Esta noite pode dormir menos uma hora. Investigadores americanos estão a rever a literatura científica sobre o sono e consideram que, depois de vários estudos sobre o tema, o ideal é que uma noite de sono seja composta por sete horas, e não oito como defendido até aqui. Nem mais nem menos. Continue a ler e perceba porquê.

“Vários estudos do sono concluíram que sete horas é o tempo ideal de sono e não oito, como se acreditava”, revela  o The Wall Street Journal. “As taxas de mortalidade e de morbidade são mais baixas com uma noite de sete horas”, defende Shawn Youngstedt, professor na Escola de Enfermagem e Inovação na Saúde da Universidade de Phoenix. “Oito horas tem-se demonstrado arriscado”, acrescenta.

O especialista defende o que estudos mais recentes sobre o sono têm vindo a demonstrar. E que os centros americanos de Controlo e Prevenção da Doenças estão a reunir, através de um grupo de especialistas e investigadores, de forma a reverem a literatura cientifica do sono e ajudarem a desenvolver novas recomendações. O trabalho, dizem, deverá estar pronto em 2015.

Recentemente, investigações concluíram que saltar uma noite completa de sono, mesmo que por 20 minutos, prejudica a performance e a memória no dia seguinte. Por outro lado,  dormir muito poderá estar associado a problemas de saúde como diabetes, obesidade ou doenças cardiovasculares. Logo, com maiores níveis de mortalidade.

Daniel F. Kripke, um professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia estudou, durante cinco anos, 1.1 milhões de pessoas que participaram num estudo alargado sobre o cancro. Quem disse que dormia entre 6.5 e 7.4 horas tinha uma taxa de mortalidade mais baixa que aqueles que dormiam muito.

Um outro estudo, que passou por gravar o sono de 450 mulheres durante uma semana e que voltou a estudar a amostra dez anos depois, concluiu que quem dormia menos de 5 horas e mais de 6.5 tinham uma taxa de mortalidade maior.

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