O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje compreender as razões da greve de pilotos da TAP, marcada para 09 de agosto, apesar de não concordar com ela.

À margem da inauguração de um empreendimento turístico no Funchal, Alberto João Jardim afirmou que, apesar de ser contra greves em transportes, “até compreende” a paralisação marcada pelos pilotos da TAP.

O responsável considerou que a greve convocada é uma resposta “dos comandantes” à administração da companhia porque “estão aterrados” com o que os responsáveis “andam a fazer”.

Os pilotos da TAP decidiram avançar para a greve, como forma de contestar o agravamento das condições de trabalho e obrigar o acionista Estado a receber os sindicatos para discutir a situação da empresa.

Jardim considera que esta é uma forma “de obrigar o governo a tomar posição”, porque é da opinião que existe um mistério.

“O que é que estes tipos que estão à frente da TAP há não sei quantos governos, que poder têm, ou que poderes estão por detrás deles que nenhum governo tem coragem de lhes tocar?”, questionou.

Jardim recordou que no projeto de revisão constitucional apresentado pelos deputados eleitos pela Madeira, “procura-se acabar com a bandalheira que vai no país e que tem custado milhões aos portugueses e define-se quais são os sectores onde o direito à greve não deve ser permitido”, sendo que os transportes são um deles.

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