Cerca de 230 escolas (171 públicas, 61 privadas e quatro portuguesas no estrangeiro) vão poder testar já em setembro a flexibilidade curricular proposta pelo Ministério da Educação, avança a edição desta quinta-feira do jornal Público. A ideia é que este projeto-piloto seja aplicado no primeiro ano de cada ciclo de escolaridade, ou seja, no primeiro, quinto, sétimo e décimo ano.

De acordo com a informação prestada pelo Ministério da Educação ao diário, a lista com os nomes das escolas envolvidas deverá “ser publicada nos próximos dias” no site da Direção-Geral de Educação. Cada estabelecimento de ensino deverá decidir quantas turmas participam no projeto piloto, com liberdade de escolher o plano curricular, desde que integrem duas áreas que são novas: Cidadania e Desenvolvimento e Tecnologias de Informação e Comunicação.

Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, está “apreensivo” por ainda não haver informação disponível sobre quem será abrangido por este projeto piloto. “Os pais têm o direito de saber o que vai acontecer no próximo ano letivo e isso não está a acontecer”, afirmou ao Público.

Uma das modalidades possíveis é a fusão de disciplinas, com dois ou mais professores a trabalharem em equipa, dando as aulas individualmente ou em conjunto. Outra opção pode ser transformar disciplinas anuais em semestrais.

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