A associação de defesa de consumidores, DECO, lançou nesta terça-feira uma iniciativa para promover descontos mais acentuados no preço dos combustíveis para quem se registar no site da organização. O objetivo é o de garantir ao maior número de consumidores um desconto superior aos que estão disponíveis no mercado e sem qualquer limitação ou fidelização, explica Vítor Machado, da DECO.

Hoje, a maioria dos combustíveis já é vendida com desconto, mas frequentemente há condições associadas. Nem sempre os preços mais baixos são imediatos, são diferidos ou transferidos para compras em outras organizações. Há também descontos com limites temporais ou de quantidade e os que estão dependentes de ser associado de uma organização ou cliente de uma instituição.

A iniciativa da DECO promete descontos para quem se registar no site, sem que isto implique qualquer obrigação ou fidelização. Embora o ponto de partida para a negociação coletiva seja a base de associados da DECO, não é necessário ser se sócio para aderir ao cartão dos descontos. Esta iniciativa parte de uma adesão já significativa, constituída pelos quase 400 mil associados da DECO, um número que dá já força a um processo de negociação com as petrolíferas. A finalidade é no entanto conquistar mais aderentes. O prazo para se registar termina a 30 de novembro.

Expectativa da DECO, avança Vítor Machado, é a de obter descontos mais significativos do que aqueles que estão atualmente disponíveis e que rondam os seis cêntimos por litro.

A primeira iniciativa do género com grande adesão foi o leilão de eletricidade promovido pela DECO em 2013 e repetido este ano.

A expectativa da DECO, avança Vítor Machado, é a de obter descontos mais significativos do que aqueles que estão atualmente disponíveis e que rondam os seis cêntimos por litro. A ideia de promover uma ação nos combustíveis já estava a ser trabalhada há algum tempo, mas a decisão de lançar agora não é alheia às notícias sobre a penalização do preço dos combustíveis a partir de 2015, devido a medidas de política fiscal e ambiental. Contas da indústria apontam para aumentos entre cinco e 6,5 cêntimos por litro.

O cartão para descontos avança para já nos combustíveis, mas a DECO admite alargar os benefícios da negociação coletiva a outros serviços, na área dos transportes e da mobilidade.

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