O número de funcionários públicos aumentou 1% no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2016, para 669.237 postos de trabalho, de acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público divulgada esta segunda-feira.

A 31 de março de 2017, o emprego no setor das administrações públicas situava-se em 669.237 postos de trabalho, revelando um aumento de cerca de 1,0% em termos homólogos, correspondendo a mais 6.761 postos de trabalho”, lê-se no documento.

Relativamente ao último trimestre do ano passado, o emprego nas administrações públicas aumentou 0,8% (5.416 empregos), o que, de acordo com a síntese, se deve “ao aumento do emprego na administração central (mais 4.319 postos de trabalho correspondente a um crescimento de 0,9%), em particular no Ministério de Educação e no Setor Empresarial do Estado”.

Segundo o documento, “este aumento é reflexo da contratação de trabalhadores, em particular docentes para os estabelecimentos de educação e de ensino básico e secundário do Ministério da Educação e de médicos e enfermeiros nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, Entidades Públicas Empresariais e agrupamentos de centros de saúde do ministério da Saúde”.

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Sobre os movimentos de entradas e de saídas dos trabalhadores das entidades, nos primeiros três meses do ano, “o conjunto do setor das administrações públicas em termos consolidados registou um saldo líquido positivo de 5.416 postos de trabalho”.

Este fluxo resulta, na maior parte, dos “movimentos de trabalhadores na administração central e, no âmbito deste subsetor, nos estabelecimentos de educação e de ensino do Ministério da Educação, em particular docentes contratados a termo (para substituição de docentes ausentes)”.

No primeiro trimestre, os movimentos dos trabalhadores registados no Ministério da Educação “representaram mais de 32% do total das entradas e de 27% do total das saídas do subsetor administração central e perto de 50% do saldo líquido global do subsetor”.

Além disso, “a evolução positiva nas carreiras de enfermagem e médica, entre o final de 2016 e 31 de março de 2017, constitui um fator relevante no saldo global dos fluxos de entradas e saídas nas Entidades Públicas Empresariais, do Serviço Nacional de Saúde, entidades que integram o Setor Empresarial do Estado (SEE): durante o primeiro trimestre de 2017 o saldo líquido do movimento de trabalhadores do SEE (mais 2.034 postos de trabalho) representa aproximadamente 47% do saldo do subsetor administração central”.