Atualizações em direto
  • Algumas das imagens das ruas de Maputo

    Já estão a circular nas redes sociais algumas imagens da manifestação em Maputo.

    Manifestação de apoio a Venâncio Mondlane, a 7 de novembro de 2024, em Maputo, Moçambique Manifestação de apoio a Venâncio Mondlane, a 7 de novembro de 2024, em Maputo, Moçambique

  • Imagens mostram tensão nas ruas de Maputo

  • Fumo negro, pilhagens, estouros e gás lacrimogéneo levam caos a Maputo

    Maputo vive hoje um cenário de caos, com pilhagens, manifestantes pró-Venâncio Mondlane a colocarem pneus a arder nas avenidas principais, intransitáveis, perante um fumo negro cobre parte da cidade, entre consecutivos estouros de granadas de gás lacrimogéneo.

    Contentores do lixo e pneus em chamas, disparos de gás lacrimogéneo, incluindo granadas, na tentativa de dispersar os manifestantes, que rapidamente se reagrupavam respondendo com o arremesso de pedras e outros objetos é um cenário que se repete em várias ruas, onde é visível a presença, também, de militares.

    Um dos desses cenários é na praticamente intransitável Avenida Eduardo Mondlane, no coração da capital moçambicana, com vários pneus em chamas, apesar do forte aparato policial no local e os constantes disparos de gás lacrimogéneo que ecoam pela cidade, juntamente com tiros para dispersar, enquanto moradores nas janelas batem panelas em protesto.

    A avenida Julius Nyerere, outra artéria central de Maputo, encontrava-se, pelas 13h locais (11h em Lisboa), encerrada ao trânsito no troço junto à Presidência da República, com a forte presença de militares no local.

    Nos bairros da cidade são visíveis grupos desorganizados de manifestantes e dezenas de garrafões de água espalhados pelas ruas, que estes usam para lavar a cara após o lançamento de gás lacrimogéneo.

    Durante a manhã foram saqueadas duas lojas, uma de mobiliário e outra de telecomunicações.

  • Confrontos entre polícia e manifestantes perto do Hospital Central de Maputo

    Estão a ser registados confrontos entre a polícia e os manifestantes perto do Hospital Central de Maputo, localizado na Avenida Eduardo Mondlane.

    Segundo a DW, estes confrontos acontecem depois de os militares terem bloqueado a via no entroncamento entre as avenidas Eduardo Mondlane e Amílcar Cabral.

    Há relatos de pneus que estão a ser queimado neste local.

  • Ouvidos disparos no bairro de Mafalala, em Maputo

    As imagens do canal de televisão privado TV Miramar mostram que a polícia usou balas no bairro de Mafalala, em Maputo, para tentar impedir as pilhagens em lojas.

    Durante um dos diretos da estação eram audíveis vários disparos.

  • MNE continua sem pedidos de ajuda de portugueses residentes em Moçambique

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros disse esta manhã ao Observador que não está a receber pedidos específicos de ajuda por parte da comunidade portuguesa residente em Moçambique. Até ao momento, só foram recebidas “notas de preocupação”, segundo o gabinete do ministro Paulo Rangel.

    Esta semana o Observador falou com portugueses em Maputo sobre a situação nos últimos dias e nessa altura, o MNE já tinha dito que até àquele momento, não tinham sido feitos quaisquer pedidos de ajuda de portugueses residentes em Moçambique (nem de familiares residentes em território nacional). E sobre uma eventual retirada de portugueses do país, garantia que “há sempre uma estrutura pensada para este ou outros países para responder a eventuais necessidades de evacuação, mas neste momento não se justificam”.

    “Não estou com medo do povo, estou com medo da polícia e do governo.” Portugueses em Moçambique sentem-se “sozinhos” no meio de protestos

  • "Há ingredientes para uma revolução sem pegar em armas", diz Venâncio Mondlane em entrevista ao Observador

    Traça paralelismo com o 25 de abril. Pede a militares e polícias que “se juntem ao povo”. Aceita diálogo com condições. E acredita que depois deste movimento “Moçambique nunca mais será o mesmo”.

