Os professores contratados dos conservatórios públicos aprovaram uma greve para 9 de abril, entre outras iniciativas, para reivindicarem a contagem do tempo de serviço desde o início do ano letivo.

Os docentes alegam que foram colocados tardiamente por motivos alheios à sua vontade.

Dia 16 de março voltaram a reunir-se frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, e pediram audiências à tutela para tentar resolver o problema, anunciou a Federação Nacional dos Professores (FENPROF).

Do Ministério da Educação e Ciência (MEC) receberam hoje a resposta de que a situação ainda estaria “em apreciação para decisão futura”.

Os professores aprovaram uma resolução em que, além da paralisação do dia 9, estão decididas vigílias e um debate sobre a possibilidade de uma greve às avaliações no terceiro período.

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Em janeiro, estes professores manifestaram-se em frente às instalações do Ministério da Educação na avenida 5 de outubro, onde apresentaram os motivos do protesto.

Para acederem ao novo regime de vinculação, os professores têm de ser contratados durante cinco anos consecutivos para um horário completo durante o ano letivo, pelo que temem uma interrupção desse ciclo caso a contagem do tempo de serviço não corresponda ao início do ano escolar.

Este ano letivo, verificaram-se vários atrasos na colocação de professores devido a problemas técnicos associados à plataforma de recrutamento.