Um jogo de andebol entre o Benfica e o Sporting, este sábado, foi marcado por um novo cântico polémico, desta vez relativo à morte de um adepto no Jamor, atingido por um very light em 1996.

Elementos da claque benfiquista simularam o som de um very-light e cantaram “Foi no Jamor que o lagarto ardeu, na final da Taça o very-light é que o fodeu” numa alusão a Rui Mendes, de 36 anos, que morreu atingido por um very-light disparado por um elemento dos No Name Boys, durante a final da Taça de Portugal.

https://www.youtube.com/watch?v=fx4TROP9ZGY

Mas este não foi um episódio isolado. Também no sábado foi ouvido o mesmo cântico e o mesmo som, durante um jogo de futsal no Pavilhão da Luz. O diretor de comunicação do Sporting, Nuno Saraiva, utilizou a sua página de Facebook para condenar o cântico benfiquista, sublinhando que se trata de uma situação recorrente. E chegou mesmo a pedir a intervenção do Ministério Público: “Onde está a justiça desportiva e o Ministério Público? (…) Aquilo a que hoje [ontem] se assistiu é mais um ato inqualificável que devia envergonhar e muito a instituição em causa. Mais ainda porque se repete ano após ano”, lê-se na publicação.

https://www.facebook.com/DiretordecomunicacaoSportingClubedePortugal/posts/1972267959662924

Este cântico junta-se à polémica que começou com a claque do FC Porto. Durante um jogo de andebol com o Benfica, na quarta-feira passada, a claque dos Super Dragões cantou “Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”, numa referência ao avião que transportava a equipa brasileira e que se despenhou na Colômbia. Esta situação levou mesmo o Presidente do FC Porto, Pinto da Costa, a enviar uma nota ao Chapecoense a condenar e a lamentar o cântico da claque portista.

Cântico dos Super Dragões: “Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”

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