Não demorou muito tempo. Na terça-feira caiu a bomba: Marrocos não parava de bater o pé e, portanto, a Taça das Nações Africanas já não seria ali realizada. Três dias depois já há substituto. A Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou esta sexta-feira que escolheu a Guiné Equatorial para acolher a competição. E logo uma nação que, em julho, fora desqualificada da corrida à prova por jogar com um futebolista “não elegível” num encontro de qualificação frente à Mauritânia.

Graças à renúncia de Marrocos e ao surto do vírus do Ébola, o país resolveu candidatar-se à organização da prova. Era um de vários, como garantiu a CAF, na terça-feira. E acabou por ganhar a corrida, após Issa Hayatou, líder da entidade, se reunir com Teodoro Nguema Mbasogo, presidente da Guiné Equatorial.

O Comité Executivo da CAF, em comunicado, confirmou que “a Taça das Nações Africanas de 2015 terá lugar na Guiné Equatorial nas datas previstas [entre 17 de janeiro e 8 de fevereiro], e que a seleção nacional da Guiné Equatorial está qualificada para a fase final do torneio, uma vez que representa o país anfitrião”.

A fase final será disputada em quatro cidades: Malabo, Bata, Mongomo e Ebebiyin, e o sorteio para a fase de grupos da prova realiza-se a 3 de dezembro.

Esta será a segunda vez que o país se veste de anfitrião para a CAN, além de também ser a segunda ocasião em que um país com o português como uma das línguas oficiais acolhe a competição — depois de Angola o ter feito, em 2010.

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