O valor médio de avaliação bancária na habitação teve um acréscimo de 1,1% no mês de junho, em relação ao mês de maio, fixando-se em 1.006 euros por metro quadrado para todo o país, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Foi a região de Lisboa que mais influenciou esta subida a nível nacional, com uma variação mensal de 1,4% em junho e um valor médio de avaliação bancária de 1.198 euros por metro quadrado, indica também o INE, no inquérito à avaliação bancária na habitação.

Já em termos homólogos, os valores registados em todo o país apresentam um decréscimo de 0,8% face a junho de 2013, o que representa uma aceleração da tendência face a maio, quando a redução homóloga tinha sido de 0,1%. O instituto destaca o Algarve e a Madeira como as duas regiões do país onde se assistiu a um maior decréscimo dos valores médios de avaliação bancária, respetivamente menos 4,4% e menos 4,9%. Pelo contrário, a região de Lisboa foi a única do país com um aumento deste indicador, apresentando uma variação de 0,1% face a junho de 2013.

Por tipo de alojamento, nos apartamentos os valores médios de avaliação subiram 1,7% em junho face a maio, para 1.048 euros por metro quadrado em todo o país, com subidas em quase todas as regiões. Na região de Lisboa (valor de avaliação de 1.195 euros por metro quadrado) e na Região Autónoma dos Açores (1.049 euros por metro quadrado) registaram-se as variações positivas mais acentuadas, de 1,9% e 3,5%, respetivamente.

Foi nos apartamentos T3 que os valores mais aumentaram entre junho deste ano e o mês anterior, com uma subida de 25 euros por metro quadrado, para 1.017 euros por metro quadrado. Já nos T2, o aumento foi de 0,2%, para 1.011 euros por metro quadrado. Já em termos homólogos, em junho os apartamentos registaram uma diminuição de 0,3% nos valores de avaliação em todo o país, com destaque para as regiões Centro (menos 2,6%) e Algarve (menos 3,8%).

Quanto às moradias, em todo o país os valores médios de avaliação registados em junho subiram para 934 euros por metro quadrado face a maio, o que se traduz num aumento de seis euros por metro quadrado. As maiores variações positivas sentiram-se na Região Autónoma da Madeira (4,3%), no Algarve (4,2%) e no Norte (1,7%), compensando as diminuições nas outras regiões do país, adianta o instituto.

Em termos homólogos, o valor médio de avaliação bancária das moradias decresceu 1,5% em junho. O maior contributo para esta descida veio da região do Alentejo, onde os valores caíram 4,8%, para 842 euros por metro quadrado.

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