"Estou pronto para morrer. Espero que não seja demasiado desconfortável."
Entrevista à The New Yorker (outubro de 2016)
"As pessoas costumavam dizer que a minha música era muito difícil ou muito obscura. Nunca decidi que ia fazer música difícil ou obscura. Apenas decidi escrever o que sentia de forma honesta e fico encantado quando outras pessoas se revêm na música."
Entrevista ao Los Angeles Times (setembro de 1995)
"Existem certos tipos de artistas que brilham com uma luz muito forte por muito pouco tempo. Os Rimbauds, os Shelleys, Tim Buckley – pessoas assim. E Janis [Joplin] era uma dessas pessoas."
Entrevista ao The Guardian (setembro de 2014)
"As minhas músicas são poemas com uma guitarra por trás."
Entrevista ao Evening Standard (julho de 1968)
"Sou demasiado velho para ter aquele tipo de morte espetacular. Para mim, cometer suicídio ou morrer de overdose seria... Inapropriado."
Entrevista ao The Guardian (setembro de 2014)
"Há uma fenda em tudo. É assim que a luz entra."
"Seleted Poems, 1956-1968" (1968)
"Não somos malucos. Somos humanos. Queremos amar e alguém tem de nos perdoar pelas escolhas que tomamos para amar, porque os caminhos são muitos e negros, e somos ardentes e cruéis durante a nossa viagem."
"Leonard Cohen: Poems and Songs" (2011)
"Sou muitas vezes acusado de tristeza e melancolia. E acho que sou provavelmente o homem mais alegre que existe. Não me considero de todo um pessimista. Acho que um pessimista é alguém que fica à espera à chuva."
Entrevista ao The Daily Telegraph (abril de 1993)
"Não quero dar a impressão de que sou um grande musicólogo, mas sou muito melhor do que fui descrito durante muito tempo. As pessoas diziam que eu só sabia três acordes, quando na verdade sabia cinco."
Entrevista à BBC Radio 1 (1994)
"Bem, Marianne, chegou aquela altura em que estamos tão velhos e os nossos corpos estão a apodrecer e acho que vou seguir-te muito em breve."
Carta para Marianne (2016)
"Sempre que me dão atenção, fico agradecido. Nunca acredito quando dizem que me querem prestar homenagem."
Entrevista à Revista Q (1991)
"Sempre que ouço alguém a fazer uma versão de uma canção minha, o meu sentido crítico fica em animação suspensa. Sinto-me arrebatado sempre que alguém o faz."
Entrevista ao programa Morning Becomes Eclectic, KCRW (1997)
"Sempre que chego a algum lado, faço check in num hotel e saio para a rua."
Entrevista à revista Sounds (1976)
"O meu treino como escritor não foi calculado para incendiar apetites. Em Montreal, nos anos 50, quando comecei a escrever, as pessoas não tinham sequer a noção do que era ser uma superstar."
Entrevista à After Dark (1977)
"As pessoas perguntam-me se eu adapto os meus poemas à música, mas acho que sei qual é a diferença entre uma letra de uma canção e um poema."
Entrevista à BBC (1986)
"Se as pessoas precisam de regras, é porque a visão que têm do mundo é feita com base em ignorância sobre eles próprios. É muito mais importante ultrapassar isso do que esperar que um conjunto de morais pré-embaladas nos ajude."
Entrevista à Les Inrockuptibles (1995)
"A minha editora fica muito contente sempre que apareço com um disco novo. Conseguem vendê-lo sem grande esforço. Tenho conseguido satisfazer um certo princípio, de não ir para o trabalho por causa do salário, mas de ser pago para fazer este trabalho."
Entrevista ao The New York Times (1995)
"A religião é o meu hobby favorito. É profundo e voluptuoso, puro deleite. Nada se compara ao deleite que é possível ter desta atividade. A não ser, claro, da sedução. Quando se é um homem novo, essa é a melhor coisa a fazer."
Entrevista ao La Nazione (1998)
"Bom, o diabo ri-se quando faz planos. Não quero dizer nunca, mas não estou à espera que o telefone toque."
"[Compor] é basicamente como seduzir mulheres, a maior parte das vezes é isso. E sentes que não estás a conseguir aquilo que devias, e isso deixa-te insatisfeito."
Entrevista ao New Musical Express (1972)