O ministro da Educação Nuno Crato, durante uma conferência de imprensa no Palácio das Laranjeiras, disse que os problemas e erros relatados por professores e sindicatos nas listas de colocação de docentes nas escolas divulgadas esta semana, “se existirem, serão corrigidos”.

Quando confrontado com perguntas relativas ao protesto de docentes na inauguração de uma escola em Viseu, motivado por alegados erros na colocação de professores e organizado pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), Crato desvalorizou a situação. “Há sindicatos dos quais esperamos sempre críticas, já sabemos. Há sempre críticas e há sempre pormenores que são pegados como sendo o fim do mundo. Não é o fim do mundo. Estamos no início do ano letivo, que está a decorrer com normalidade. Num sistema que é tão grande e que movimenta tantas escolas, tantos recursos, é possível que haja um erro ou outro, mas os erros são para ser corrigidos”, declarou. “Os erros que existam e que nos sejam comunicados, com certeza que serão corrigidos. O sistema tem mecanismos para corrigir esses problemas. Se existirem, serão corrigidos”, frisou ainda.

O primeiro-ministro e o ministro da Educação foram apupados por perto de uma centena de professores à entrada do novo centro escolar de Sernancelhe, distrito de Viseu. “Está na hora de o Governo ir embora” e “Educação é um direito, sem ela nada feito”, foram algumas das palavras de ordem dos professores presentes na manifestação.

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