Portugal, representado pelo consórcio Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e Universidade de Coimbra (UC), foi admitido este domingo na Aliança M8 – o G8 da Saúde -, disse fonte da candidatura à agência Lusa.

A candidatura de Portugal, que foi aceite por unanimidade e que tinha sido muito bem recebida pelos decisores a 16 de julho, aquando de uma visita à Alemanha de uma comitiva lusa e do ministro da Saúde português, Paulo Macedo, viu agora ser concluído todo o processo, no decorrer da Assembleia-Geral da Cimeira Mundial de Saúde, que se realiza em Berlim.

A Aliança M8 tem como missão principal a melhoria da saúde a nível global e tinha até este domingo 17 membros de 13 países diferentes.

Promove a investigação translacional, bem como a inovação na abordagem da prestação de cuidados, almejando o desenvolvimento de sistemas de saúde eficazes na prevenção da doença.

Esta rede é a base académica de excelência e na qual está assente a organização da Cimeira Mundial de Saúde, um fórum anual para o diálogo sobre os cuidados de saúde. A Cimeira Mundial de Saúde é a conferência anual da M8 Alliance de Centros Médicos de Saúde Académicos, Universidades e Academias Nacionais. É organizada em colaboração com autoridades nacionais, academias de ciências em mais de 67 países e está sob o patrocínio do governo alemão.

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A comitiva portuguesa é constituída por Martins Nunes, presidente do Conselho de Administração do CHUC, João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, Manuel J. Antunes, diretor do centro de cirurgia cardiotorácica do CHUC, Diana Breda, diretora do departamento de internacionalização do CHUC, Luis Fareleiro, consultor para a internacionalização e desenvolvimento internacional do CHUC, Alexandre Lourenço, coordenador da rede de referenciação do CHUC e das candidaturas horizonte 2020, e João Redondo, coordenador de programas de saúde mental e psiquiatria do CHUC.

A candidatura de Portugal, via Coimbra, foi organizada durante mais de um ano e submetida em julho, em Berlim, ao presidente da aliança, Detlev Ganten.

A proposta lusa contou com o patrocínio do Brasil e da Academia Portuguesa de Medicina e com o apoio do Charité, hospital universitário e universidade berlinense, e do ex-presidente da União Europeia Durão Barroso.