Mais de um terço dos portugueses inquiridos (36%) escolhe em primeiro lugar a farmácia quando se sente doente. Esta é uma das conclusões do estudo “Um Novo Modelo de Farmácia”, levado a cabo pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP), da Universidade Católica, e divulgado, esta quarta-feira, pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).

A farmácia é também o local mais procurado quando os utentes têm dúvidas em relação a medicamentos. Mais de 50% dos 1.114 inquiridos afirmam pedir ajuda na farmácia.

A quase totalidade dos portugueses que participaram no estudo (95%), entre 19 e 21 de setembro, foram à farmácia pelo menos uma vez no último ano, e desses 51% foram seis ou mais vezes, sendo que são as mulheres e os idosos os utentes mais frequentes.

Mas não só vão muito à farmácia como estão satisfeitos com o serviço prestado: 94% dos inquiridos estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a farmácia. E estão contentes sobretudo com a localização, o horário de abertura e o tempo de espera. “O tempo médio de deslocação é menor até à farmácia por comparação com o centro de saúde e o hospital”, lê-se no estudo. Onde os inquiridos mostram menor satisfação é no que diz respeito ao horário de funcionamento aos fins de semana e à noite.

Embora globalmente satisfeitos, 29% dos inquiridos consideram que as farmácias podiam prestar mais serviços. Serviços de oftalmologia, enfermagem, veterinária, cuidados médicos, são apenas alguns dos exemplos referidos.

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