910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

José Rodrigues dos Santos volta a estar debaixo de fogo

Este artigo tem mais de 5 anos

O pivot da RTP explicou a evolução da dívida pública e os socialistas não gostaram. José Magalhães e João Galamba atacaram José Rodrigues dos Santos e o PSD acusa o PS de querer "calar" jornalistas.

José Rodrigues dos Santos explicou que o "problema" da dívida pública remonta a 2005 e que piorou quando o Eurostat descobriu "dívida escondida"
i

José Rodrigues dos Santos explicou que o "problema" da dívida pública remonta a 2005 e que piorou quando o Eurostat descobriu "dívida escondida"

JOÃO RELVAS/LUSA

José Rodrigues dos Santos explicou que o "problema" da dívida pública remonta a 2005 e que piorou quando o Eurostat descobriu "dívida escondida"

JOÃO RELVAS/LUSA

Os socialistas estão indignados com a forma como o jornalista José Rodrigues dos Santos explicou o aumento da dívida pública em Portugal. Acusam o pivot da RTP de “desinformação” e criticam o serviço prestado pela RTP.

Foi na segunda-feira, na abertura do telejornal, que José Rodrigues dos Santos explicou como evoluiu a dívida pública nos últimos anos, recuando, para isso, a 2005, quando estava José Sócrates à frente do Governo. “Em 2005 a dívida pública portuguesa atingiu os 96 mil milhões de euros, correspondentes a 62% do PIB” e “e isto obrigava Portugal a travar o endividamento”. “Mas em vez de travar, Portugal fez exatamente o contrário: o endividamento disparou.”

“Para agravar as coisas, o Eurostat descobriu que vários países, incluindo Portugal, estavam a esconder a dívida em empresas públicas, dívida que não era incluída nas contas nacionais. Ou seja, o país continuava a endividar-se mas escondíamos a dívida. Bruxelas deu ordem para alargar o perímetro orçamental também às empresas públicas, o que fez ainda disparar mais os números da dívida. De tal modo que no mês passado a dívida pública portuguesa atingiu os 233 mil milhões de euros.”

Estas explicações não caíram bem no seio do Partido Socialista. O primeiro a lançar críticas foi José Magalhães: primeiro na sua conta do Twitter — considerando as explicações de “vigarice extrema” — e mais tarde no Facebook — onde também se referiu à “degradação” do serviço público.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

josé magalhaes

Seguiu-se o deputado João Galamba, que começou por apelidar José Rodrigues dos Santos como “especialista em desinformação”, para depois defender que não foi descoberta “nenhuma dívida escondida” porque “a razão pela qual a dívida de algumas empresas não era reconhecida como dívida pública era exatamente por causa do Eurostat e das regras contabilísticas definidas por esta instituição”. E acrescentou que a única dívida escondida em Portugal foi a dívida da Madeira.

Por sua vez, segundo a edição desta quarta-feira do i, os deputados do PSD acusam os socialistas de quererem “calar e domar o trabalho” dos jornalistas “que apresentam notícias factuais sobre a evolução da dívida”.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.