Areal extenso, água cristalina e altas temperaturas, um trio de circunstâncias que pede por constantes idas à praia. Caso ainda não tenha a lista completa no que aos acessórios diz respeito, tome nota de algumas propostas que vão tornar o seu verão (ainda) mais português. Dos biquínis inspirados em viagens às almofadas que prometem banhos de sol mais confortáveis, selecionámos algumas marcas nacionais para que nada lhe falte.
Papua
Marta Santos estudou gestão de marketing. No final do curso decidiu, juntamente com o namorado, dar corpo à palavra empreendedorismo. A Papua arranca em 2012 e, com ela, biquínis, triquinis e fatos de banho originais invadem o mercado. Os produtos são artesanais e passam pelas mãos de três costureiras, uma modista e uma designer, a própria Marta. A linha deste verão é constituída por 23 peças que variam entre tons pastéis, cores garridas, neons e texturas, mas o mote é só um — a ideia do voyageur está impressa em cada biquíni ou fato de banho. Os preços variam entre 69.90 e 85.80 euros.
Origama
A startup 100% portuguesa surgiu em 2012 e aposta, desde então, num produto-bandeira que é um verdadeiro dois em um. A Origama Chaise Longue, que na nova coleção chama-se Sun Seat (44.90 euros), é uma toalha em algodão e, ao mesmo tempo, uma cadeira de praia. A peça é suportada por um conjunto de estacas em madeira de pinho e é fácil de manusear e de transportar. Destaque ainda para o Wind Banner (59.90 euros) — as quatro estacas que o compõem possibilitam diferentes modos de utilização, do habitual para-vento à invulgar tenda.
Caia
Inês Fortunato é uma apaixonada pelo sol e pela areia. Foi nas idas à praia que se apercebeu de algo em falta: Inês queria uma almofada que não fosse feia, frágil e desconfortável. Como não encontrou um produto que a satisfizesse, meteu mãos à obra. Assim nasce a Caia, em maio de 2012, e com ela surgem almofadas de praia com padrões a servir diferentes gostos (21 euros por unidade, portes de envio gratuitos). As peças, cuja fórmula é à base de algodão plastificado e enchimento de polyester, apresentam um tamanho único — 30 cm por 20 cm — e são totalmente costuradas, pelo que é impossível abri-las. Em 2014 é tempo de upgrade: as almofadas podem agora ser transportadas ao ombro, ou fora da mala, graça ao cabo náutico que foi incluído no produto.
Triipi
O projeto tem poucos dias de vida — não é exagero, foi lançado em meados de julho. As almofadas Triipi (19.50 euros) são feitas em casa, à mão, e servem para dar mais conforto quando estiver a ler no sofá, na cama, mas também na piscina, no barco e… na praia. Rita O. Paulo é designer de comunicação gráfica e a criadora da marca recém-nascida de índole familiar (as filhas contribuem na área da comunicação e na financeira). Garante que os produtos que concebe são ergonómicos e versáteis: tanto o tamanho como o design foram pensados ao pormenor para criar almofadas leves e fáceis de transportar, que se adaptam ao suporte de leitura. Até agora, existem mais de 50 modelos com vários padrões à escolha. E de onde vem o nome? “Nasce da simbiose de três lados, tripé, trip (viagem) e tyyny, almofada em finlandês, cuja fonética se parece com tiny (pequenino)”, conta a nova empresária.
Péu
“O péu é um chapéu de sol português com muita pinta”, lê-se no respetivo site. As criadoras da marca, Joana Cruz e Rita Fonseca, gostam tanto de praia que, numa tarde de verão, surgiu a ideia de “decorar o local onde os amantes do sol põem os pés” — na areia, entenda-se. Os padrões disponíveis são escolhidos a dedo e, atenção, os modelos têm stock limitado. Na grande maioria dos casos há duas medidas disponíveis (1.40 m e 1.80 m), sendo que os preços variam entre 59.90 e 89.90 euros. Como a produção é feita mediante encomenda, o prazo de entrega mínimo corresponde a cerca de 15 dias úteis.
Reklusa
A Associação Projeto Reklusa nasceu em 2010, por iniciativa de duas voluntárias, no estabelecimento prisional de Tires. De lá para cá, prisioneiras estão encarregues de produzir vários acessórios de moda, dos sacos de praia e de desporto às bolsas de vários tamanhos. Os materiais utilizados são, sobretudo, reciclados, o que resulta em peças criativas e artesanais.