No passado dia 7 de Julho, a Basílica, Convento e Palácio Nacional de Mafra e o Bom Jesus do Monte, em Braga, passaram a fazer parte do património cultural mundial, por decisão tomada em Baku, no Azerbaijão da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
É muito de saudar que mais dois monumentos nacionais tenham sido – a par, entre outros, dos mosteiros de Alcobaça, da Batalha e dos Jerónimos e do convento de Cristo, em Tomar – reconhecidos como expoentes máximos, não apenas da cultura nacional, mas mundial. É particularmente significativo que estes dois monumentos nacionais, agora incluídos no património mundial, sejam essencialmente religiosos: Mafra é, sobretudo, uma basílica e um convento, para além de palácio nacional; e o Bom Jesus é um conjunto arquitectónico constituído por uma basílica e várias capelas.
Segundo Paulo Pereira, professor da FAUL e historiador de arte, o Bom Jesus é “o maior e mais monumental sacro-monte do mundo; e é também um exemplo, o último de uma ‘espécie’ que se extinguiu” (Público, 8-7-2019). Já Manoel António Vieira, na sua Descripção do Prodigioso Augusto Santuário do Bom Jesus do Monte da Cidade de Braga, o equiparara às sete maravilhas do mundo.
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