Manuel Maria Carrilho foi ilibado, esta sexta-feria, das acusações de agressão por parte da irmã e do cunhado de Bárbara Guimarães. A notícia foi avançada esta noite pelo Público.

O incidente em causa ocorreu há três anos, quando o casal já estava separado. Numa noite em que o ex-ministro da Cultura se deslocou até ao prédio da apresentadora, para lhe entregar os dois filhos, a irmã de Bárbara Guimarães tê-lo-á tentado impedir de se aproximar da apresentadora — à data, Carrilho já estava proibido pelo tribunal de se aproximar da mulher, excetuando os contactos relativos às responsabilidades parentais.

Na altura, tanto a irmã da apresentadora como o seu namorado — atualmente marido — terão sido agredidos pelo antigo governante com uma cotovelada no pescoço e um murro no pescoço, respetivamente. Agressões que não foram comprovadas. Além de as vítimas não terem tirado fotografias às alegadas marcas de agressão, um dos agentes, que esteve no local depois de a polícia ter sido chamada, afirmou que não havia sinais de agressões, tanto na irmã de Bárbara Guimarães como no cunhado. E nenhum dos dois foi examinado no Instituto de Medicina Legal para proceder a uma perícia médica e comprovar as agressões. Situação que a juíza do caso, Joana Ferrer Antunes, disse estranhar, tendo em conta que o namorado da irmã de Bárbara Guimarães é advogado “e seguramente sabedor do caráter decisivo de que a prova pericial se reveste em crimes desta natureza”.

Para a juíza, “perante os depoimentos das testemunhas, que fizeram eco de cada uma das versões em confronto, e as relações familiares existentes, bem como o conflito latente que perdura, a prova produzida não foi de molde a afastar a dúvida” e por isso ilibou o antigo ministro da Cultura.

Ainda assim, o jornal esclarece que ainda estão a decorrer outros dois processos que envolvem Manuela Maria Carrilho e Bárbara Guimarães. Num deles a apresentadora acusa o antigo governante socialista de violência doméstica — caso este que também está a ser julgado pela juíza Joana Ferrer Antunes.

Num segundo caso, o professor universitário está acusado de insultar e empurrar o psiquiatra Pedro Strecht, após o especialista ter feito um depoimento a favor da apresentadora.

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