos da Rússia de colocar armas nucleares táticas no país é uma salvaguarda e uma proteção das ameaças ocidentais. Lukashenko alegou, segundo o The Guardian, que o Ocidente está a aumentar as suas forças militar na Polónia para invadir o seu país.

    • O ministro do Conselho de ministros ucraniano, Oleh Nemchinov, revelou, em declarações a uma televisão ucraniana, que “foi tomada uma decisão protocolar” de impedir os atletas ucranianos de participar na fase de qualificação para os Jogos Olímpicos de 2024, que se realizam em Paris, se tiverem de competir contra russos.

    • O embaixador da Rússia em Portugal disse que democracia não é “um ímpeto de encher com armas cada vez mais mortíferas o buraco negro da Ucrânia”. Para o embaixador russo em Lisboa, democracia não é “infundir o regime neonazista e corrupto de Kiev com milhares de milhões de euros”.

    • As forças russas atacaram Zaporíjia na madrugada desta sexta-feira. A informação foi avançada pela administração militar da região, que é citada pelo Kyiv Independent.

    • O procurador-geral ucraniano, Andriy Kostin, afirmou que quase 500 crianças morreram na Ucrânia desde o início da invasão russa, há mais de um ano. Além disso, segundo a CNBC, 943 menores ficaram feridos com “vários graus de gravidade”.

    • O Ministério do Comércio japonês anunciou que o país vai começar a proibir as exportações de aço, alumínio, aeronaves, máquinas de construção e motores de navios para a Moscovo.

    • Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono norte-americano, confirmou que 65 soldados ucranianos terminaram os treinos, em Oklahoma, com os sistemas de mísseis Patriot. O Kyiv Independent informa que os soldados já regressam à Europa.

  • Embuste montado por hackers ucranianos leva mulheres dos pilotos que destruíram o teatro de Mariupol a posar para sessão fotográfica

    Um grupo de hackers e ativistas terá fingido ser um militar apoiante da invasão, para convencer a mulher do coronel que ordenou o ataque ao teatro de Mariupol a organizar uma sessão fotográfica.

    Embuste montado por hackers ucranianos leva mulheres dos pilotos que destruíram o teatro de Mariupol a posar para sessão fotográfica

  • "Não perdoaremos": um ano da libertação de Bucha

    Neste episódio, a mensagem do presidente ucraniano, que lembra as “atrocidades” da ocupação russa em Bucha. Ainda os ataques durante a noite a três cidades e o boicote aos Jogos Olímpicos.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

  • Recrutamento passa a ser feito por via eletrónica

    Depois de Putin assinar o decreto para recrutamento da primavera, há novidades sobre como os militares vão ser chamados. Ainda as declarações de Lukashenko: líder bielorrusso pede “trégua” na Ucrânia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

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