O império da Playboy já tem herdeiro. O filho mais novo do fundador Hugh Hefner chama-se Cooper, tem 26 anos e até à morte do pai ocupava o lugar de diretor criativo. Agora, Cooper deverá mudar-se para o escritório do presidente-executivo e vai liderar o futuro do império. Partilha as visões liberais paternas e quer que o nudismo regresse de vez às páginas da revista. Confessa contudo a “vergonha” em ter tido Donald Trump na capa da Playboy e relembra o pai como um “pioneiro cultural”.

“O meu pai viveu uma vida excecional e com impacto enquanto pioneiro cultural e uma voz de líder por trás de alguns dos mais significativos movimentos culturais e sociais do nosso tempo, defendendo o discurso livre, direitos civis e a liberdade sexual”, escreveu Cooper no Twitter, acrescentando que o pai “definiu um estilo de vida e um ethos que residem no coração da marca Playboy, uma das mais reconhecidas e duradoras da história.”

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Cooper Hefner deverá herdar uma fatia significativa da fortuna do pai, estimada em 43 milhões de dólares (cerca de 36 milhões de euros). Essa mesma fortuna estava prometida “aos (quatro) filhos, à escola de cinema da Universidade do Sul da Califórnia e a uma variedade de instituições de caridade”, escrevia a US Weekly em 2013.

Não se sabe como fica Crystal Hefner, de 31 anos, viúva de Hugh, uma vez que o casal tinha assinado um acordo pré-nupcial.

Cooper leva uma vida de luxo (como se pode ver pelo seu Instagram), mas longe dos holofotes, apesar de ter crescido na mansão Playboy. Em 2015 ficou noivo da atriz Scarlett Byrne (Harry Potter e Os Diários de Um Vampiro).

Apesar disso, Cooper não é tímido quanto às suas inclinações políticas. “Sou liberal, e tenho um grande problema com o lado conservador achar que detém o exército”, dizia numa entrevista à Hollywood Reporter.

Também não se contém quando fala do seu desdém ao atual presidente norte-americano, Donald Trump: “Não gostamos do gajo. Há uma vergonha pessoal porque o Trump é uma pessoa que já tivemos na nossa capa”.

Quanto ao futuro da revista – a nível editorial – Cooper segue as pegadas do pai e quer o nudismo de volta às páginas da publicação. A Playboy deixou de imprimir nudismo explícito em 2015 mas Cooper diz que reverter essa decisão é uma das suas “prioridades”.