Há suspeitas de irregularidades em mais duas licenciaturas de dirigentes da Proteção Civil que vão ser investigadas pela Inspeção-Geral da Educação. A informação é avançada pelo jornal i., segundo o qual, as licenciaturas dos dois comandantes operacionais da região centro, Luís Belo Costa e Pedro Nunes, levantam dúvidas porque foram em grande parte concluídas com recurso à atribuição de equivalências por experiência profissional.

Segundo o i, a Inspeção-Geral de Educação já está a efetuar diligências no Instituto Politécnico de Castelo Branco que passam pela análise do processo académico dos ex-alunos. No caso de um destes comandantes operacionais, mais metade das unidades curriculares do curso de Engenharia em Proteção Civil foi reconhecida por equivalência fundamentada na experiência profissional, de acordo com informação do Politécnico de Castelo Branco, citada pelo i. No outro caso sob investigação, o número de unidades obtidas por esta via foi menor.

Em reação a esta notícia, a Autoridade Nacional de Proteção Civil esclarece que possui os documentos comprovativos das habilitações literárias legalmente exigidas de todos os elementos da sua estrutura operacional.

As dúvidas sobre a licenciatura levaram à demissão do Comandante Nacional da Proteção Civil. Rui Esteves fez quase toda a licenciatura em Proteção Civil, também no Instituto Politécnico de Castelo Branco, com base em equivalências atribuídas pela sua experiência profissional.

Comandante Nacional da Proteção Civil demitiu-se

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