As escolas portuguesas no estrangeiro tiveram média negativa (9,5 valores) nos exames nacionais do ensino secundário de 2014, sendo a Escola Portuguesa de Macau a mais bem classificada, com 11,5, segundo dados do Ministério da Educação. A média da classificação interna final nestes estabelecimentos de ensino é de 12,8 valores. A nota do exame conta 30 por cento para a nota final do aluno, que é atribuída numa escala de zero a 20 valores.

Macau, China, surge em primeiro lugar, com média de 11,5 valores em exame, num total de 166 exames, e 13,8 valores na classificação interna final. No ano anterior esta escola encontrava-se em segundo lugar no ranking elaborado pela agência Lusa a partir de dados fornecidos pelo Ministério da Educação.

Em segundo lugar está agora a Escola Portuguesa de Moçambique, que realizou 333 exames, nos quais obteve uma média de 10,5 valores. A classificação interna final foi de 12,9.

A Escola Portuguesa de Luanda, Angola, que ocupava a primeira posição, passou este ano para o terceiro lugar do ranking, embora tenha mantido a média de 2013 em exame: 10,4 valores, num total de 223 exames. A classificação interna final foi de 11,9 valores.

Segue-se o Instituto Diocesano de Formação João Paulo II, em São Tomé e Príncipe, com média de 9,8 valores em exame, num total de 102 exames, e de 12,7 na classificação interna final. A Escola Portuguesa do Lubango, Angola, realizou 37 exames, nos quais obteve uma média de 7,4 valores, apesar de a classificação interna final ser de 12,6 valores. Os resultados mais baixos continuam a ser registados nas escolas portuguesas de Dili, Timor-Leste, e da Guiné-Bissau.

Em Dili, realizaram-se 154 exames, com média de 6,3 valores, e a classificação interna final foi de 12,9 valores. Na Escola Portuguesa da Guiné-Bissau, houve 68 exames, com média de 5,1 valores. A classificação interna final foi de 12,8 valores. Estas escolas realizaram, no seu conjunto, 1.083 exames, resultando numa média global de 9,5 valores.

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