Desde 2011 que já é tradição. Este domingo, e no primeiro de cada mês, a Basílica do Palácio Nacional de Mafra recebe centenas de pessoas para um concerto a seis órgãos, um “ato cultural único no mundo”, nas palavras de Mário Pereira, diretor do Palácio Nacional de Mafra.

“É o 4.º ciclo de concertos. Os órgãos tocaram em 2010, depois de terem estado 200 anos sem tocar, e desde 2011 que decidimos iniciar os concertos”, explicou o diretor do Palácio, acrescentando que o que faz dos órgão de Mafra “um conjunto único é o facto de terem sido construídos ao mesmo tempo e de terem sido concebidos originalmente para tocar em conjunto”. De acordo com a informação disponibilizada no site do Palácio de Mafra, os atuais seis instrumentos, encomendados no período em que D. João VI era regente, foram construídos por dois importantes organeiros da altura — António Xavier Machado e Cerveira e Joaquim António Peres Fontanes — tendo sido terminados entre 1806 e 1807.

O concerto começará às 16 horas, terá a duração de uma hora e o reportório será diversificado mas serão tocadas, sobretudo, “peças clássicas e adaptações” escritas de propósito para os seis órgãos. “Cada órgão irá tocar uma peça, depois serão três peças a seis órgãos e o concerto terminará com uma sinfonia escrita de propósito para a Basílica do Palácio de Mafra”, contou Mário Pereira, acrescentando que o concerto será dado “por três organistas masculinos e três organistas femininas, uma das quais vem dos Açores”. João Vaz é o responsável pela direção artística e as peças serão interpretadas por Sérgio Silva (órgão do Evangelho), Isabel Albergaria (Epístola), David Paccetti Correia (S. Pedro d’Alcântara), Margarida Oliveira (Sacramento), Diogo Rato Pombo (Conceição) e Daniela Moreira (Santa Bárbara).

Os concertos seguintes, para os quais é necessário reservar bilhete através do telefone ou por email, realizam-se a 3 de agosto, 7 de setembro, 5 de outubro, 2 de novembro e 7 de dezembro.

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