910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Como as cidades vão ficar se o planeta aquecer apenas 2ºC

Este artigo tem mais de 5 anos

A Ponte Westminster ficaria inundada, a baixa de San Francisco desapareceria e o Pentágono reduzia-se a uma ilha. 2ºC são os suficientes para ficarmos como nestas 42 fotos.

42 fotos

De nada nos servirá o Acordo de Paris se os níveis de emissões de dióxido de carbono continuarem ao ritmo em que estão atualmente, poluindo a atmosfera com gases com efeito de estufa, avisam os cientistas. Muito em breve mais de 275 milhões de pessoas terão de sair das casas que construíram em cidades costeiras para dar lugar ao avanço devastador da água dos oceanos. Os efeitos vão sentir-se na pele de quem mora em regiões urbanas próximas ao mar, o que corresponde a metade da população mundial. Um aumento da temperatura média global de apenas 1,5ºC é o suficiente para fazer desaparecer grandes zonas das cidades como Sidney, Londres ou Nova Iorque. E quase toda a costa portuguesa estaria em perigo.

Este cenário é real e o novo projeto da Climate Central, uma organização científica que se juntou ao The Guardian e ao artista visual Nickolay Lamm, provam-no. O projeto surgiu para descobrir como seriam 21 cidades do mundo caso o aquecimento global fosse de entre 2ºC e 4ºC em relação à temperatura atual do planeta, fazendo aumentar o nível da água do mar. As imagens criadas podem ser a realidade que teremos dentro de apenas 13 anos, em 2030, alerta a Climate Central: é que julga-se que, por essa altura, o número das inundações devastadoras já tenha mais do que duplicado. E isso é mesmo muito: desde 1880 até agora, o nível médio da água do mar já aumentou quase 20 centímetros. E a situação só tende a piorar.

O que a Climate Central fez foi juntar duas fotografias de cidades icónicas como Xangai, Bombaim ou Rio de Janeiro para mostrar aquilo que estamos a enfrentar. Num primeiro álbum, a organização comparou o estado atual dessas cidades com o estado em que ficariam se o aquecimento global fosse de 2ºC em relação à temperatura registada agora. Num segundo álbum, comparou-se o cenário das cidades perante um aquecimento global de 2ºC com o estado das mesmas cidades se esse aquecimento fosse de 4ºC. De acordo com as explicações de Benjamin Strauss, líder do projeto, a meta dos 2ºC foi escolhida porque, segundo os cientistas, esse é “o limite máximo para que o aquecimento global não cause alterações catastróficas”.

A Climate Central prepara-se para disponibilizar mais imagens de cidades costeiras (para já, nenhuma cidade portuguesa faz parte dos exemplos deste projeto) que vão sofrer com o aumento do nível médio da água do mar. Veja na fotogaleria o antes e o depois das imagens disponíveis e aproveite a aplicação interativa aqui em baixo para ver como ambos os cenários se comparam.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mar-a-Lago

Estados Unidos

Nova Iorque

Estados Unidos

Miami

Estados Unidos

Pentágono

Washington D.C., Estados Unidos

GooglePlex

Mountain View, Estados Unidos

Durban

África do Sul

Londres

Inglaterra

Xangai

China

Bombaim

Índia

Sidney

Austrália

Rio de Janeiro

Brasil

Venice Beach

Venice, Estados Unidos

AT & T Park

San Francisco, Estados Unidos

Boston

Estados Unidos

Ocean Drive

Miami, Estados Unidos

Charleston

Estados Unidos

San Diego

Estados Unidos

Estátua da Liberdade

Nova Iorque, Estados Unidos

Monumento a Washington

Washington D.C., Estados Unidos

San Francisco

Estados Unidos

Harvard

Cambridge, Estados Unidos

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.