    “Há ingredientes para uma revolução sem pegar em armas”, diz Venâncio Mondlane em entrevista ao Observador

  • Marcelo com "desejo muito forte para que seja a paz a prevalecer"

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifesta “desejo muito forte de que seja a paz a prevalecer, a estabilidade e o que permite viver este período pós eleitoral até ao momento previsto para primeira quinzena de janeiro da posse do novo Presidente” de Moçambique.

    Apela a que o período até ao apuramento e proclamação dos resultados pelo Conselho Constitucional de Moçambique “seja vivido de forma pacífica e condizente com a dimensão do país”. E Sobre uma intervenção pacificadora de Portugal, Marcelo diz concordar com intervenção do ministro dos Negócios Estrangeiros no apelo ao “respeito pelo funcionamento das instituições e à paz cívica”.

  • Venâncio Mondlane conta como fugiu de Moçambique. Da "caverna de Adulão" ao visto impossível para o Dubai

    A saída pelas traseiras depois de cruzar um salão de luxo, a “caverna de Adulão”, o visto para o Dubai rejeitado, e, finalmente, um país seguro. A fuga de Venâncio Mondlane contada pelo próprio.

    Venâncio Mondlane conta como fugiu de Moçambique. Da “caverna de Adulão” ao visto impossível para o Dubai

  • Polícia terá atingido uma jovem em Maputo

    Uma rapariga menor de idade terá sido baleada pela polícia em Maputo, avança a DW.

    A jovem foi baleada entre as Avenidas Acordos de Lusaka e Joaquim Chissano, na capital de Moçambique.

  • Venâncio Mondlane cancelou plano de regresso a Maputo

    Venâncio Mondlane, que convocou a manifestação, cancelou o plano de regresso a Maputo, uma informação confirmada pelo Observador junto do próprio.

    O político recebeu “milhares de emails, vídeos, cartas, áudios e abaixos-assinados exigindo e ordenando” que se mantivesse no local onde está. Na entrevista ao Observador, Mondlane falou a partir de um local desconhecido.

    *Com Dulce Neto

    “Há ingredientes para uma revolução sem pegar em armas”, diz Venâncio Mondlane em entrevista ao Observador

  • Vários detidos após pilhagem de lojas no centro de Maputo

    Várias pessoas foram hoje detidas no centro de Maputo na sequência de pilhagens a lojas num centro comercial no centro de Maputo, palco de manifestações a contestar os resultados das eleições gerais.

    Segundo um segurança do centro comercial localizado na Avenida Acordos de Lusaka, no centro de Maputo, “mais de 100 invadiram e vandalizaram duas lojas”.

    A polícia tentou depois recuperar material roubado, como televisores, telemóveis ou frigoríficos.

    Na capital moçambicana veem-se grandes colunas de fumo, sobretudo devido a pneus a arder em várias ruas, e ouvem-se constantemente disparos de balas reais e explosões de granadas.

  • Polícia usa gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes

    A polícia dispersou com gás lacrimogéneo centenas de pessoas que tentavam sair do bairro de Maxaquene, nos arredores de Maputo, em direção ao centro da capital moçambicana para se manifestarem contra o resultado das eleições gerais.

    O canal de televisão moçambicano STV avançou que uma pessoa foi baleada num dos pontos da Avenida Joaquim Chissano, numa das esquinas com a Av. Milagre Mabote. Segundo esta informação, um blindado começou a disparar contra a população, deixando um homem ferido na orelha.

    Segundo a reportagem da STV, há pneus queimados numa das avenidas principais e fumo preto no ar.

  • Bom dia, vamos acompanhar neste liveblog os principais desenvolvimentos da tensão em Maputo, Moçambique.

    Está a decorrer uma manifestação convocada por Venâncio Mondlane para contestar os resultados das eleições.

    A manhã começou calma em Maputo, mas com uma forte presença policial nas ruas. Nas imagens transmitidas pela imprensa moçambicana, logo ao início da manhã começou a ser visível a deslocação de vários manifestantes da periferia para o centro de Maputo.

    Pode ver neste artigo o que aconteceu ao longo da manhã.

    Tensão em Maputo. Polícia dispersa centenas de manifestantes com gás lacrimogéneo. Uma pessoa foi baleada

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