O vice-primeiro ministro, Paulo Portas, e o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, anunciaram esta terça-feira sete projetos de investimento no valor de 391 milhões de euros. Dos sete projetos aprovados, seis são na área da indústria e um no setor mineiro, maioritariamente virado para o mercado externo. De acordo com o Governo, este é o maior pacote de investimentos dos últimos três anos.

Cerca de 226 milhões de euros, mais de metade do valor total dos investimentos, irão para Sines, onde será criada uma base de operações de apoio a serviços relacionados com a indústria do petróleo e do gás natural. O projeto é promovido pela empresa Atlantikfuror, instalada a 10 de abril de 2013, que se dedica ao aluguer de navios e à prestação de serviços de apoio para atividades marítimas offshore. Serão criados 150 postos de trabalho.

O segundo projeto a receber uma verba mais elevada será em Aljustrel. A Almina, uma empresa mineira, irá receber quase 45 milhões para explorar as antigas minas de cobre e criará 20 novos postos de trabalho. A AMS-Br Star Paper, uma empresa situada em Vila Velha de Rodão e dedicada ao fabrico de papel e cartão, é a terceira na lista das empresas que vão receber mais dinheiro: pouco mais de 39 milhões de euros.

Em Nelas, a Luso Finsa, empresa dedicada à transformação de madeira, receberá quase 38 milhões de euros. A Aaditya, responsável pelo fabrico de álcool etílico, receberá quase 32 milhões de euros e criará 98 postos de trabalhos. A Sonae Indústria investirá quase sete milhões em Oliveira do Hospital e vai abrir apenas dois novos postos de trabalho. E, por último, a Brieftime, uma empresa da indústria alimentar, receberá um investimento de pouco mais de quatro milhões de euros e serão criados 30 postos de trabalho.

No total, estes projetos de investimento serão responsáveis por 1.784 postos de trabalho, dos quais 1.378 empregos serão mantidos, 406 serão novos empregos diretos e 60 são indiretos.

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