912kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Ursos, lobos e linces à solta na Europa

Este artigo tem mais de 5 anos

Os grandes carnívoros da Europa estiveram quase extintos em meados do século XX. Agora ocupam pelo menos um terço do território.

11 fotos

À medida que a população humana cresce na Europa e as habitações entram cada vez mais no espaço ocupado pela vida selvagem, os animais encontram maneiras de sobreviver nas cidades – há raposas em Londres, javalis em Berlim ou corujas em Lisboa, só para dar alguns exemplos. Mas cerca de um terço do território europeu tem neste momento capacidade para acomodar pelo menos um dos maiores carnívoros europeus – urso-pardo, lobo, lince e carcaju -, segundo um estudo publicado esta sexta-feira na Science.

“Mostrámos que cerca de um terço do continente europeu acolhe pelo menos uma espécie de grande carnívoro, com uma abundância estável ou crescente na maioria dos casos registados no século XXI. As razões para este sucesso global de conservação incluem legislação protetora [como diretiva Habitats], o apoio da opinião pública e uma variedade de práticas que permitiram que a coexistência entre estes grandes mamíferos e as pessoas fosse possível. A situação europeia revela que os grandes carnívoros podem partilhar a mesma paisagem”, conforme se lê no artigo.

Um regresso dos carnívoros, depois que quase se terem extinto em meados do século XX, não se fez sem conflitos. Como os conhecidos casos de conflito entre as populações humanas e os lobos-ibéricos em Portugal. O líder da equipa de 76 investigadores de 26 países, Guillaume Chapron, admite que os lobos podem ser vizinhos difíceis, como cita o Guardian.

1418916885_078247_1418916897_noticia_normal

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Distribuição dos grandes carnívoros (infografia El Pais, fonte Science)

“Não estou a dizer que é uma história de paz e amor – coexistência muitas vezes significa conflito – mas é importante gerir esse conflito, mantê-lo num nível baixo e resolver os problemas causados”, acrescentada o membro da Iniciativa para os Grandes Carnívoros da Europa (Large Carnivore Iniciative for Europe). “Não devíamos falar do conflito pessoas-predadores, temos conflitos entre pessoas sobre predadores. Estes animais são o símbolo das questões difíceis sobre a maneira como usamos a terra.”

Tirando o lince-ibérico, considerado o felino mais ameaçado do mundo, que tem sido alvo de programas de reprodução e que foi esta semana reintroduzido pela primeira vez em Portugal, estes grandes carnívoros estudados pela equipa de Guillaume Chapron não foram alvo de campanhas significativas de reintrodução – exceção para o lince-euroasiático.

Mais carnívoros na Europa |Create infographics

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.