Cerca de um milhão de pessoas saíram à rua por todo o Brasil para se manifestarem contra a presidente Dilma Rousseff e pedirem a sua demissão. As concentrações começaram logo de manhã, com fortes críticas ao PT e a Lula da Silva e as cidades com maiores protestos foram Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

“Pouquíssimas vezes na história do Brasil você teve mais de 1 milhão de pessoas nas ruas. Hoje a gente teve, está na cara isso”, disse Rogério Chequer, líder do movimento “Vem Pra Rua”, que neste domingo esteve na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir a demissão de Dilma Rousseff. Entre as principais reivindicações deste movimento que tem vindo a ganhar fôlego, estão o chumbo das contas do governo Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU), as denúncias de políticos envolvidos na Operação Lava Jato e o pedido para a “investigação livre de qualquer corrupto no Brasil, não importa o partido”.

Só no estado de São Paulo terão participado 465 mil pessoas nas várias manifestações, com cerca de 350 mil a concentrarem-se na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Neste protesto, para além dos organizadores, estiveram também Kim Kataguiri e Fernando Holiday, líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), o movimento sensação criado no ano passado que quer a extinção dos bancos públicos, o fim do sistema de saúde público e critica os programas sociais como o Bolsa Família – criado por Lula da Silva. O seu maior objetivo é derrubar Dilma.

Em Belo Horizonte, Aécio Neves, segundo classificado na corrida presidencial do ano passado, discursou contra a “corrupção, a mentira e o governo” – o Partido da Social Democracia Brasileiro apoiou estas manifestações contra o Governo do PT. Aloysio Nunes, também do PSDB esteve nos protestos em Brasília.

Apesar das grandes concentrações, os meios de comunicação brasileiros relatam que as manifestações terminaram de forma pacífica, embora os organizadores prometam voltar às ruas brevemente.

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