Rui Verde, o ex-vice reitor da Universidade Independente (UnI), foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão, e o antigo gestor da instituição, Amadeu Lima Carvalho, a três anos e dois meses, ambos com pena suspensa. Em causa estão crimes relacionados com a gestão danosa que terá levado ao encerramento da instituição de ensino superior, há dez anos, avança a SIC Notícias.

O julgamento tinha começado há sete anos. O Ministério Público imputou cerca de 200 crimes a 23 arguidos, entre os quais três empresas. Além destas duas principais figuras do processo (depois de o antigo reitor, ter morrido em novembro de 2014), acabaram condenados outros quatro arguidos, sendo que a maior parte dos visados no processo foi ilibado depois de o tribunal ter considerado que não ficou provada grande parte dos crimes.

Rui Verde foi condenado por três crimes de falsificação de documentos e um crime de fraude fiscal qualificada e Lima Carvalho — que, além de gestor, era acionista maioritário da Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior (SIDES), dona da UnI — foi condenado a três anos e dois meses de pena suspensa, por três crimes de falsificação de documentos. Respondiam pelos crimes de abuso de confiança, falsificação, burla, corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Na leitura do acórdão relativo ao julgamento do caso da Universidade Independente, no Tribunal Criminal da Comarca da Lisboa, também Elsa Velez, da contabilidade da SIDES, foi condenada a dois anos de prisão, suspensa por igual período, por dois crimes de falsificação. Na leitura do acórdão, seis arguidos foram condenados e 12 foram absolvidos, havendo ainda duas empresas que foram igualmente absolvidas.

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