O primeiro radar do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) é instalado esta quarta-feira na A5, entre Lisboa e Cascais. Este sistema será composto por uma rede de 30 radares automáticos, distribuídos por 50 locais considerados perigosos.

Os radares SINCRO funcionam sem a intervenção humana. Por isso, quem for detetado em excesso de velocidade por um destes aparelhos não terá hipótese: vai mesmo receber a multa.

Os locais exatos dos radares, esses, serão uma incógnita, até porque os aparelhos vão rodar entre as 50 cabines, e será impossível detetar onde estão. De acordo com declarações do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, à Rádio Renascença, a ideia é que “haja, também, da parte do condutor, alguma expectativa em saber se vai ser fotografado ou não”.

“Quando há uma infração, estes radares comunicam automaticamente para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, para o sistema SINCRO, que emite de imediato o auto da contraordenação, com respetiva fotografia da viatura e da matrícula e com o certificado de qualidade do radar”, explica Jorge Gomes à RR.

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O secretário de Estado explica que a A5 é “uma das estradas com maior número de sinistralidade no país”, o que justifica a instalação do primeiro radar.

A rede deverá estar completa no início do próximo ano, e metade dos radares serão instalados e colocados em funcionamento até ao fim de setembro deste ano. O sistema SINCRO vai custar ao Estado 3,19 milhões de euros.

A cerimónia que marca o início do funcionamento da rede acontece na manhã desta quarta-feira, com a presença do secretário de Estado da Administração Interna.