Mais um doente com legionella morreu, anunciou esta sexta-feira a Direção-Geral de Saúde, citada pela Lusa. Uma quarta morte foi anunciada horas depois de ter sido conhecido que a terceira vítima foi uma mulher com 68 anos, que tinha outras patologias associadas. Quando foi anunciada a terceira morte, Graça Freitas mostrou-se confiante, contudo, de que o surto será controlado “dentro de poucos dias”.

Em referência à terceira morte, Graça Freitas disse que “esta senhora teve o contágio no âmbito de um contacto com o Hospital São Francisco Xavier”, adiantou Graça Freitas, garantindo que ainda não apurou se o contágio ocorreu antes ou depois da admissão ao hospital — “era uma senhora com muitas patologias associadas”.

“Todos os 43 doentes com legionella têm doença crónica ou fatores de risco associados”, garantiu Graça Freitas. “Quase todos são idosos”, acrescentou a diretora-geral de Saúde. O número de afetados subiu, entretanto, para 44.

A diretora-geral recusou-se, contudo, a fazer comentários sobre as causas da infeção da terceira vítima — mas defendeu que as pessoas não devem “ter medo” caso precisem de ir ao hospital.

A boa notícia é que já houve três pessoas que receberam alta e “pelo menos quatro” têm alta programada.

A responsável acrescenta que os cálculos feitos pela entidade “apontam para que o surto esteja a entrar numa fase decrescente”. “Os dados de modelação matemática confirmam essa tendência”, notou Graça Freitas, advogando que “se tudo continuar a acontecer como agora, o número de casos diários será esporádico e o surto será dado como controlado dentro de poucos dias”.

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